Com devoção filial e cheios de fervor, participantes do Apostolado do Oratório de vários recantos do país realizaram neste mês de junho a Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados
Deus Espírito Santo comunicou a Maria, sua fiel esposa, seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que Ele possui. Deste modo Ela distribui seus dons e suas graças a quem quer, quanto quer, como quer e quando quer, e dom nenhum é concedido aos homens, que não passe por suas mãos virginais.*
Neste último fim de semana, a Virgem Santíssima viu atendido seu pedido feito em Fátima, quando centenas de paróquias e comunidades onde o Apostolado do Oratório está implantado realizaram a devoção do Primeiro Sábado.
Ocasião na qual a Mãe de Deus distribuiu suas bençãos, graças e favores, com toda a sua bondade, e, sobretudo, com a autoridade que lhe foi confiada pelo próprio Deus
Dezenas são as festas celebradas em honra da Santíssima Virgem ao longo do ano, mas uma delas chama de modo especial a nossa atenção: a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que a Igreja comemora no dia 1º de janeiro. Assim, o ano se inicia sob Seu olhar e Sua proteção
Pe. Antônio Guerra de Oliveira Jr., EP
Muito já se escreveu e discorreu acerca da Virgem Mãe de Deus. Entretanto, faltam-nos palavras para exprimir quanto devemos à sua inigualável Pessoa. O culto a Ela remonta ao início da Cristandade, e foi crescendo ao longo do tempo, fazendo-A figurar na pluma dos mais insignes pensadores e nos lábios dos mais eloquentes pregadores, e também nas obras dos mais talentosos artistas que a História conheceu.
Empenhada em manifestar a honra que é devida à Mãe de Deus, a Revista Arautos do Evangelho vem reproduzindo, desde seu primeiro número, expressivas imagens dessa Venerável Senhora, sobretudo nas quartas capas. Ora aparece Ela com afável sorriso, ora com fisionomia compassiva ou com olhar suavemente entristecido, porém sempre nos convidando a, por meio d’Ela, mais facilmente nos aproximarmos do trono de Seu Divino Filho.
Ao longo da história
Em dois milênios de Cristianismo, a figura ímpar de Maria Santíssima foi representada das mais variadas formas. Em sua fase inicial, a Igreja A concebeu como Virgem Orante, com os braços abertos em sinal de prece, e sem o Menino Jesus. Ou ainda como Virgem Mãe, deixando transparecer uma divina pureza em sua feição.
No período românico, Maria é principalmente representada como Mãe de Deus, majestosa, ereta, com olhar hierático. Sentada em trono como Rainha, tem sobre os joelhos Jesus, a Sabedoria Eterna, e O apresenta ao mundo com gesto respeitoso, segurando-o com as duas mãos. São as imagens de Sedes Sapientiæ (Sede da Sabedoria).
Desde o final do século XII, a hieraticidade cede lugar ao movimento. O Menino Deus “muda” de posição: tal imagem O apresenta num dos braços da Mãe, tal outra sobre os joelhos. A figura da Virgem ganha em destaque e simbolismo: difundem-se as Virgens Negras, coloração explicada por certos exegetas num sentido místico de dor e sofrimento; ou ainda as Virgens com Maçã, relembrando que a nova Eva reparou o pecado da antiga.
No século XIII, em pleno auge do gótico, tudo canta o louvor à Santíssima Virgem: inúmeras igrejas são levantadas em Sua honra, multiplicam-se nos púlpitos as referências a Ela, e a Liturgia A celebra abundantemente. Na pintura e na escultura, a Rainha e Mãe toma ares de uma nobre dama que brinca com seu Filhinho e O abraça com todo afeto. “Sempre foi verdade — afirma o padre Dinarte Passos — que o estilo gótico atingiu o ideal em todas as artes, também, portanto, aqui na arte marial”.1
Depois da Idade Média, rompem- se os estreitos vínculos entre a arte e a Fé. A escultura e a pintura se materializam. Na Renascença e no período Moderno, enquanto progredia a técnica de como fazer, perdia- se em boa medida o espírito de como criar. Mas as manifestações de devoção a Nossa Senhora não deixaram de crescer também nessa época.
Mil formas de representá-La
Sendo Mãe, Maria quer entrar em contato com seus filhos, procura adaptar-Se aos bons aspectos deles, transmite-lhes mensagens. Daí nasceu o culto à Virgem Maria designando- A pelo nome do local onde Ela apareceu: Nossa Senhora de Fátima ou Nossa Senhora de Lourdes, por exemplo. Invocações há que expressam veneração por algum aspecto de sua vida, como Nossa Senhora Menina; ou algum episódio do Evangelho, Nossa Senhora do Desterro, que evoca a fuga para o Egito. Há também formas de representá-La de acordo com as particulares circunstâncias em que Ela nos ajuda: Nossa Senhora da Pena, inspiradora das artes e das letras; Nossa Senhora dos Mares ou Nossa Senhora da Estrada, protetora dos viajantes.
Dezenas são as festas celebradas em honra da Santíssima Virgem ao longo do ano, mas uma delas chama de modo especial a nossa atenção: a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que a Igreja comemora no dia 1º de janeiro. Assim, o ano se inicia sob Seu olhar e Sua proteção.
