Os Arautos do Evangelho e os membros do Apostolado do Oratório da Diocese de Nova Friburgo/RJ realizaram sua primeira peregrinação ao Santuário Diocesano do Santíssimo Sacramento, em Cantagalo, no dia 22 de outubro.
Entoando cantos Eucarísticos e com grande emoção, os peregrinos transpuseram a Porta Santa no intuito de receber a Indulgência Plenária do Ano Santo da Misericórdia.
A programação no templo teve início com um período de orações e recolhimento diante do Santíssimo Sacramento. Logo após, o Responsável pelos Arautos e Mestre de Cerimônias da Diocese, Pe. Lourenço Ferronatto, EP, celebrou a Santa Missa, sendo auxiliado pelo Diácono Transitório Fabrício Salomão.
Em sua homilia, o sacerdote ressaltou a necessidade do cristão crescer na fé e no amor a Jesus Eucarístico, pois no dia do encontro com Deus será de grande valia as horas que cada um passou de joelhos diante do Santíssimo Sacramento.
Os Arautos do Evangelho estão instalados na Diocese de Nova Friburgo há 15 anos e, desde então, propagam a devoção a Nossa Senhora por meio do Apostolado do Oratório “Maria Rainha dos Corações”.
Quem ainda não teve o seguinte pensamento: “Será que Deus ouvirá a minha oração? Será que Ele me perdoará? Afinal sou pecador, reincidente e tão cheio de defeitos. Será que mereço a misericórdia dEle? Haverá uma solução para minha situação? E com essas dúvidas ficamos em risco de cair na pior das tentações: o desânimo
Ouçamos no áudio abaixo Dr. Plinio tratando sobre isso e nos indicando a resposta, a qual ele mesmo obteve quando menino, e que já descrevemos em post anterior, onde ele nos conta a graça imensa que recebeu e que o deixou “calmo para a vida inteira”
“para salvar as almas, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração”
Em 2017 comemoraremos o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, nas quais a Santa Mãe de Deus advertiu o mundo sobre os dramas e castigos que o ameaçavam se os homens não se voltassem sinceramente a Deus. Não podia ser mais atual essa mensagem.
Como meio de desagravar o seu Imaculado Coração por tantos pecados, sacrilégios e indiferenças que continuamente se cometem, Ela veio pedir também a Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados, prometendo graças insignes aos fiéis que praticarem essa devoção
Com esse intuito, o Apostolado do Oratório realiza, incentiva e apoia, desde sua fundação há 16 anos, a prática dessa devoção, o que já ocorre em mais de oitocentas paróquias por todo o Brasil.
Gostaríamos de ter espaço neste blog para descrever em detalhes sobre a devoção em cada uma dessas paróquias, mas isto é impossível. Entretanto, destacamos aqui como exemplo, o relato do casal de terciários dos Arautos do Evangelho, srs. Ruy Hudson e sua esposa Nivea, os quais vem há 14 anos, mantendo e realizando ininterruptamente esta devoção na paróquia São Benedito em Itaperuna/RJ, diocese de Campos.
Deixamos nossos cumprimentos a todos os coordenadores e coordenadoras que tão valorosamente se desdobram em dedicação, esforços, paciência e, sobretudo, orações para realizar em suas comunidades a devoção do Primeiro Sábado. Não resta dúvida que a Virgem Santíssima saberá socorrer e amparar estas almas que tanto se empenharam em atender, divulgar e propagar seu pedido.
Fazemos também votos de que essa devoção se espalhe e multiplique por todo o Brasil, paróquias e casas. E você caro leitor, caso tenha interesse em conhecer melhor e iniciar a prática dessa devoção, entre em contato conosco.
Veja abaixo algumas fotos destas cerimônias realizadas no último primeiro sábado pelo Brasil.
Outubro é o mês do Rosário, mês de Nossa Senhora Aparecida, é o mês onde não faltam referências a Bem Aventurada Virgem Maria. Por isso, publicaremos aqui uma breve coletânea de textos¹, onde Dr. Plinio explana como começou e cresceu em sua alma a devoção a Nossa Senhora. Desejamos a todos que a leitura dessas linhas façam aumentar em nós o amor, a confiança e a certeza do auxílio d’Aquela que foi eleita, desde toda eternidade, para ser a Mãe de nosso Salvador e Mãe nossa
“Salvai-me, Rainha!”
