Boletim Informativo janeiro/fevereiro 2020


A Igreja, sábia Mestra da vida, instituiu no primeiro dia do ano a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. É uma forma, sem dúvida, de o homem consagrar-Lhe tudo aquilo que almeja realizar ao longo do ano que apenas se inicia; mas é também um filial reconhecimento de que todo empreendimento – e, portanto, todo ano – deve começar e terminar com Ela, n’Ela e por Ela. Por quê?

Foi nos braços de Maria que Jesus esteve no momento de seu nascimento, e foi igualmente nos braços d’Ela que se depositou o Corpo de Cristo ao ser descido da Cruz. Assim, Deus quis que a passagem de seu Unigênito por esta terra se iniciasse e se encerrasse junto ao Coração Imaculado d’Aquela que Ele escolhera, desde toda a eternidade, para ser sua perfeita Filha, Mãe e Esposa.

Este fato histórico, entretanto, não é senão o reflexo terreno de uma realidade mística muito mais elevada. Nossa Senhora, constituída por Deus como Rainha do Universo, preside verdadeiramente ao governo que Ele exerce sobre as criaturas. N’Ela tudo começa, pois toda iniciativa parte da graça, e esta nos vem sempre por meio de Maria; n’Ela, também, tudo se encerra, pois o fim das criaturas é dar glória a Deus, e esta só se torna perfeita ao passar pelas mãos puríssimas d’Ela.

Por consequência, Maria desempenha, na vida de todo homem, o papel de “pré-cursora” e de “pós-cursora”. Cuidadosamente, Ela prepara em cada alma o caminho para a atuação de Cristo e a penetração de sua Palavra, da mesma forma que em Caná Ela tudo dispôs para o primeiro milagre do Salvador. ♦

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