Para crianças carentes, um Natal mais feliz

Toda criança sonha em ganhar presentes por ocasião do Natal. E para os adultos, é sempre uma grande satisfação compartilhar da alegria dos pequenos durante a entrega dos regalos.

Entre os dias 2 e 9 de dezembro, missionários e famílias dos Arautos do Evangelho, através do Apostolado do Oratório e do Fundo Misericórdia, realizaram uma Missão Mariana em diversas creches de crianças carentes da cidade de São Paulo.

Levando o Oratório de Nossa Senhora e ao som de cânticos natalinos, distribuíram brinquedos, doces e medalhas de Nossa Senhora para cada uma das quase mil crianças das 9 creches visitadas. Até mesmo os funcionários receberam uma lembrança natalina.

No sorriso e no brilho do olhar de cada criança presenteada, veio a retribuição daqueles que participaram deste apostolado.

No dia de Natal, serão ainda visitados dois hospitais para que levemos conforto e amor cristãos àqueles que estão sofrendo.

Abaixo algumas fotos do evento:

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Confraternização do Apostolado do Oratório na paróquia Sant’ana de Herculândia (SP)

Relato da Supervisora do Apostolado do Oratório na cidade de Herculândia (SP) sobre a confraternização natalina dos coordenadores do Oratório naquela cidade.

Na noite de 05/12, em clima de alegria e gratidão, os coordenadores do Apostolado “Maria Rainha dos Corações”, juntamente com o seu Pároco, Pe. Jorge Ricardo Cintra, em torno do Presépio, participaram de um momento especial de confraternização.

Sob a luz de velas e o som dos “mais belos cânticos natalinos” (CDs, carinhosamente, enviados pelas irmãs missionárias dos Arautos, que recentemente visitaram o nosso grupo), procedeu-se a entrada e a acolhida dos participantes.
 
Durante a oração inicial, o participante especial da noite: o Deus Menino – centro e razão deste encontro e de nossas vidas – passeou silenciosamente entre nós, conduzido por uma das coordenadoras. Apresentado, foi acolhido com muitos aplausos e vivas … O Presépio brilhava! Nossa Senhora e São José o aguardavam. O Menino Jesus foi, delicadamente, colocado na manjedoura. Tivemos um momento de profunda reflexão.

Concluída a oração, a festa de irmãos prosseguiu com entusiasmo e muita paz. Foi uma maravilhosa experiência! Salve Maria!

Um feliz e Santo Natal a todos!
Um novo ano repleto de bênçãos e graças!

Abaixo fotos do evento:

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Papa: “Luz de Jesus traz alegria e preenche nossos corações”

photo credit: [] Carlos Guevara [] via photopin cc

Cidade do Vaticano, 13 dez 2013 (RV) – Ao meio dia desta sexta-feira, 13, o Papa recebeu na Sala Clementina cerca de 350 pessoas que vieram em peregrinação da Baviera, acompanhando a árvore de Natal doada pela região ao Vaticano e colocada no centro da Praça São Pedro.

A delegação alemã é composta pelo Prefeito da cidade de Waldmünchen, que ofereceu a árvore, autoridades civis da região e os bispos de Regensburg e Plze?, diocese confinante na República Checa.

A árvore permanece ao lado do presépio durante todo o período das festas de Natal, quando é admirada por milhares de romanos, peregrinos e turistas de todo o mundo. Além dela, a Baviera doou este ano vários outros pinheiros menores que foram distribuídos em todo o território do Estado vaticano.

“Com estes dons, tão apreciados, vocês manifestam a proximidade espiritual e a amizade que unem toda a Alemanha à Santa Sé, na tradição cristã que fecundou a cultura, a literatura e a arte de sua nação e da Europa inteira. Com minhas orações, acompanho o caminho de suas comunidades cristãs e de todo o povo alemão”.

Francisco colheu a ocasião para fazer seus votos de paz no Natal do Senhor:

“A luz que envolveu os pastores em Belém continua a dissipar as trevas do erro e do pecado, trazendo à Humanidade a alegria e o esplendor da luz divina, da qual a árvore é um símbolo. Deixemo-nos envolver pela luz de sua verdade para que a alegria do Evangelho preencha o coração e toda a vida de quem encontrar Jesus”, concluiu o Papa. (CM)

Rádio Vaticano

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O Doce Menino Jesus de Belém

Era véspera de Natal, por volta do ano 1950. Piedosas irmãs Carmelitas de São José, sob a orientação de sua superiora geral, Madre Paula do Divino Salvador, percorriam as residências na cidade de Izalco, em El Salvador

Ir. Javier Perez Beltrán, EP

 As boas freiras visitavam os presépios domésticos, cantando e rezando, para estimular os fiéis a receber com alegria o nascimento do Redentor.

Em um desses lares, muito pobre, chamou-lhes a atenção uma diminuta imagem do Menino Deus. Parecia esculpido em madrépora, uma massa de origem coralina que se forma no fundo do mar. Não tinha grandes pretensões artísticas, mas sem dúvida despertava devoção. Era realmente muito pequenino, e ao mesmo tempo encantador!

