O verdadeiro cumprimento da Lei está no que dizem os fariseus?

VI Domingo do Tempo Comum

A Liturgia deste domingo nos mostra que o Messias não veio abolir nem diminuir a Lei, e sim dar-lhe pleno cumprimento. Ora, diz-nos São Paulo que ninguém se justifica pela prática da Lei, mas só pela fé em Jesus Cristo. Como resolver esta aparente contradição?

Mons. João S. Clá Dias

27 Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28 Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29 Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30 Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno. 31 Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32 Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério. 33 Vós ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34 Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo Céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela Terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. 36 Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37 Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do maligno” (Mt 5, 17-37).

Cristo é a plenitude da Lei

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17 “Não penseis
que vim abolir a Lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para
dar-lhes pleno cumprimento”.

De tal forma Jesus abstraía de algumas normas farisaicas, que muitos poderiam imaginar ter vindo Ele revogar a Lei Mosaica, substituindo-a por outra. Os doutores da Lei, por exemplo, proibiam o contato com os pecadores e publicanos, enquanto o Divino Mestre ia jantar em casa deles. Rompia também os preceitos farisaicos do sábado, permitia que seus discípulos omitissem as abluções rituais antes da refeição e afirmava não estar a impureza nos alimentos, e sim no coração. Tudo isso poderia dar a impressão de ser Ele um laxista disposto a abolir as antigas práticas, excessivamente rigorosas.

O Decálogo é um reflexo do Criador

Sem ignorar essa objeção dos seus ouvintes, começa Jesus por mostrar-lhes não ser a Boa-nova “uma doutrina de facilidades e uma religião a preços promocionais, menos ainda uma anarquia ou um rompimento revolucionário com o passado de Israel”. Pelo contrário, Ele vai edificar o Evangelho “sobre os antigos fundamentos, e da Lei divina nada passará, a menos que se diga que um botão de rosa acaba quando a flor desabrocha, ou que um esboço traçado a lápis é suprimido quando a pintura definitiva vem completá-lo, fixá-lo para sempre”.

Em que consiste, então, o “pleno cumprimento” anunciado pelo Messias?

A Antiga Lei era, segundo São Tomás, a da sombra, pois apenas figurava com alguns atos cerimoniais e prometia por palavras a justificação dos homens. A Nova, entretanto, é a da verdade, porque realiza em Cristo tudo quanto a Lei Antiga prometia e figurava. Ou seja, a Lei Nova realiza a Antiga enquanto supre o que faltara a esta.

Nosso Senhor não é só o Autor da Lei, mas também a Lei viva. Assim como dizemos que “o Verbo Se fez carne” (Jo 1, 14), podemos afirmar que “a Lei de Deus Se fez carne e habitou entre nós”. No Divino Mestre se encontram os Dez Mandamentos no estado de divindade, pois, o que fez Ele na sua vida terrena senão praticar a todo momento o Primeiro Mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas”?

Nessa perspectiva, fácil é vermos no Decálogo um reflexo do Criador, compreendermos a beleza que existe nos seus preceitos e acatá-los com amor, de modo a criar em nossa alma a aspiração de cumpri-los com integridade, como meio de nos aproximarmos de Deus.

Decálogo e moral de situação

18 “Em verdade, Eu vos digo: antes que o Céu e a Terra deixem de
existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que
tudo se cumpra”.

Os adeptos da chamada “moral de situação” defendem a mutabilidade dos princípios éticos em função do contexto no qual são eles aplicados. Segundo essa filosofia, se os costumes evoluem ao longo dos tempos, o mesmo deve ocorrer com as normas morais. Ou então, mesmo admitindo serem elas universais e perenes, deve-se evitar sua aplicação de forma absoluta nas situações concretas, reduzindo seu valor ao de meras orientações a serem ponderadas em função das circunstâncias do momento.

