“Maria Santíssima é a obra prima da criação. Deus quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem
Ir. Alcidio Miranda, EP
– Ser vosso devoto, ó Virgem Santíssima, é uma arma de salvação que Deus dá, àqueles que quer salvar.” (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, de São Luis Maria Grignion de Montfort)
E foi assim que, cheios de entusiasmo pelas palavras do grande santo mariano, fiéis e membros do Apostolado do Oratório da Paróquia Nossa Senhora da Luz da cidade de Foz do Iguaçu, fizeram a solene consagração a Nossa Senhora. Uns a renovaram, outros a fizeram pela primeira vez.
A cerimônia deu-se em 26 de maio e foi celebrada pelo pároco, revmo. padre Ademar Oliveira Lins.
Veja fotos do dia.
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Veja aqui como fazer para ter o apoio e a orientação dos Arautos do Evangelho na realização do Curso Preparatório à Consagração a Nossa Senhora em sua paróquia.
Membros do Apostolado do Oratório de São Paulo e cooperadores dos Arautos do Evangelho fizeram um retiro espiritual inaciano na aprazível cidade de Serra Negra
Os Retiros Espirituais Inacianos, também conhecidos como Exercícios Espirituais, foram criados por Santo Inácio de Loyola, Fundador da Companhia de Jesus.
Santo Inácio partia do pressuposto de que, assim como necessitamos exercitar o nosso corpo para termos uma boa saúde, devemos também exercitar a nossa alma, por meio da oração, da meditação e da contemplação, para sermos espiritualmente sadios.
Nesse sentido realizou-se, de 25 a 27 de maio num hotel fazenda em Serra Negra, o Retiro Espiritual pregado por Sacerdotes Arautos para Terciários e membros do Apostolado do Oratório.
O local, em meio à bela vegetação das montanhas, presta-se muito ao recolhimento. Retirarmo-nos dos afazeres e preocupações do dia a dia para, em um clima de silêncio e reflexão, meditarmos nas grandes verdades que dizem respeito à nossa salvação eterna e ao nosso relacionamento com Deus, fim último e supremo da nossa existência.
É a ocasião em que, com as luzes do Divino Espírito Santo, que fala no íntimo de nossos corações, analisamos a nossa vida, os nossos atos, identificamos nossos pontos fracos e fazemos propósitos firmes de emenda. Ocasião em que aproveitamos também para fazer uma boa confissão e assim pôr em ordem a nossa alma, confiantes sempre na infinita misericórdia de Deus e no auxílio de sua Mãe Santíssima.
Tudo isso feito na presença do Santíssimo Sacramento, que fica exposto durante todo o dia, desde o término da Missa da manhã até o início da Missa da noite.
III Mistério Luminoso
Anúncio do Reino e chamamento à conversão
O Coração que nos ama até o fim
Fonte de confiança inabalável
Cada um de nós possui um coração que pulsa dia e noite e discerne com clareza os próprios gostos e preferências. No entanto, quão diferente é o Coração adorável de Jesus, humano e, ao mesmo tempo, divino! Jamais qualquer movimento deste Coração destoará dos desejos da Santíssima Trindade.
Uma vez criado, uniu-Se aos planos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo tinham para Ele, e manifestou a Deus o mais perfeito e sublime amor, penetrado de respeito, adoração e submissão.
Um Coração feito de amor ilimitado, que conhece nossas misérias e debilidades, Ele tudo tolera, compassivo, sem nunca diminuir seu amor, apesar das inúmeras ocasiões em que Lhe damos motivo para isso.
Oração Preparatória
Ó Coração Imaculado de Maria, fornalha ardente de amor ao Sagrado Coração de Jesus, alcançai-nos as graças necessárias para bem meditarmos neste luminoso mistério de nossa Fé, considerando o infinito amor que o Coração de vosso Divino Filho tem por todos e cada um de nós.
