Quais são os efeitos das Missões Marianas dos Arautos do Evangelho? Depois de uma semana visitando os lares e evangelizando o povo de Deus, quais são os frutos deste intenso labor missionário? Para responder a estas perguntas, nada melhor do recorrermos aos testemunhos dos párocos das comunidades que receberam a visita da Cavalaria de Maria
“Centenas de famílias rezam o Terço pelo senhor”
De Alfredo Chaves, no Espírito Santo, o Pe. Diego Carvalho dos Santos escreve a Mons. João Scognamiglio Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, dando comovido testemunho do que presenciou durante a Missão Mariana na Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
“Sem palavras para descrever o sentimento de alegria e emoção que invadiu o coração do povo de Deus, que naquela noite de segunda-feira abriu as portas do coração e da cidade para acolher os Arautos do Evangelho e a Mãe de Deus. Mais de cento e cinquenta veículos seguiram em carreata da entrada da cidade até a praça da igreja matriz. A semana missionária foi um tempo de reavivar a chama do amor de Deus”.
A seguir acrescenta: “Os vossos filhos sacerdotes durante a semana celebraram com zelo e ardor as Santas Missas e atenderam centenas de Confissões, atenderam os enfermos com o Sacramento da Unção e deixaram um legado de amor para com a Santa Liturgia. Todas as noites a igreja matriz ficava superlotada para ouvir as palavras e os ensinamentos dos vossos filhos espirituais.
Quando achávamos que já tínhamos muitas emoções, fomos presenteados com a formação do Apostolado do Oratório, que hoje visita mais de duas mil famílias por mês, são oitenta capelas e mais de noventa coordenadores. Os Arautos do Evangelho plantaram inúmeras sementes em nossa paróquia: desejo de confessar–se, maior respeito pela Santa Missa, verdadeira devoção a Nossa Senhora”.
E finaliza: “Obrigado, Monsenhor, e saiba que nas serras capixabas todos os dias centenas de famílias rezam o Santo Terço pelo senhor e por todos os Arautos do Evangelho. Conte com minhas orações e saiba que a passagem da Cavalaria e a presença constante dos Arautos em nossa paróquia suscitou no meu coração o desejo de ser um padre ainda mais santo e fiel a Jesus e sua Igreja”.
“Veio ao encontro das nossas reais necessidades”
Impressiona também o relato do Pe. Cláudio Cândido, da Paróquia São Pedro, de Presidente Epitácio (SP): “Desde que conheci os Arautos, aprendi a admirá-los pelo amor para com a Igreja e a disposição no serviço da evangelização. Os Arautos representam bem a diversidade da riqueza da Igreja, na sua multiforme forma de ser Igreja. Sempre os vi como grandes parceiros nesta obra de evangelização.
“Faz um ano e quatro meses que assumi esta paróquia. Encontrei-a em uma situação pastoral muito deficitária. Um êxodo paroquial que a deixou praticamente vazia. A missão dos Arautos veio ao encontro das reais necessidades do nosso povo: a visita nas casas com a imagem de Nossa Senhora foi o grande distintivo. Também de grande proveito pastoral foram as Confissões diárias e Celebrações Eucarísticas, nas quais a cada dia o número de fiéis participantes crescia sempre mais. Destaco aqui a criação do grupo dos Oratórios de
Nossa Senhora de Fátima e a instituição da devoção dos Primeiros Sábados com a oração do Santo Terço na matriz, seguida da Santa Missa”.
Afastados há vinte e cinco ou trinta anos das atividades eclesiais
“Confesso-me admirador incondicional do trabalho importante dos Arautos do Evangelho”, escreve o Pe. Evandro Magri Calvoso, da Paróquia São João Batista, de Clementina (SP). E prossegue: “Os resultados da Missão Mariana foram deveras positivos: mais frequência e participação nas Missas, a busca dos Sacramentos, principalmente por parte de adultos que nem sequer foram batizados, novos dizimistas e mais amor, respeito e devoção pela Santíssima Virgem”.
Efeitos semelhantes foram constatados pelo Pe. Marivaldo na Paróquia Cristo Rei, em Sorocaba (SP): “Após a Missão Mariana se sentem os frutos do trabalho realizado: aumentou consideravelmente o número dos participantes da Santa Missa. Muitos fiéis que
não frequentavam regularmente a igreja, hoje procuram a paróquia para a Confissão, recomeçando sua caminhada a partir da semana missionária.
Alguns estavam afastados das atividades eclesiais há vinte e cinco ou trinta anos. É comum ouvir ‘depois da missão dos Arautos…’ O mesmo se pode dizer em relação ao Sacramento do Matrimônio.
Os casos que pareciam insolúveis, hoje com maior clareza buscam o Sacramento por opção de fé”.
Veja também: Boletim Informativo março/abril/2018