Como alcançar uma sociedade feliz?


A primeira instituição humana não foi governamental, nem econômica, nem mesmo laboral. Criado Adão, e formada Eva de seu costado, constituíram eles a primeira família humana, princípio e causa de todas as demais.

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho


Desde a origem, como reafirmado posteriormente pelo Salvador (cf. Mc 10, 6-8), Deus criou o homem e a mulher, os quais, unindo-se segundo um desígnio eterno de sua sabedoria, “são uma só carne” (Gn 2, 24)

A solidez e estabilidade desta união — cuja sublimidade foi elevada a Sacramento pelo próprio Cristo como Fundador da Igreja — se encontram radicadas no fato de ser ela operada pelo próprio Deus, embora ministrada pelos esposos: a iniciativa é humana, mas o resultado é divino, porquanto o homem não tem poder para anulá-lo. Esta realidade foi sancionada pelo Redentor com uma ordem clara: “não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19, 6).

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Adorar… Como e para quê?

Por vezes, alguns fiéis ficam desmotivados para decidir-se a ser adoradores. Dispõem de tempo para aproximar-se da Eucaristia, mas não dão o passo; um passo que poderá ser ocasional, muito de vez em quando, ou que importe em um compromisso formal de passar, cada dia ou cada semana, um tempo junto ao sacrário ou a custódia onde está presente o Senhor na Hóstia consagrada

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*

Quais são os motivos dessa desmotivação? Na maioria dos casos, parecem ser duas as razões ou objeções que se esgrimam, seja conscientemente como de forma apenas implícita. Uma é: Para que adorar? Qual é a utilidade de dar esse tempo à adoração, tempo que poderia ser utilizado em outras coisas boas, úteis e até necessárias?

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Celebração do Primeiro Sábado pelo Brasil

Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2, 5)
O  sentido da mediação de Maria é de levar as almas para Cristo, mover os corações dos homens a aderir à vontade de Cristo e a “fazê-la”de fato: “tudo o que Ele vos disser”


Na passagem das bodas de Caná se encontram as únicas palavras dirigidas por Maria aos homens, que o Evangelho registra: Ou seja, voltando-se para nós, Ela nos manda olhar para Cristo, ouvi-Lo e obedecê-Lo em tudo o que nos disser e mandar fazer.

Aí se compreende qual é o eixo da verdadeira devoção a Nossa Senhora, e a prova da sua autenticidade, pois a genuína devoção a Maria sempre conduz a Jesus Cristo. É função do amor maternal de Maria “gerar” constantemente “irmãos” de seu Filho, que se disponham a viver até às últimas consequências a Verdade e a Vida que Ele lhes oferece.

Em Fátima, Portugal, não foi diferente. Ao dirigir a nós a sua Mensagem, a Santíssima Virgem repete este seu único pedido.

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Meditação do Primeiro Sábado de setembro 2019

III Mistério Doloroso
Coroação de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo
Pela paciência encontramos a paz


Introdução

Meditaremos em setembro o 3º Mistério Doloroso do Rosário – A Coroação de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo – em cumprimento de nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Nossa Senhora em Fátima. Nesta meditação tenhamos presente a Festa da Santa Cruz, celebrada pela Igreja neste mês. O que nos leva a considerar, não apenas a veneração que devemos à Cruz onde o Redentor consumou nossa Redenção, como também a aceitação amorosa com que nos é pedido abraçar o sofrimento que a Providência permite em nossa caminhada rumo ao Céu.

Composição de lugar

Contemplemos com os olhos da imaginação um pátio interno do pretório de Pilatos, onde Jesus esteve acorrentado a uma coluna, sendo nela cruelmente flagelado. A coluna e as pedras do chão estão manchadas do sangue redentor de Cristo. A um canto, vemos Jesus, o corpo em chagas, sentado num banco de madeira, com um manto vermelho sobre seus ombros e uma coroa de espinhos enfiada em sua cabeça. Ao seu redor, soldados romanos zombam d’Ele, batendo e cuspindo em sua adorável face. O Divino Salvador recebe todas aquelas ofensas sem pronunciar palavra, aceitando tudo por amor a nós e pela nossa redenção.

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Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado

“Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não
vos tornardes como crianças, não entrareis
no Reino dos Céus”
(Mateus 18, 3)


Com esta sentença, Nosso Senhor nos indica claramente o caminho a seguir nesta Terra para alcançarmos a eternidade junto a Ele; voltar a sermos “crianças”!

E o que significa isto? Não se trata de ser infantil, brincalhão, imaturo. Não é isso. Ser criança é sinônimo de alma admirativa, humilde, obediente, pura e de uma fé simples. Ao contrário de certos adultos; autossuficientes, sabedores de tudo, orgulhosos, céticos, etc.

Quanto mais crianças formos, mais Deus cuidará de nós e nos conduzirá nos caminhos de nossas vidas em direção a Ele.

Tanto é assim, que em sua maior manifestação à humanidade no século XX, a Mãe de Deus não procurou os doutos, os esclarecidos, os adultos e mais capacitados. Pelo contrário, quis a Virgem se servir de três crianças, três pequenos pastores para transmitir a sua Mensagem.

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Meditação do Primeiro Sábado de agosto 2019

V Mistério Glorioso
Coroação de Nossa Senhora no Céu
Rainha e Mãe de Misericórdia

Composição de Lugar

Com os olhos da imaginação montemos um grandioso cenário de uma festa no Céu, como talvez já tenhamos visto em gravuras e pinturas: uma multidão de Anjos e Santos circundando os tronos do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e o trono onde está sentada Maria Santíssima. Ela se curva diante da Santíssima Trindade, que lhe deposita sobre a cabeça uma coroa resplandecente de luz, enquanto o Céu inteiro entoa um hino de louvor e de glória à nossa Rainha.

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