Fazei, ó Mãe, com que saiamos desta meditação mais agradecidos a este amor divino e mais decididos a correspondermos plenamente a ele. Amém.
clique na foto acima e baixe o texto completo da meditação
Em relação à Sagrada Comunhão, o que será mais importante: a preparação ou a ação de graças?
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
É claro que ambas são fundamentais, mas há razões para distinguir, valorizar e hierarquizar cada uma das duas situações.
O célebre e douto teólogo dominicano contemporâneo Frei Antonio Royo Marín, nos dá a resposta.
Em seu livro publicado pela Biblioteca de Autores Cristianos (BAC) que leva o sugestivo título “Ser ou não ser santo… Esta é a questão”, diz Royo Marín citando ao seu mestre, São Tomás:
“Para o grau de graça que nos aumentará o sacramento por si mesmo (ex opere operato**) é mais importante a preparação que a ação de graças depois de tê-lo recebido; porque esse efeito ‘ex opere operato’ o produz o sacramento uma só vez, no momento de recebê-lo e, por isso mesmo, está diretamente relacionado com as disposições atuais da alma que se aproxima para comungar, não pelas que possam se ter depois”.
O que a primeira vista poderia parecer demasiado sutil ou técnico, se compreende facilmente dando um exemplo.
Quando vamos receber em nossa casa a um visitante importante, dispomos as coisas da melhor maneira possível: a limpeza cuidadosa, a ordem da sala, tudo organizado para que quem nos honra com a visita se sinta à vontade, e tenha a melhor impressão. Devemos pensar nos detalhes, como um bom presente floral e até, eventualmente, a concessão de um presente para que a visita leve uma recordação indelével daquele dia.
Como receber em casa a um Chefe de Estado, por exemplo, com descuido e precipitação? Não é possível!
Pelo fato de chegar até nós, essa hipotética pessoa ilustre nos privilegia. Se valorizamos o gesto de quem assim nos dignifica, o hóspede ficará plenamente satisfeito… e o anfitrião também!
Agora, apliquemos o caso não a um soberano da terra ou a um presidente eleito democraticamente… Pensemos no Rei dos reis e Senhor dos senhores, criador e dono de tudo o que existe.
O encontro com Jesus se dá em plenitude durante a comunhão sacramental. Também se realiza um encontro, ainda que de outra forma, na visita que se faz em sua capela de adoração ou junto ao sacrário onde está sempre à nossa espera. As disposições para recebê-lo ou para visitar-lhe são basicamente as mesmas; sim, porque é o mesmo Senhor que vem até mim e ao qual vou à sua presença.
No fato de recebê-lo, serei o anfitrião e Ele será meu hóspede. E no tempo em que vou adorar-lhe, o anfitrião será Ele, e eu o visitante a quem condescende dar audiência. Em ambos encontros, sucede um acontecimento de máxima transcendência. Daí, a importância de dispor-me da melhor maneira possível para o encontro que será o mais importante do dia… ou até da vida.
Quanto a ação de graças, é claro que será tanto melhor feita, quanto a disposição prévia a recebê-la tenha sido cuidadosamente elaborada. É lógico.
Lastimosamente, não é assim como habitualmente os fiéis percebem um encontro com o Senhor na Eucaristia. Porque em geral, em relação à comunhão sacramental, se dá mais importância à ação de graças que à preparação. Com efeito, se chega junto ao Santíssimo apressadamente, trazendo em nossa bagagem uma boa dose de agitação, afãs mundanos e muita superficialidade.
E somente depois do maravilhoso momento do encontro, recomeçamos a pensar (se é que verdadeiramente caímos em si…) no sucedido. Então, é a hora em que chovem os pedidos ou de manifestar o que queremos dizer-lhe ao Senhor; quase que valorizando mais nossas prioridades pessoais que o fato de ter-lhe acolhido e de ser Ele quem é!