Ora, a Lei sintetizada nos preceitos do Decálogo é absoluta e permanente, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica: “Visto que exprimem os deveres fundamentais do homem para com Deus e para com o próximo, os Dez Mandamentos revelam, em seu conteúdo primordial, obrigações graves. São essencialmente imutáveis, e sua obrigação vale sempre e em toda parte. Ninguém pode dispensar-se deles”.

Por conseguinte, aquilo que era pecado quando Adão e Eva saíram do Paraíso, sê-lo-á também até o último dia, quando for morto o Anticristo e vier o fim do mundo.

O pecado de escândalo

19 “Portanto, quem desobedecer a um só destes Mandamentos,
por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os
praticar e ensinar, será considerado grande no Reino dos Céus”.

Ora, pior que desobedecer aos preceitos da Lei divina é criar ou propagar uma doutrina que convide a transgredi-los. Quem assim procede perde, sem dúvida, a graça de Deus e, caso não se emendar, “será considerado mínimo no momento do Juízo; ou seja, será reprovado, será o último. E o último cairá inexoravelmente no inferno”.

A “justiça” dos fariseus

20 “Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a
justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no
Reino dos Céus”.

Os escribas e fariseus conheciam a Lei em sua perfeição e sabiam pesar cada ato em função dela. Apresentavam-se como a “lei viva”, mas era justamente isto o que não se podia afirmar deles.

Como já foi dito acima, sua justiça fundava-se nas exterioridades. “Quanto ao repouso sabático, haviam eles multiplicado as interdições, entrando nos mais ínfimos detalhes. Sobre a questão das impurezas, deram livre curso à imaginação e acrescentaram à legislação mosaica as mais minuciosas prescrições”.

Jesus nos adverte aqui ser indispensável, para entrar no Reino dos Céus, praticar uma virtude “maior” que a dos fariseus e mestres da Lei. Ou seja, não se prender às exterioridades, nem fazer enganosas racionalizações, mas cumprir de fato em sua integridade, amorosamente, os Dez Mandamentos.

Jesus condena a moral farisaica

Nos versículos seguintes, Nosso Senhor utiliza várias vezes as expressões “Vós ouvistes…” e “Eu vos digo…”, para confrontar esta moral de exterioridades com a verdadeira moral. Cristo, Ele mesmo, é a Palavra eterna, posta aqui em contraposição à palavra dos fariseus. A Lei Antiga e imutável vai ser levada agora até as últimas consequências, denunciando as interpretações errôneas daqueles que se apresentavam diante do povo como “mestres” infalíveis.

Participação no pecado de homicídio

21 “Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem
matar será condenado pelo tribunal’. 22 Eu, porém, vos digo: todo
aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem
disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem
chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23 Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e
aí te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa
a tua oferta aí diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o
teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta”.

Os fariseus consideravam o homicídio um pecado gravíssimo, mas não reputavam ser falta moral encolerizar-se com o irmão, ou dizer-lhe toda espécie de desaforos.

Nosso Senhor mostra-lhes que quem age assim também será réu no dia do Juízo, pois, ao se deixar levar deste modo pelo ódio, ele já encetou as vias conducentes ao homicídio, participando em certa medida desse crime e merecendo, por isso, análogo castigo.

Mais ainda. Com sua palavra e exemplo, ensinou Jesus que na Nova Aliança o relacionamento entre os homens deve, pelo contrário, pautar-se pelo respeito, consideração e estima, de forma a não dar ocasião a qualquer queixa recíproca.

Preparemo-nos para o dia do Juízo

25 “Procura reconciliarte com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26 Em verdade Eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

O “adversário” de que fala Nosso Senhor neste versículo simboliza, sob certo prisma, Ele mesmo: o Bem substancial do qual nos tornamos inimigos ao pecar.

O mais necessário e urgente, portanto, é procurar primeiro nos reconciliar com Ele, reconhecendo as nossas faltas, pedindo perdão por elas e fazendo firme propósito de doravante não nos desviarmos das retas vias do Redentor. Pois, cedo ou tarde, terminará nossa peregrinação terrena e compareceremos diante do Supremo Juiz, que pronunciará uma sentença justíssima e inapelável. Se nesse dia nosso Divino Adversário ainda tiver algo a declarar contra nós, a dívida será saldada, na melhor das hipóteses, no fogo do Purgatório, do qual não se sai sem pagar até o último centavo.