A Maternidade Divina de Nossa Senhora é tão sublime que A coloca acima de todas as outras criaturas. Pois, segundo a expressão do Cardeal Caietano: “Somente a Bem-aventurada Virgem Maria chegou aos confins da divindade por sua própria operação natural, já que concebeu, deu à luz, engendrou e alimentou com Seu leite o próprio Deus”.2
Em vista de tanta sublimidade, ninguém será capaz de exprimir de modo perfeito e acabado — por qualquer tipo de obra artística ou literária — as mil facetas d’Aquela que, segundo São Tomás, tem uma “certa dignidade infinita”.3 Poderá alguém, ao menos, escolher entre várias representações de Nossa Senhora alguma cujo olhar exprima mais adequadamente Aquela que “chegou aos confins da divindade”?
1) Cf. PASSOS, CM, Dinarte Duarte. A Imagem da SS. Virgem através da História. Revista Eclesiástica Brasileira, dezembro 1947, v.VII, f.IV, p.868.
2) CAIETANO, apud ROYO MARÍN, OP, Antonio. Teología de la Perfección Cristiana. 9.ed. Madrid: BAC, 2001, p.89.
3) SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica, I, q.25, a.6, ad.4.
Fonte: Revista Arautos do Evangelho, nº 100 – Abr. 2010
A grandeza de Maria aparece com maior evidência no trecho da Carta aos Gálatas escolhido para a segunda leitura (cf. Gal 4, 4-7), no qual São Paulo sublinha que Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu de uma mulher: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva” (Gal 4, 4-5).
Se humanizarmos um pouco a figura de Deus, como tantas vezes o faz a Escritura, podemos imaginá-Lo esperando “o tempo previsto” para o nascimento da Mãe do Redentor. Mas, na realidade, Ele — para quem tudo é presente — concebeu eternamente a obra da criação e, no centro desta, num só ato de sua vontade divina e num mesmo e idêntico decreto, predestinou a Jesus e Maria.4 Portanto, no plano da Encarnação do Verbo, estava também contido o dom singularíssimo da maternidade divina de Nossa Senhora. Ambos, Mãe e Filho, inseparáveis, são a arquetipia da criação, a causa exemplar e final em função da qual todos os outros homens foram predestinados, “para a glória dos dois, como um cortejo real para Eles”.5
Isto nos faz compreender porque, dentre os incontáveis privilégios de Maria — dos quais a abundante coletânea de títulos acumulados pela piedade católica para louvá-La nos dá uma pálida ideia —, o principal é o de ser Mãe de Deus. Comparados com este, todos os outros são ínfimos! Deus poderia ter escolhido um meio distinto para assumir nossa natureza e estar entre nós, mas Ele quis tomar Nossa Senhora como Mãe. Para uma pessoa humana é impossível uma prerrogativa superior a esta, e por isso, como ensina São Tomás,6 Ela Se encontra na categoria das criaturas perfeitas, à qual pertencem apenas duas mais: a humanidade santíssima de Jesus e a visão beatífica. Este privilégio toca na essência mais profunda de Maria e é dele que Lhe defluem os demais.
(Fonte: Inédito sobre os Evangelhos – Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP., Vol VII – páginas 15 e 16.)
“Quem vos recebe, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Mt 10,40). A realização destas divinas e eternas palavras do Salvador tem se verificado em todas as casas que abrem suas portas ao Oratório do Imaculado Coração de Maria. Este, à semelhança de um raio de sol que aquece e ilumina, tem iluminado as mentes e afervorado os corações dos que o recebem, reconciliando casais separados, ocasionando graças de curas, reconduzindo aos lares adolescentes extraviados. Ajudando a solucionar problemas materiais de toda ordem.
Muito mais valiosos são, entretanto, os incontáveis casos de benefícios espirituais. Famílias inteiras que se integram nos movimentos eclesiais da paróquia. Católicos não praticantes que retomam as práticas religiosas que haviam abandonado. Em suma, o Apostolado do Oratório “Maria Rainha dos Corações” “é um trabalho Missionário para ‘semear Jesus’ no seio das famílias”, como afirmou Dom Edney Gouvêa Matoso neste último sábado, 23, festa de Santa Rosa de Lima, por ocasião do primeiro encontro de coordenadores e participantes do Apostolado do Oratório do Vicariato Norte da diocese de Nova Friburgo. A Santa Missa foi celebrada na capela de Nossa Senhora Aparecida e, por primeira vez neste lugar, presidida por Dom Edney.
Durante a homilia, Sua Excelência ressaltou o importante papel da devoção ao Imaculado Coração de Maria explicando que, assim como da pedra golpeada por Moisés no deserto jorrou água em abundância, do Coração da Mãe de Deus emana torrentes de graças para todos os que dele se aproximam; e sendo Maria a “Arca Incorruptível” que teve no seu seio puríssimo o Divino Redentor, seu Filho, é também Ela nossa Mãe. Após a Sagrada Comunhão Dom Edney coroou a imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria e abençoou mais um oratório que passará a percorrer novos lares.