Se não preparamos devidamente o encontro e começamos a relação sem dar-lhe todo o devido valor, provavelmente o colóquio será demasiado pobre…
O valor da preparação e da ação de graças em relação ao encontro com o Senhor na Eucaristia, nos faz pensar na imagem que usa Jesus, quando nos ensina no Evangelho que devemos construir uma casa sobre a rocha e não sobre areia (Lc. 6, 48-49).
Uma comunhão baseada sobre a rocha, é a que se vai preparando. Aquela descuidada, sem delicadeza nem afeto, é a que se faz sobre areia: a Fé é avarenta e não motiva a adoração. A humildade é superficial, nada concorde com a aclamação “Senhor, não sou digno de que entreis em minha casa”.
Não se mede o tamanho infinito do amor que aninha o Coração de Cristo. E, claro, a pouca fome e sede de união e de comunhão, não somente indispõem ao adorador, mas entristece ao que tanto amou aos homens e não encontrou neles mais que ingratidão, segundo a queixa do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarita Maria.
É claro que ninguém jamais estará à altura de um encontro com Nosso Senhor. Mas já que Ele veio pelos pecadores e pelos enfermos (Lc 5, 31-32), há que confessar-se doente e culpado, e dizer como o leproso do Evangelho: “Senhor, se queres, podes limpar-me” (Lc 5, 12).
Ao acolher ao Senhor, digamos que lhe esperávamos com ânsias e que lhe amamos muito. O que Ele nos diga ou obre, não depende de nós; isso é coisa dEle.
Na realidade, a preparação e a ação de graças deveriam ocupar as vinte e quatro horas do dia, fazendo assim de nossa vida uma homenagem ininterrupta a Jesus presente na Eucaristia. Não é outra coisa o que se pede ao Espírito Santo na Oração Eucarística número III do Missal Romano: “Que Ele nos transforme em oferenda permanente”.
Assunção, maio de 2018
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*Conselheiro de Honra da Federação Mundial das Obras Eucarísticas e da Igreja.
**Os sacramentos produzem seu efeito ex opere operato (“pela obra realizada”) por sua própria virtude, quando devidamente ministrados e recebidos.
O misterioso pranto nos mostra a Virgem de Fátima a chorar sobre o mundo contemporâneo, como outrora Nosso Senhor Jesus Cristo chorou sobre Jerusalém. Lágrimas de afeto terníssimo, lágrimas de dor profunda, na previsão do castigo que virá
No já longínquo ano de 1972, nos Estados Unidos, na cidade de Nova Orleans, uma Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima chorou, derramando abundantes lágrimas de Mãe.
Na ocasião, mais precisamente no dia 06 de Agosto de 1972, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, Mestre do Fundador dos Arautos do Evangelho, publicou um artigo na Folha de São Paulo, sob o mesmo título que inserimos acima, comentando o ocorrido e, estabelecendo uma magnífica correlação entre as lágrimas de Nossa Senhora e o cumprimento das Profecias de Fátima.
Assim se expressou Dr. Plinio:
“Os antecedentes do fato são conhecidos. No ano de 1917, Lúcia, Jacinta e Francisco tiveram várias visões de Nossa Senhora em Fátima. A autenticidade dessas visões foi confirmada por vários prodígios no sol, atestados por toda uma multidão reunida enquanto a Virgem se manifestava às três crianças
Em termos genéricos, Nossa Senhora incumbiu os pequenos pastores de comunicar ao mundo que estava profundamente desgostosa com a impiedade e a corrupção dos homens. Se estes não se emendassem, viria um terrível castigo, que faria desaparecer várias nações. A Rússia difundiria seus erros por toda a parte. O Santo Padre teria muito que sofrer.
O castigo só seria obviado se os homens se convertessem, se fosse consagrada a Rússia e o Mundo ao Imaculado Coração de Maria e se se fizesse a Comunhão reparadora dos primeiros sábados de cada mês (…)
O misterioso pranto nos mostra a Virgem de Fátima a chorar sobre o mundo contemporâneo, como outrora Nosso Senhor chorou sobre Jerusalém. Lágrimas de afeto terníssimo, lágrimas de dor profunda, na previsão do castigo que virá.
