O penhor marial de nossa ressurreição

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

Na Assunção da Virgem Maria aos Céus, Deus antecipa seu desígnio em relação à humanidade: a ressurreição e triunfo dos justos no dia do Juízo Final

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

Glorioso cume de santidade

A exemplo de Maria

A Santa Igreja Católica, ao comemorar a Solenidade da Assunção de Maria Santíssima, compõe a Liturgia com um objetivo definido, sintetizado na Oração do Dia: “Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do Céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória”.1 Nossa condição humana, tão cheia de lutas e de dramas, e ao mesmo tempo de graças, tende a voltar-se para as realidades concretas que nos cercam ― saúde, dinheiro, relações, etc. ―, esquecendo-se das maravilhas sobrenaturais, quando na verdade sua contemplação é essencial para nos tornarmos partícipes da glória de Nossa Senhora.

Sinal da importância de nos atermos em primeiro lugar aos bens do alto é que eles nos serão concedidos por todo o sempre, se nos salvarmos. O estado de prova no qual nos encontramos é efêmero e, ao se concluírem os breves dias de nossa existência, entraremos na eternidade, onde viveremos em permanente convívio com Deus, os Anjos e os Santos, no Céu, ou com os demônios e os condenados, no inferno. (…)

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Apostolado do Oratório na Hungria

Hoje sendo dia de Santo Estevão, Rei da Hungria, lembremos um pouco da peregrinação de missionários Arautos pelo Leste Europeu. Em 2018 passaram pela Hungria e compartilharam as notícias desse país com todos da grande família do Apostolado do Oratório

Ir. Plinio Sávio, EP

Santo Estevão

Breves linhas sobre a conversão da Hungria

Santo Henrique, Imperador do Sacro Império Romano Alemão, se interessou pela conversão do povo húngaro, e destinou para isso a sua irmã Gisela, cujo casamento ele promoveu com o rei pagão daquele povo.

Pela ação de Santo Henrique, da Rainha Gisela e de pregadores santos que foram para a Hungria, foi possível converter o rei, e com a conversão dele se tornou mais fácil a conversão dos húngaros. Este rei foi Santo Estêvão.

Rei aos 20 anos, em 997, civilizou e cristianizou um povo semi bárbaro, obtendo-lhe o respeito dos povos vizinhos. O Papa São Silvestre II, em reconhecimento pelo seu tino organizador e por sua piedade, deu-lhe o título de Rei, e enviou-lhe a coroa, o cetro e o globo. Obteve a divisão do reino em Dioceses, a vinda dos monges beneditinos para afervorarem e ensinarem ao povo.

Sua esposa, Gisela, foi beatificada e é filha de dois santos: Santo Henrique II, Imperador do Sacro Império e de Santa Conegundes, Imperatriz. Seu filho é Santo Américo.

Um testemunho edificante

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A Santíssima Trindade nos chama a participar de sua vida

Solenidade da Santíssima Trindade

Deus manifesta seu inesgotável amor pelos homens abrindo-lhes as portas do convívio trinitário por meio da obra redentora de seu Filho

Monsenhor João S. Clá Dias, EP. Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

 

 

16 Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho Unigênito, para que não morra todo o que n’Ele crer, mas tenha a vida eterna. 17 De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. 18 Quem n’Ele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigênito (Jo 3, 16-18).

Um mistério revelado pelo Homem-Deus

Ao começarmos com piedade um ato qualquer da vida cotidiana ou uma oração, costumamos dizer: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. A mesma invocação dá início à Santa Missa, que prossegue com uma saudação do sacerdote, tal como: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”.

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Uma devoção de luta

O Rosário confere à meditação da vida de Nosso Senhor a nota marial por excelência, tendo por detrás a grande verdade de Fé a qual devemos anelar, do fundo de nossa alma, que se torne um dogma: a Mediação Universal de Maria.

A pessoa verdadeiramente piedosa reza pelo menos um terço por dia

Sem dúvida, é magnífico meditar a respeito dos mistérios da vida de Nosso Senhor. Ademais, os mistérios ali apontados, naquela enumeração, embora não sejam os únicos, estão muito bem concatenados e expostos, e podemos facilmente compreender o proveito que as almas têm com essa meditação.

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