A família que o possuía narrou-lhes sua história. A imagem havia sido encontrada pelo filho nas rochas da praia de El Flor, em Acajutla, quando seu pai se encontrava pescando no mar. O jovem a guardou como seu maior tesouro, e todos os anos era por eles colocada no presépio, por ocasião do Natal.

Examinando-a de perto, as freiras ficaram encantadas com a imagenzinha. Após alguns rogos e súplicas, a família as autorizou a levá-la para a capela de seu convento, na cidade de Santa Tecla.

Ali, o Doce Menino Jesus de Belém — como se tornou conhecida a minúscula imagem — passou a exercer uma grande atração sobre o povo fiel. Ao longo dos anos a devoção se intensificou e o número de visitantes cresceu. Após minucioso exame, seu culto foi aprovado por Dom Luis Chávez y González, terceiro Arcebispo de San Salvador.

Quem visita hoje a capela do Colégio Belém, em Santa Tecla, pode encontrar o pequeno Menino Jesus, reclinado sobre um pitoresco arranjo, numa concha de ostra que lembra a origem de sua descoberta.

Àqueles que o visitam, o Menino Deus parece repetir estas palavras do Evangelho: “Em verdade vos digo, todo aquele que não receber o reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará” (Mc 10, 15).

(Fonte: Revista Arautos do Evangelho, nº 84 – Dez 2008.)

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Bento XVI: Fé não deve limitar-se ao «sentimento» mas «entrar no concreto da existência» e orientá-la «de modo prático»

Sua Santidade o Papa Bento XVI

Cidade do Vaticano, 09 jan 2013 (Ecclesia) – O Papa frisou hoje no Vaticano que a fé “não deve ser limitada à esfera do sentimento, das emoções, mas deve entrar no concreto da existência” e orientá-la “de modo prático”.

O agir de Deus, que “não se limita às palavras” mas mergulha na história da humanidade “e assume sobre si o cansaço e o peso da vida humana”, constitui “um forte estímulo” para os cristãos se interrogarem “sobre o realismo” das suas convicções, afirmou Bento XVI aos peregrinos reunidos para a audiência geral de quarta-feira.

Ao prosseguir as catequeses semanais sobre o nascimento de Jesus, o Papa disse que no Natal “está-se por vezes mais atento aos aspetos exteriores, às ‘cores’ da festa, que ao coração da grande novidade cristã”, que Bento XVI qualificou de “absolutamente impensável, que só Deus podia realizar” e na qual se penetra “somente com a fé”.

Depois de lembrar a tradição da troca de presentes, gesto que “geralmente exprime afeto” e é “sinal de amor e de estima”, o Papa assinalou que a “doação” está no centro da liturgia da natividade de Jesus e recorda “o originário dom do Natal”: “Deus, fazendo-se carne, quis fazer-se dom para os homens, deu-se a si próprio por nós”.

“Também no nosso dar não é importante que um presente seja mais ou menos caro; quem não arrisca a dar um pouco de si próprio, dá sempre muito pouco”, vincou Bento XVI, acrescentando que por vezes se procura “substituir o coração e o empenho da doação de si com o dinheiro, com coisas materiais”.

Deus, por seu lado, “não deu qualquer coisa mas deu-se a si próprio no seu filho unigénito”, o que constitui para os crentes “um modelo” de darem-se a si próprios, porque as relações pessoais, “especialmente as mais importantes, são guiadas pela gratuidade e pelo amor”.

A catequese pontifícia explicou o significado da palavra “Incarnação”, usada pelos cristãos especialmente no Natal para exprimir que Jesus, filho de Deus, se fez homem.

“Aqui a palavra ‘carne’ índica o homem na sua integralidade”, nomeadamente na sua “caducidade e temporalidade”, “pobreza e contingência”, referiu.

Para Bento XVI a “salvação” proporcionada por Jesus toca “o homem na sua realidade concreta e em qualquer situação em que se encontre”, dado que Deus “assumiu a condição humana para a sanar de tudo o que a separa dele”.

Os católicos, habituados a ouvir falar da incarnação de Deus, nem sempre atingem “a grandeza” do acontecimento que ela exprime, apontou.

Bento XVI dirigiu uma “uma cordial saudação a todos os peregrinos de língua”, a quem agradeceu a presença e desejou “a riqueza imensa e inesgotável que é Cristo, o Deus feito homem”.

“Revesti-vos de Cristo! E, com Ele, o vosso Ano Novo não poderá deixar de ser feliz. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção”, concluiu.

Após a audiência, o Papa deixou uma mensagem aos seus mais de 2,4 milhões de seguidores, no Twitter: “Seguindo o exemplo de Jesus, aprendamos a fazer dom total de nós mesmos. Quem não consegue dar-se a si mesmo, dá sempre demasiado pouco”.

RJM/OC