O Nascimento de Maria Santíssima

Está inteiramente de acordo com o espírito da Igreja festejar com alegria a Festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria. Sua comemoração é feita no dia 8 de Setembro

Ir. Jurandir Bastos, EP


“A celebração de hoje é para nós o começo de todas as festas”, afirma o Calendário Litúrgico Bizantino. O nascimento de Maria Santíssima traz ao mundo o anuncio jubiloso de uma boa nova: a mãe do Salvador já está entre nós. Ele é o alvorecer prenunciativo de nossa salvação, o início histórico da obra da Redenção.

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Maria Santíssima: Rainha a dois títulos


Nossa Senhora é Rainha porque é Mãe de Deus. Ninguém teve, nem pode ter, com a Santíssima Trindade uma união mais estreita do que Ela

Plínio Corrêa de Oliveira

A Santíssima Virgem é, por excelência, a Filha do Padre Eterno, a Mãe do Verbo Encarnado e a Esposa do Espírito Santo, que gerou n’Ela Nosso Senhor Jesus Cristo.

Além disso, Ela é Rainha porque a Providência colocou o governo de todas as criaturas nas mãos d’Ela. Quer dizer, sendo a Medianeira de todas as graças, as orações que sobem a Deus devem passar por Ela. Se o Céu inteiro pedisse algum favor sem Ela, não obteria. Maria Santíssima pedindo sozinha obtém.

Isto é ser Rainha, na maior força do termo. ♦


(Extraído de conferência de 31/5/1969)

O início da vitória!

08 de setembro – Festa do Nascimento de Nossa Senhora

Bendito o dia em que Nossa Senhora nasceu; benditas as estrelas que a viram pequenina; bendito o momento em que seus pais constataram o nascimento d’Aquela que, permanecendo sempre virgem, fora chamada a ser a Mãe do Salvador!

Plínio Corrêa de Oliveira

Por que se festeja o aniversário de alguém? A razão é muito simples: o aniversário de uma pessoa representa o momento em que esta entrou no cenário da vida, o momento em que a sociedade humana se enriqueceu com mais uma presença.

Cada nascimento constitui um favor, uma graça de Deus, porque todo homem — por mais que seja concebido em pecado original ou traga alguma deficiência de família — é uma criatura de grande valor. E essa criatura representa um enriquecimento altamente ponderável para a humanidade.

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“Amemos, porque Ele nos amou primeiro”

Em sua primeira epístola, escrita já na ancianidade, São João Evangelista conclama seus discípulos a permanecerem em Nosso Senhor Jesus Cristo mediante a observância dos Mandamentos, em particular o amor a Deus e ao próximo. E, para a isso mover seus “filhinhos” (I Jo 2, 1), o outrora denominado “filho do trovão” (cf. Mc 3, 17), por causa de seu impetuoso temperamento, lhes apresenta um argumento muito simples: “Amemos, porque Ele nos amou primeiro” (I Jo 4, 19).

Nessas poucas palavras se encerra uma altíssima verdade teológica: se o preceito máximo consiste em amar o Senhor de todo o coração (cf. Mt 22, 37-38), o dom mais precioso, entretanto, está em ser por Ele amado. Sim, em relação a Deus importa mais ser amado do que amar pois, segundo afirma São Tomás de Aquino, o amor divino é tão eficaz que “infunde e cria a bondade” nos seres sobre os quais incide. Deste amor decorre, portanto, o bem que há em nós e qualquer ato de virtude que possamos praticar.

Ora, guardadas as devidas proporções entre Criador e criatura, algo análogo se passa com Nossa Senhora, cuja efusão de amor para conosco é um transbordamento do Amor infinito que é Deus (cf. I Jo 4, 8).

A Santíssima Virgem ama com doçura indizível a cada um de nós, seus filhos, antes mesmo de nos voltarmos para Ela, e Se antecipa em preparar nossos caminhos, conceder-nos os dons naturais e sobrenaturais necessários ao cumprimento de nossa vocação e nos obter torrentes de graças. ♦


Monsenhor João S.  Clá Dias, EP. Maria Santíssima! O Paraíso de Deus revelado aos homens, Vol. 01, págs. 31/32.

Boletim Informativo Maria Rainha dos Corações maio/junho 2020

 
Deus dependeu de Maria

À primeira vista, a vida de Nossa Senhora esteve toda marcada pelo absurdo, desde a infância: queria Ela permanecer inteiramente consagrada a Deus no Templo, mas precisou voltar para o mundo; prometera ao Senhor manter-Se virgem, mas teve de Se casar; embora fosse santíssima, a Encarnação fez d’Ela um elemento de terrível prova para São José, cuja santidade ímpar era inferior apenas à de sua imaculada Esposa…

Essa via de provas paradoxais e paroxísticas, na qual Maria caminhava entre absurdos e despropósitos, escondia a incalculável predileção de Deus para com uma missão cuja estatura não tinha proporção com o criado, mas somente com o Criador.

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Consagre-se a Nossa Senhora

No mês de Maio, Mês de Maria, participe no Curso online para a Consagração a Nossa Senhora, com o Pe. Ricardo Basso, segundo o método de São Luís Grignion de Monfort.

Será de 1 a 27 de Maio, e no dia 28 de maio faremos a nossa consagração. Coloque-se sob a proteção de Nossa Senhora, e progrida no seu relacionamento com a Santíssima Virgem. É inteiramente gratuito. Inscreva-se já em: https://consagracao.arautos.org/2

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