Neste 03 de outubro lembramos com grande afeto e muitas saudades o falecimento de Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, grande líder católico, orientador e mestre espiritual de Mons. João S. Clá Dias. Transcrevemos neste artigo um pensamento seu a respeito de “ser católico”, o que para ele, ser batizado e pertencer à Igreja, era mais importante que a própria vida
Em virtude de uma graça especial concedida por Deus, à medida que eu conhecia a Igreja, a ela me unia sem discutir, com uma adesão serena e profunda.
E quando soube haver gente que colocava em dúvida a divindade e a própria existência de Nosso Senhor, pensei: “Mas terão perdido o bom senso? Basta considerar uma imagem piedosa d’Ele, para perceber tratar-se de uma realidade. Para alguém poder inventá-Lo, precisaria ser maior do que Ele. Ora, ninguém pode ser maior que Jesus Cristo; portanto, não foi inventado”.
Um modo de pensar, fazer e sentir
Pelo auxílio de Nossa Senhora, nunca fui capaz de pronunciar sem entusiasmo a palavra católico. Lembro-me de mim, ainda pequeno, refletindo: “Curioso, a palavra católico parece uma música”.
Note-se que eu desconhecia a origem grega do termo, e o seu significado de universal. Porém, me encantava: “Que linda palavra! Ca-tó-lico. Três notas: o forte do ‘A’ começa irrompendo e proclamando. Depois o ‘Ó’ exclama, estando no píncaro. E o ‘I’ termina com delicadeza. Que palavra a meu gosto!”
Em seguida, pensava: “Mas já tenho ouvido falar de católico apostólico romano. Quer dizer que isso constitui um conjunto só. Apostólico parece uma reedição de católico, apresentada por outro lado, como uma guirlanda que desce, aumenta de comprimento e sobe. Romano – eu nem sequer relacionava com Roma – dá ideia de algo forte, sério, sólido e bom. Romano! Tenho a impressão de um rio que corre sob um arco, as águas passam, fluem, mas a ponte permanece. Romano! Perguntarei a mamãe o que significa tudo isso”.
Recebi de Da. Lucilia a explicação desejada, adequada à mentalidade de uma criança, mas fornecendo as noções precisas. Tendo ela me falado do Pontífice Romano, compreendi a importância do Vigário de Cristo, e então nasceu meu entusiasmo pela infalibilidade papal. Pensei: “Que belas palavras! Pontífice Romano. Ele se acha no mais alto, é infalível, ordena e todos obedecem. Ah! Ser católico é uma coisa excelente! Não há igual. É o píncaro!”
E Nossa Senhora me ajudou a dar-me conta de que a fé era indispensável, celeste e admirável; porém, não bastava crer. Era preciso ter o estado de espírito, a mentalidade, o modo de pensar, fazer e sentir católicos. Eu tendia para essa postura de alma e não desejava outra coisa senão ser, inteiramente, católico apostólico romano!
Convicto estava eu de que a Igreja é a coluna do mundo, da ordem temporal, da ordem civil e da ordem moral. E de que, portanto, somente da doutrina, dos mandamentos e dos ensinamentos dela poderia decorrer a solução da crise social, política e moral em que vai soçobrando a humanidade.
Quando esta convicção se estabeleceu no meu espírito, quando compreendi que na Santa Igreja todas as coisas se imbricam de modo tão lógico e perfeito que só ela é a única verdadeira, então meu ato de fé se explicitou em toda a sua extensão: “Creio na Santa Igreja Católica Apostólica Romana!” ♦
Intercedei por nossas famílias, e pela igreja dr. Plinho, junto com nossa senhora!
Amém. Descanse em paz na glória de Deus preparou para o sr.intercedei ai do céu, como servo de fé, pela nossa Igreja Católica Apostólica Romana. Que esteja ao lado de Maria santíssima, pois neste mundo por onde passou muito amou e serviu com muita alegria. Descanse em paz.