Sem nenhum demérito para com Nossa Senhora, São Luís Grignion de Montfort, em seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, ensina que Maria, comparada à Majestade infinita do Altíssimo, é menos que um átomo. Mas que Ele, embora não tivesse absoluta necessidade d’Ela, quis servir-se de Maria na Encarnação.
Aceitar a predileção de Deus por Aquela que é ao mesmo tempo Sua Filha, Mãe e Esposa é, além de um ato de humildade e submissão, uma forma de unir-se a Deus no amor que Ele reserva especialmente para com a Santíssima Virgem.
Como nos afirma São Maximiliano Kolbe, não devemos ter receio de amar demasiadamente a Maria, já que nunca A amaremos com a intensidade com que Jesus A amou.
Sim, toda Igreja está em dívida com a Virgem Maria, já que por meio d’Ela recebeu a Cristo, de modo semelhante deve a São José, depois d’Ela, uma especial gratidão e reverência.
São Bernardino de Siena
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