No domingo de manhã Plinio saiu de casa muito cedo e dirigiu-se ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus para a Missa. (…) Ao entrar na igreja, não havendo lugar livre nos bancos da nave central, ele permaneceu à direita, no fundo. Por coincidência, dali se via à distância uma imagem branca de Nossa Senhora Auxiliadora.
Na sua aflição, Plinio começou a rezar uma das orações que sabia de memória: a Salve Rainha. Ora, sem conhecer o significado da saudação latina salve, ele imaginava tratar-se de um pedido para ser salvo. Então, suplicou o auxilio d’Ela, dizendo:
– Salve Rainha!
E para ele o sentido da prece era “Salvai-me! Salvai-me, porque minha situação é terrível!”
Ao pronunciar as palavras “Mãe de Misericórdia”, sentiu-se olhado com imensa maternalidade e teve em seu interior uma impressão de apoio e amparo, reconhecendo imediatamente quem era Aquela à qual se dirigia: a Mãe das mães, a Mãe por excelência, misericordiosa em extremo, a tábua de salvação! (…) Numa intuição rápida pensou: “A bondade d’Ela é muito superior à de mamãe! Esta é a Mãe de minha mãe, o suprassumo do que ela é, a arqui-Mãe!”
E continuou: “Vida, doçura, esperança… Ela tem vida, Ela dá a vida! E que doçura! A doçura da Da. Lucília é tal que não há termos para descrevê-la, mas se ela é doce, Nossa Senhora é ainda mais doce! Esperança! N’Ela eu posso esperar, mais do que em minha mãe! É a solução para os meus problemas”.
Nesse momento, a imagem da Santíssima Virgem parecia sorrir-lhe, cheia de carinho. Tocado no fundo da alma por uma graça mística, ele experimentou em si o amor de Nossa Senhora e o quanto estava Ela disposta a perdoá-lo, reconduzi-lo ao bom caminho, dar-lhe forças e fazer por ele o inimaginável. Plinio também recebeu a confirmação de que perseveraria na fidelidade e na virtude, apesar de sua fraqueza: doravante não haveria mais nenhum desvio de sua parte, pois Ela o manteria.
Era como se escutasse a voz de Nossa Senhora dizendo-lhe: “Meu filho, não se preocupe, não se pertube, esqueça o que aconteceu, porque Eu arranjo essa situação. Tudo está resolvido”. E fazia-lhe uma promessa, dando a certeza de sua proteção maternal: “Eu lhe dou a garantia: nunca o abandonarei, jamais o deixarei só. Eu o acompanharei passo a passo, assistindo-o durante toda a vida. Sempre o protegerei e o levarei a cumprir sua vocação até o fim!” E tal manifestação lhe conferia uma extraordinária fortaleza, bem como uma enorme calma, toda fundada na confiança n’Ela.
O início de um relacionamento filial com Nossa Senhora
Mais tarde disse Dr. Plinio a respeito desse dia: “Minha devoção a Ela, entranhada, filial e fervorosa, começou nessa ocasião e eu devo a mamãe, cuja severidade me atirou nos braços de Nossa Senhora. Foi preciso receber um bom e merecido susto, para que meus olhos se abrissem e eu compreendesse por inteiro a bondade e a misericórdia d’Ela, numa espécie de contato pessoal, indefinível e indescritível, como se eu tivesse, de fato, conhecido Nossa Senhora. A partir desse dia, Ela estabeleceu comigo uma relação de bondade e eu jamais perdi a confiança n’Ela. Fiquei calmo para a vida inteira, pois fosse o que fosse, uma vez que me sentia envolvido por essa misericórdia, podia descansar”.
Perda e encontro do Menino Jesus no Templo Procuremos Jesus na oração e nos seus ensinamentos
Composição de lugar
Façamos nossa composição de lugar imaginando um salão do Templo de Jerusalém na época do Menino Jesus, com altas colunas, arcos e bancos de pedra onde se sentam vários doutores da Lei, vestidos com suas longas túnicas. Admirados, eles olham para o Menino Jesus que se encontra no centro do salão, respondendo a todos. Atrás dos doutores vemos muitas pessoas do povo que acompanham a cena, também admiradas. De repente, no meio destas surgem Nossa Senhora e São José, surpresos e aliviados por encontrarem o Filho de Deus.