Os Retiros Espirituais Inacianos, também conhecidos como Exercícios Espirituais, foram criados por Santo Inácio de Loyola, Fundador da Companhia de Jesus.
Santo Inácio partia do pressuposto de que, assim como necessitamos exercitar o nosso corpo para termos uma boa saúde, devemos também exercitar a nossa alma, por meio da oração, da meditação e da contemplação, para sermos espiritualmente sadios.
Nesse sentido realizou-se, de 19 a 22 de novembro, na aprazível Vila D. Bosco, dos Padres Salesianos, em Campos do Jordão, o décimo primeiro Retiro Espiritual pregado por Sacerdotes Arautos para Terciários e membros do Apostolado do Oratório.
O local, em meio à bela vegetação das montanhas, presta-se muito ao recolhimento. Retirarmo-nos dos afazeres e preocupações do dia a dia para, em um clima de silêncio e reflexão, meditarmos nas grandes verdades que dizem respeito à nossa salvação eterna e ao nosso relacionamento com Deus, fim último e supremo da nossa existência.
É a ocasião em que, com as luzes do Divino Espirito Santo, que fala no íntimo de nossos corações, analisamos a nossa vida, os nossos atos, identificamos nossos pontos fracos e fazemos propósitos firmes de emenda. Ocasião em que aproveitamos também para fazer uma boa confissão e assim pôr em ordem a nossa alma, confiantes sempre na infinita misericórdia de Deus e no auxílio de sua Mãe Santíssima.
Tudo isso feito na presença do Santíssimo Sacramento, que fica exposto durante todo o dia, desde o término da Missa da manhã até o início da Missa da noite.
As fotos abaixo falam por si. Clique na primeira para visualizá-las em tamanho grande.
Veja também: Confissão: o sacramento da cura
Imaginem Nosso Senhor no templo de Jerusalém, acompanhado dos seus discípulos, sentado junto ao cofre onde eram depositadas as doações dos judeus para o serviço divino.
Evangelho de São Marcos (12, 38-44):
“Muitos ricos depositavam grandes quantias. Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. Jesus chamou os discípulos e disse: Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver.”
I – Contraste entre egoísmo e generosidade
Pouco antes desse episódio, Nosso Senhor havia alertado a seus discípulos a respeito da mentalidade farisaica, toda feita de falsidade e apego aos bens terrenos.
Iniciemos agora a meditação dos primeiros sábados, pedida por Nossa Senhora numa aparição à Irmã Lúcia, em 1925. Pediu a Virgem Santíssima nessa ocasião que, em reparação às ofensas cometidas contra seu Sapiencial e Imaculado Coração, os fiéis se confessem, comunguem, rezem um terço e façam quinze minutos de meditação sobre os mistérios do Rosário. E prometeu graças especiais para a salvação eterna de todos os que praticarem esta devoção.
Nossa meditação de hoje se refere ao 3º Mistério Luminoso do Rosário, o “Anúncio do Reino e o chamamento à conversão”. (faça aqui o download do texto completo da meditação)
Veja também: como praticar a devoção do Primeiro Sábado
Quando Adão e Eva, por causa do pecado, foram expulsos do Paraíso, as portas do Céu se fecharam para o homem. E teriam permanecidas fechadas até hoje se não fosse a Redenção. Poderíamos chorar nossa culpa, mas as lamentações de nada adiantariam para nos alcançar o convívio eterno com Deus, pois só uma iniciativa do próprio Deus o poderia fazer. E foi o que aconteceu quando Ele Se encarnou e morreu por nós na Cruz. Faça aqui o download do texto completo da meditação.
Mais do que a Encarnação ou a morte na Cruz, o amor de Deus para com os homens manifestado na Eucaristia ultrapassa nossa
capacidade de compreensão.
Corria o ano de 1264. O Papa Urbano IV mandara convocar uma seleta assembleia que reunia os mais famosos mestres de Teologia daquele tempo. Entre eles encontravam-se dois varões conhecidos não só pelo brilho da inteligência e pureza da doutrina, mas, sobretudo, pela heroicidade de suas virtudes: São Tomás de Aquino e São Boaventura.
A razão da convocatória relacionava- se com uma recente bula Pontifícia instituindo uma festa anual em honra do Santíssimo Corpo de Cristo. Para o máximo esplendor desta comemoração, desejava Urbano IV que fosse composto um Ofício, bem como o próprio da Missa a ser cantada naquela solenidade. Assim, solicitou de cada um daqueles doutos personagens uma composição a ser-lhe apresentada dentro de alguns dias, a fim de ser escolhida a melhor.
Célebre tornou-se o episódio ocorrido durante a sessão. O primeiro a expor foi Frei Tomás. Serena e calmamente, desenrolou um pergaminho e os circunstantes ouviram a declamação pausada da sequência por ele composta: (…) Continue lendo clicando aqui.