Meditação do Primeiro Sábado de setembro 2019

III Mistério Doloroso
Coroação de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo
Pela paciência encontramos a paz


Introdução

Meditaremos em setembro o 3º Mistério Doloroso do Rosário – A Coroação de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo – em cumprimento de nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Nossa Senhora em Fátima. Nesta meditação tenhamos presente a Festa da Santa Cruz, celebrada pela Igreja neste mês. O que nos leva a considerar, não apenas a veneração que devemos à Cruz onde o Redentor consumou nossa Redenção, como também a aceitação amorosa com que nos é pedido abraçar o sofrimento que a Providência permite em nossa caminhada rumo ao Céu.

Composição de lugar

Contemplemos com os olhos da imaginação um pátio interno do pretório de Pilatos, onde Jesus esteve acorrentado a uma coluna, sendo nela cruelmente flagelado. A coluna e as pedras do chão estão manchadas do sangue redentor de Cristo. A um canto, vemos Jesus, o corpo em chagas, sentado num banco de madeira, com um manto vermelho sobre seus ombros e uma coroa de espinhos enfiada em sua cabeça. Ao seu redor, soldados romanos zombam d’Ele, batendo e cuspindo em sua adorável face. O Divino Salvador recebe todas aquelas ofensas sem pronunciar palavra, aceitando tudo por amor a nós e pela nossa redenção.

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Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado

“Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não
vos tornardes como crianças, não entrareis
no Reino dos Céus”
(Mateus 18, 3)


Com esta sentença, Nosso Senhor nos indica claramente o caminho a seguir nesta Terra para alcançarmos a eternidade junto a Ele; voltar a sermos “crianças”!

E o que significa isto? Não se trata de ser infantil, brincalhão, imaturo. Não é isso. Ser criança é sinônimo de alma admirativa, humilde, obediente, pura e de uma fé simples. Ao contrário de certos adultos; autossuficientes, sabedores de tudo, orgulhosos, céticos, etc.

Quanto mais crianças formos, mais Deus cuidará de nós e nos conduzirá nos caminhos de nossas vidas em direção a Ele.

Tanto é assim, que em sua maior manifestação à humanidade no século XX, a Mãe de Deus não procurou os doutos, os esclarecidos, os adultos e mais capacitados. Pelo contrário, quis a Virgem se servir de três crianças, três pequenos pastores para transmitir a sua Mensagem.

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Meditação do Primeiro Sábado de agosto 2019

V Mistério Glorioso
Coroação de Nossa Senhora no Céu
Rainha e Mãe de Misericórdia

Composição de Lugar

Com os olhos da imaginação montemos um grandioso cenário de uma festa no Céu, como talvez já tenhamos visto em gravuras e pinturas: uma multidão de Anjos e Santos circundando os tronos do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e o trono onde está sentada Maria Santíssima. Ela se curva diante da Santíssima Trindade, que lhe deposita sobre a cabeça uma coroa resplandecente de luz, enquanto o Céu inteiro entoa um hino de louvor e de glória à nossa Rainha.

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O vade-mécum do apóstolo

XIV Domingo do Tempo Comum

Válidas para todas as épocas históricas, as normas dadas pelo Divino Mestre aos setenta e dois discípulos delineiam o perfil de um autêntico evangelizador e constituem precioso guia para conduzir os homens à verdadeira felicidade

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Conquanto não seja possível saber com precisão a ordem cronológica dos fatos ocorridos na fase da vida de Nosso Senhor contemplada no Evangelho de hoje, muitos comentaristas concordam em reunir, como concernentes a uma única viagem, o relato de São João sobre a ida de Jesus a Jerusalém, para a Festa dos Tabernáculos (cf. Jo 7, 1-53), e o de São Lucas, ao registrar que o Salvador resolvera dirigir-Se à Cidade Santa porque o tempo da Paixão se aproximava (cf. Lc 9, 51).6

Segundo essa interpretação e e de acordo com a narração do terceiro Evangelista, foi durante essa viagem que Tiago e João perguntaram ao Mestre se poderiam fazer vir fogo do céu sobre os inospitaleiros samaritanos, sendo repreendidos com a belíssima afirmação acerca da missão do Redentor: “O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9, 56). Em seguida, o Evangelista registra três diálogos entre Jesus e algumas pessoas com vocação para segui-Lo. Os conselhos dados por Nosso Senhor deixam evidenciada a seriedade do chamado para ser Apóstolo e a necessidade imposta pela vocação de romper os laços com o mundo (cf. Lc 9, 57-62).

Situando a escolha dos setenta e dois discípulos logo a seguir, São Lucas compõe um quadro bastante expressivo a respeito da impostação de espírito e da conduta que deve caracterizar os convocados a propagar o Reino de Deus. Provavelmente foi após o término das comemorações religiosas mencionadas por São João que Jesus, visando à evangelização da vasta região da Judeia, instituiu o novo método de ação apostólica considerado no trecho do Evangelho deste domingo.

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Meditação do Primeiro Sábado julho 2019

II Mistério Luminoso
A revelação de Jesus nas Bodas de Caná

“Fazei tudo o que Ele vos disser”


Introdução

Meditaremos em julho o 2º Mistério Luminoso do Rosário — A revelação de Jesus nas Bodas de Caná — em cumprimento da nossa Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Maria Santíssima em Fátima. Contemplaremos este Mistério tendo em vista de modo particular a Festa de Nossa Senhora do Carmo, celebrada no dia 16 deste mês.

Ao faltar o vinho na festa de casamento em Caná, a Mãe de Deus interveio em favor dos noivos e, pelos rogos d’Ela, Jesus realizou seu primeiro milagre público. Era o início da incansável intercessão com que Maria Santíssima protege seus filhos e devotos ao longo dos tempos.

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Meditação do Primeiro Sábado de junho 2019

II Mistério Glorioso
Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo
O Coração que, no Céu, continua a bater por nós


Um Coração que nos ama com excesso de ternura

Oh! Se compreendêssemos o amor de que o Coração de Jesus está abrasado para conosco! – exclama Santo Afonso. Jesus nos ama tanto que, se todos os homens e todos os anjos se unissem para amar a Deus com todas as suas forças, seria um amor insignificante em comparação ao amor que nos tem Jesus.

Ele nos ama imensamente mais que nós mesmos nos amamos; Ele nos ama até o excesso. E que excesso maior do que um Deus morrer pelas suas criaturas? Jesus nos amou até o fim. Sim, porque, depois de nos haver amado desde a eternidade, por nosso amor se fez homem e escolheu uma vida penosa e a morte de cruz.

Este Coração se compraz com o nosso amor

Jesus não precisa de nós, afirma Santo Afonso. Com ou sem o nosso amor é Ele igualmente feliz, rico e poderoso. Todavia, diz Santo Tomás, porque Jesus Cristo nos ama, Ele deseja tanto o nosso amor, como se o homem lhe fosse Deus e a sua felicidade dependesse da do homem. Numa palavra, Jesus acha as suas delícias em ser amado por nós e fica todo consolado quando uma alma lhe diz: Jesus, meu Deus, eu vos amo sobre todas as coisas.

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