Trata-se de agir com total integridade no caminho rumo ao derradeiro julgamento. De nada valerão racionalizações com as quais burlamos nossa consciência, porque jamais será possível ludibriar a Deus. Ele está dentro de nós e nós estamos dentro d’Ele. Tudo se faz em sua presença, e todos os nossos atos virão à tona no dia do Juízo Final para serem conhecidos pela humanidade e pelos Anjos.

Vigilância e fuga das ocasiões

27 “Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28 Eu,
porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o
desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.
29 Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o
e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus
membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30 Se a
tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para
longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do
que todo o teu corpo ir para o inferno”.

A Lei de Moisés condenava o adultério e castigava-o com a morte (cf. Lv 20, 10). Mas a moral farisaica, fundada em ritos e exterioridades, em nada se importava com a lascívia dos olhares ou dos maus desejos.


“Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração”: refere-Se aqui Nosso Senhor ao Nono Mandamento do Decálogo, o qual condena também o pecado interior: “Não cobiçarás a mulher do teu próximo” (Dt 5, 21).

Logo a seguir, o Divino Mestre frisa a radicalidade com que devem ser praticados os Mandamentos, exortando-nos a levar até os últimos extremos o princípio da fuga das ocasiões de pecado. “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mt 26, 41), dirá Ele no Horto das Oliveiras. A oração é indispensável, mas não suficiente: é também necessário vigiar e afastar-se completamente daquilo que conduz ao pecado, sobretudo em matéria de castidade.

Uma concessão temporária em desacordo com a lei natural

31 “Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe
uma certidão de divórcio’. 32 Eu, porém, vos digo: Todo aquele
que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união
irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa
com a mulher divorciada comete adultério”.

Moisés estabeleceu no Deuteronômio que “se um homem, tendo escolhido uma mulher, casar-se com ela, e vier a odiá-la por descobrir nela qualquer coisa inconveniente, escreverá uma letra de divórcio, lha entregará na mão e a despedirá de sua casa” (24, 1). Ora, as interpretações laxistas dessa passagem bíblica deram margem a escandalosos abusos, a ponto de ser o divórcio, segundo o Cardeal Gomá, “um mal gravíssimo do povo judeu, no tempo de Jesus”.

Com efeito, explica Fillion: “As palavras ‘coisa inconveniente’ utilizadas pelo Deuteronômio eram de si vagas. Mas tinham recebido de Hilel e dos de sua escola uma interpretação escandalosa, que abria de par em par as portas para a paixão. Admitiam que a mulher, mesmo fidelíssima, podia ser despedida por qualquer motivo ou, digamos melhor, por qualquer frívolo pretexto. Um prato mal preparado, a vista de uma mulher mais formosa — atreviam-se a dizer os rabinos — eram razão para o divórcio”.

Acrescia-se a isto o fato de o divórcio não ser conforme à lei natural. Como mais adiante afirmará o próprio Nosso Senhor, tratava-se de uma concessão temporária feita por Moisés devido à dureza de coração dos hebreus, “mas no começo não foi assim” (Mt 19, 8).

Comenta a este propósito São Cromácio de Aquileia: “Com razão, nosso Senhor e Salvador, eliminada aquela permissão, restaura agora os preceitos de sua antiga constituição. Ordena, pois, conservar como lei indissolúvel a união do matrimônio casto, mostrando que a lei conjugal estava instituída originariamente por Ele”.

A fé elimina o mau costume de jurar

33 “Vós ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás
falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34 Eu,
porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo Céu,
porque é o trono de Deus; 35 nem pela Terra, porque é o suporte
onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do
Grande Rei. 36 Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu
não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo”.

