A fé e a verdadeira paz

II Domingo da Páscoa

É para nosso benefício que os Apóstolos viram Jesus ressurrecto, creram na Ressurreição e dela deram testemunho: para que nós, acreditando, tenhamos a vida eterna

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP. Fundador dos Arautos do Evangelho

“Estando fechadas as portas”

19 Chegada a tarde daquele mesmo dia,
que era o primeiro da semana, e estando
fechadas as portas da casa onde os discípulos
se encontravam juntos, por medo dos judeus,
foi Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:
“A paz esteja convosco!”

Devido a motivos vários, a redação dos Evangelhos, embora de uma precisão insuperável, é sintética. Por um sábio sopro do Espírito Santo, seus autores escolhem não só os termos ideais, como também os aspectos essenciais e mais importantes dos episódios narrados para transmitir aos fiéis a mensagem inspirada. Vemos, por exemplo, como é expressiva esta sucinta afirmação: “Estando fechadas as portas”.

Medo e insegurança dos Apóstolos

Muitos são os comentaristas que ressaltam esse particular. Beda mostra que o motivo da dispersão dos Apóstolos, por ocasião da Paixão — o temor dos judeus —, é o mesmo que os mantém depois reunidos e com as portas fechadas. Segundo Crisóstomo, o medo entre eles deveria ter aumentado de intensidade, ao cair da tarde.

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Jesus morre na Cruz

Chegou por fim o ápice de todas as dores. É um ápice tão alto, que se envolve nas nuvens do mistério. Os padecimentos físicos atingiram seu extremo. Os sofrimentos morais alcançaram seu auge.

Um outro tormento deveria ser o cume de tão inexprimível dor: “Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonastes?” De um certo modo misterioso, o próprio Verbo Encarnado foi afligido pela tortura espiritual do abandono, em que a alma não tem consolações de Deus.

E tal foi este tormento, que Ele, de quem os Evangelistas não registraram uma só palavra de dor, proferiu aquele brado lancinante:

“Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonastes?” Sim, por quê? Por que, se era Ele a própria inocência? Abandono terrível, seguido da morte e da perturbação de toda a natureza.

O sol se velou. O Céu perdeu seu esplendor. A Terra estremeceu. O véu do Templo de rasgou. A desolação cobriu todo o universo.

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Quem é o verdadeiro discípulo?

Comentário ao Evangelho do VIII Domingo do Tempo Comum

A missão de conduzir as almas ao Reino dos Céus é confiada por Nosso Senhor aos humildes, por reconhecerem a própria insuficiência. Por isso, seus esforços pela salvação das almas coroam-se de bons frutos

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

A necessidade de um guia seguro

Num mundo em que a verdadeira caridade em relação ao próximo vai se tornando rara pelo predomínio do egoísmo, grande é o drama daqueles que atravessam a vida sem alguém que lhes indique o caminho da verdadeira felicidade. A esse respeito, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira tece o seguinte comentário:

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Deus ama quem dá com alegria

Comentário ao Evangelho do VII Domingo do Tempo Comum

Em face aos conceitos egoístas de amor e de justiça imperantes no mundo antigo, Nosso Senhor ensina que a verdadeira alegria está no dar-se completamente aos outros, seguindo seu divino exemplo

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Como Ele nos amou…

A síntese dos preceitos contidos na Liturgia de hoje se encontra na Aclamação ao Evangelho: “Eu vos dou este novo mandamento, nova ordem, agora, vos dou: que também vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor”.

Como nos amou Nosso Senhor?

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Maria Imaculada – “Preservou Ele a vossa Conceição da mancha que nós temos em Adão”

O Pequeno Ofício da Imaculada Conceição é uma das mais belas e tradicionais orações a Nossa Senhora.  Nas estrofes dessa singela prece encontramos reunidos todos os grandes dogmas e títulos marianos. Dessa forma, constitui um verdadeiro compêndio sobre os ensinamentos, as virtudes e as invocações da Virgem Maria.

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O início da vitória!

08 de setembro – Festa do Nascimento de Nossa Senhora

Bendito o dia em que Nossa Senhora nasceu; benditas as estrelas que a viram pequenina; bendito o momento em que seus pais constataram o nascimento d’Aquela que, permanecendo sempre virgem, fora chamada a ser a Mãe do Salvador!

Plínio Corrêa de Oliveira

Por que se festeja o aniversário de alguém? A razão é muito simples: o aniversário de uma pessoa representa o momento em que esta entrou no cenário da vida, o momento em que a sociedade humana se enriqueceu com mais uma presença.

Cada nascimento constitui um favor, uma graça de Deus, porque todo homem — por mais que seja concebido em pecado original ou traga alguma deficiência de família — é uma criatura de grande valor. E essa criatura representa um enriquecimento altamente ponderável para a humanidade.

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