Virá para os homens do século XX, se não renunciarem à impiedade e à corrupção. Se não lutarem especialmente contra a autodemolição da Igreja, a maldita fumaça de Satanás, que no dizer do próprio Paulo VI, penetrou no recinto sagrado. (…)
Mas, dirá alguém, esta não é uma meditação própria para um domingo. – Não é preferível – pergunto – ler hoje este artigo sobre a suave manifestação da profética melancolia de nossa Mãe, a suportar os dias de amargura trágica que, a não nos emendarmos, terão que vir?
Se vierem, tenho por lógico que haverá neles, pelo menos, uma misericórdia especial para os que, em sua vida pessoal, tenham tomado a sério o milagroso aviso de Maria
É para que minhas leitoras, meus leitores, se beneficiem dessa misericórdia, que lhes ofereço o presente artigo…”(1)
Passados quase 50 anos daquela extraordinária lacrimação de Nossa Senhora, sem que a humanidade tivesse se esforçado para buscar a conversão, ao contrário, tendo se afundado ainda mais num mar de pecados, eis que a Mãe de Deus se manifesta, novamente, a seus filhos.
Com efeito, a Agência de Notícias Gaudium Pressinforma que, “recentemente, no dia 25 de abril p.p, na Casa de Formação dos Arautos do Evangelho, em S. José Pinula, nas proximidades da cidade da Guatemala, dos olhos virginais de uma Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima correram abundantes lágrimas.
De si, o fato já é completamente extraordinário.
E se tivesse ficado por aqui, já seria suficiente para comover o coração de qualquer fiel. Mas os sinais do Céu não pararam. Também em San José, da Costa Rica, na Casa dos Arautos do Evangelho, se repetia idêntico fenômeno.
Uma imagem peregrina começara a verter abundantes lágrimas.
Uma extraordinária lacrimação ocorreu também num quadro da Mãe do Bom Conselho no dia 26 de abril, celebração da sua festa litúrgica, também na Costa Rica, na casa dos Arautos do Evangelho, e na Guatemala uma imagem de São José verteu copiosas lágrimas.
Na Espanha, foi uma pequenina imagem de Nossa Senhora de Fátima, adquirida no Santuário de Fátima, em Portugal, por uma menina que frequentava os programas de formação do ramo feminino dos Arautos de Evangelho, que durante a viagem de regresso verteu lágrimas de sangue.
No total, são já 11 imagens que derramaram lágrimas em abundância”.
Estes fatos extraordinários são a prova irrefutável do Amor e da Misericórdia de Maria Santíssima para com seus filhos!
O mês de maio, mês de Maria, foi o momento escolhido para centenas de membros do Apostolado do Oratório entregarem-se a Santíssima Virgem como escravos de Amor
Ir. Alcidio Miranda, EP
Neste ano em que comemoramos 101 anos das Aparições da Mãe de Deus em Fátima, a devoção a Nossa Senhora vem crescendo cada vez mais no coração dos fiéis.
Isso se pôde notar nas comemorações do 13 de Maio em diversas cidades e igrejas, tanto no Brasil, quanto no mundo, como também no desejo de realizar a Consagração como escravo de amor a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luis Maria Grignion de Montfort.
E foi o que fizeram os fiéis da cidade de Cachoeira Paulista/SP, na Paróquia São Sebastião do revmo. pároco, Pe. Rivelino Nogueira no dia 12 de maio.
E também os paroquianos da Paróquia São João Batista, na cidade de Joanópolis/SP, do revmo. pároco Pe. Emerson Aparecida da Silva no dia 13 de maio.
Veja aqui como realizar em sua paróquia o Curso Preparatório de Consagração, promovido e ministrado pelos Arautos do Evangelho