Em gratidão a todo apoio, empenho e carinho de Dom Edney para com o Apostolado do Oratório, foi-lhe oferecido pelos coordenadores deste, um oratório como símbolo exterior deste Apostolado que com tanta alegria reside no coração do bispo. Assim, com a graça de Deus, o desejo de um “Encontro diocesano do Apostolado do Oratório” cada vez mais vai se tornando realidade.
Entenda o Apostolado do Oratório:
O Apostolado do Oratório “Maria Rainha dos Corações” é promovido pela Associação de Direito Pontifício Arautos do Evangelho.
Basicamente, esse apostolado consiste em formar grupos de trinta famílias e fazer peregrinar por suas casas um oratório do Imaculado Coração de Maria. Cada grupo receberá assistência e orientação de um Coordenador.
Cada família ficará com o Oratório em seu lar uma vez por mês, num dia fixo, a ser combinado com o Coordenador. Nesse dia, ela poderá convidar amigos, parentes e vizinhos para, juntos, fazerem a leitura de uma passagem do Evangelho, seguida de alguns minutos de reflexão, rezarem um terço e a consagração da família ao Imaculado Coração de Maria.
Uma vez por mês, serão convidadas todas as famílias participantes para a realização de um ato em comum, na igreja, a devoção reparadora do Primeiro Sábado do mês.
Em Nova Friburgo o Apostolado do Oratório se reúne nos primeiros sábados do mês na Catedral São João Batista às 8h00 e em Cordeiro, no mesmo dia do mês às 17h00 na capela Nossa Senhora Aparecida.
Quase todos os municípios da Diocese de Nova Friburgo contam com a presença do Apostolado do Oratório. Para maiores informações entre em contato com os Arautos do Evangelho pelo telefone: 22 2523 4458, ou pelo endereço eletrônico:
arautosnf@gmail.com
Matéria publicada no site da Diocese de Nova Friburgo: http://diocesenf.org.br
No dia 09 de agosto foi realizada a VI Peregrinação do Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho ao Santuário Nacional de Aparecida. No dia anterior, sexta-feira dia 08, centenas de peregrinos que vieram de longe para este encontro já estavam na cidade e pediram que os Arautos organizassem uma Procissão com velas e tochas.
O local escolhido para o início da Procissão Luminosa não poderia ser outro: A simbólica e encantadora Basílica antiga. A Santa Missa foi celebrada às 18h e transmitida ao vivo pela TV Aparecida. Quatro sacerdotes arautos concelebraram a Santa Eucaristia.
Das caravanas presentes nesta noite e que vieram de longe, destacamos a de Campo Grande (MS), Bagé (RS) e Samambaia (DF). Um numeroso grupo de terciários que frequentam o Curso de Formação Teológica na casa do Oratório, em São Paulo, estiveram a cargo da organização da procissão como também da acolhida aos grupos que começaram a chegar no dia seguinte, a partir da 05h.
Portando velas e tochas, os fiéis deram início à procissão em direção ao Santuário. A recitação do Rosário foi intercalada com cânticos e brados em homenagem a Mãe de Deus e nossa. A piedade e entusiasmo era visível nas fisionomias, e a luz das tochas e velas refletiam muito bem a fé que Deus concedeu aos filhos da Terra de Santa Cruz.
O nicho com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, que neste ano foi entronizada no Santuário de Aparecida, foi o ponto para o encerramento da Procissão Luminosa. Após o canto da Consagração a Nossa Senhora, os sacerdotes presentes deram a bênção a todos.
João Batista é um importante marco na História da salvação, pois com ele termina a antiga Lei e se inicia a nova (1). Até ele, encontramos o regime da Lei e dos profetas; a partir dele, abre-se a era do Reino dos Céus (cf. Mt 11, 12-13). Figura única na História, adornada em vida de um prestígio incomparável, se levanta misteriosa e solene no encontro de ambos os Testamentos (2).
Teve ele o grande privilégio de ser santificado pela voz da própria Mãe de Deus, estando ainda em gestação no claustro maternal de Santa Isabel: “Porque logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino exultou de alegria no meu ventre” (Lc 1, 44). Seu nascimento, contou com a presença de belos fenômenos místicos que se difundiram “por todas as montanhas da Judeia” (Lc 1, 65), trazendo como efeito, no fundo do coração dos que ouviam seus relatos, a ponderação: “Quem julgas que virá a ser este menino? Porque a mão do Senhor era com ele” (Lc 1, 66). Tal foi aquele acontecimento que seu pai, Zacarias, pôs-se a profetizar, confirmando as antigas previsões sobre o menino (cf. Lc 1, 67-79).
Depois de refugiar-se nos desertos “até o dia de sua manifestação a Israel” (Lc 1, 80), aparece realizando sua missão diante do povo que “o considerava como um profeta” (Mt 14, 5; 21, 26).
A prisão desse varão, o Precursor, tomado em plenitude pelo Espírito Santo (Lc 1, 15), determina o fim do regime da Lei e dos profetas e o começo da pregação sobre o Reino dos Céus, conforme veremos. (Leia mais aqui!)