A Lei de Moisés, afirma o padre Tuya, “proibia expressamente o falso juramento, mas, ressalvado isso, a casuística rabínica fez um prodígio de subtilezas e distinções para justificar os juramentos”. No tempo de Jesus, o abuso de jurar a qualquer propósito alcançara um grau inacreditável, e isso O levou a condenar explicitamente, neste Sermão da Montanha, todo tipo de juramento: “Não jureis de modo algum”. Os três versículos do sintético texto de São Mateus, acima transcritos, indicam bem a gravidade desse mal.

Ocorria que, levados pelo orgulho, julgaram os fariseus haver maior honra e mérito em “fazer todas as coisas por Deus, obrigando-se por juramento”; e do preceito “não tomarás o nome de Deus em vão” deduziram, por uma interpretação forçada: “logo, tomarás o nome de Deus sempre que seja como garantia de algo que não seja falso”.

Entre os cristãos, pelo contrário, devem reinar a sinceridade e a confiança, fruto da retidão de almas habitualmente em estado de graça, conforme ensina Santo Hilário de Poitiers: “A fé elimina o costume frequente de jurar. Fundamenta na verdade a atividade de nossa vida e, rechaçando a inclinação para mentir, prescreve a lealdade tanto no falar como no ouvir… Portanto, quem vive na simplicidade da fé não precisa recorrer a juramentos”.

“Aprendei a chamar de pecado o pecado”

37 “Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que
for além disso vem do maligno”.

Nossa vida deve ser um perpétuo “sim” a tudo quanto Cristo espera de nós, e um firme “não” às propostas e sugestões do demônio. A isso nos convida o Papa João Paulo II: “Aprendei a pensar, a falar e atuar segundo os princípios da simplicidade e da clareza evangélica: ‘Sim, sim; não, não’. Aprendei a chamar de branco ao branco, e preto ao preto — mal ao mal, e bem ao bem. Aprendei a chamar pecado ao pecado, e a não lhe chamar libertação e progresso, ainda que toda a moda e a propaganda fossem contrárias”.

Não devemos fazer concessões em matéria moral

A leitura do Evangelho deste domingo nos reporta a um dos problemas mais graves do mundo moderno: a terrível perda do senso moral que assola as almas de tantos dos nossos contemporâneos.

Com efeito, afirma o Papa Bento XVI, “vivemos num contexto cultural marcado pela mentalidade hedonista e relativista, que propende para eliminar Deus do horizonte da vida, não favorece a aquisição de um quadro claro de valores de referência e não ajuda a discernir o bem do mal e a maturar um justo sentido do pecado”.

Companheiro inseparável desta mentalidade é um falso e deletério conceito de liberdade, sintetizado por um dos mais famosos lemas de Maio de 68, “é proibido proibir”, segundo o qual toda regra ou preceito devem ser banidos.

Hoje, mais do que nunca, é preciso lembrar que a Lei de Deus não é um castigo pelo pecado dos nossos primeiros pais, mas sim um precioso meio de nos tornar mais semelhantes a Ele. Pois, ao contrário do afirmado pelos revolucionários da Sorbonne, são as faltas praticadas pelo homem — e não os preceitos divinos — que tolhem sua liberdade: “todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo” (Jo 8, 34).

No Céu, a Lei reluzirá gloriosa para aqueles que a praticaram nesta vida, os Bem-aventurados; enquanto se apresentará como eterna censura aos que se revoltaram contra ela e foram condenados ao fogo eterno. Dessa inexorável alternativa, ninguém escapa: quem não está na Lei da misericórdia divina, cai na Lei da justiça de Deus. Não há uma terceira opção.

Aproveitemos esta Liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum para analisarmos nossa consciência à procura de alguma racionalização que nos esteja conduzindo a concessões morais, em nossa vida profissional ou particular.

Que Maria Santíssima jamais permita nos desviarmos das abençoadas sendas da integridade de alma, ajudando-nos a nunca dar consentimento a nenhuma relativização da Lei de Deus. ♦

Deixe uma resposta