Atendendo aos apelos de Nossa Senhora em Fátima, o Apostolado do Oratório realizou neste último final de semana a devoção do Primeiro Sábado
Ir. Carlos Eduardo, EP
Como meio de desagravar o seu Imaculado Coração por tantos pecados, sacrilégios e indiferenças que continuamente se cometem, a Virgem Santíssima em Fátima veio pedir ao mundo a Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados, prometendo graças insignes aos fiéis que praticarem essa devoção
Com o apoio dos párocos e esforços de nossos valorosos coordenadores, o Apostolado do Oratório realiza, incentiva e apoia, desde sua fundação há 18 anos, a prática dessa devoção, que já ocorre em mais de oitocentas paróquias por todo o Brasil.
Veja abaixo fotos de algumas destas cerimônias realizadas no último fim de semana.
Clique nas fotos abaixo para visualizá-las em tamanho grande
IV Mistério Doloroso
Nosso Senhor carrega a Cruz às costas
Justos e pecadores carregam sua respectiva cruz
Introdução
No cumprimento de nossa devoção do Primeiro Sábado, tendo em vista a Festa da Exaltação da Santa Cruz celebrada no dia 14 de setembro, meditaremos o 4º Mistério Doloroso: Nosso Senhor carrega sua Cruz até o Calvário.
Jesus não recusa a cruz, abraça-a até com amor, sendo ela o altar destinado para que Ele consuma o sacrifício de sua vida pela salvação dos homens. A partir de então, essa mesma cruz passou a ser o símbolo da sua vitória sobre a morte e o pecado, o sinal de glória de todos aqueles que seguem o Cordeiro de Deus ao longo da história humana.
Jesus carregando a Cruz. Igreja Cristo dos Milagres de Lima, Perú
Oração Preparatória
Ó Virgem Santíssima de Fátima, nossa Mãe e Corredentora que acompanhastes com indizível desvelo materno a via dolorosa de vosso Divino Filho rumo ao Calvário, alcançai-nos as graças necessárias para bem realizarmos essa meditação e dela colhermos todos os frutos para a nossa santificação, compreendendo o precioso valor do instrumento de sacrifício de Jesus, símbolo de glória e vida eterna para todos nós.
No próximo fim de semana faremos a devoção dos Primeiros Sábados. Devoção esta pedida pela Santíssima Virgem em Fátima
Dirigindo-se à Ir. Lucia, tendo o Menino Jesus a seu lado, Nossa Senhora pediu aos fiéis e a toda humanidade, que durante cinco meses, no primeiro sábado:
– se confessassem*; – recebessem a sagrada comunhão; – rezassem um terço; – fizessem quinze minutos de companhia a Ela meditando nos mistérios do rosário com o fim de desagravar seu Imaculado Coração.
Para àqueles que praticassem essa devoção, prometeu a Santíssima Virgem assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação de suas almas.
Para ajudar nossos leitores a fazer uma boa confissão, publicamos o vídeo abaixo, onde o Pe. Carlos Adriano dos Arautos do Evangelho, trata sobre o exame de consciência bem feito.
Tributem os fiéis a máxima veneração à Santíssima Eucaristia, tomando parte ativa na celebração do sacrifício augustíssimo, recebendo este sacramento frequentemente e com muita devoção, dando-lhe culto com suma adoração (Código de Direito Canónico, cânon n° 898 )
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Entende-se por Direito o conjunto de normas que são estabelecidas para reger uma sociedade determinada.
Naturalmente, essas normas se dispõem de maneira obrigatória e seu não cumprimento pode acarretar uma sanção.
A Igreja, como o Estado ou qualquer outra sociedade, tem seu direito próprio, o Direito Canônico. Nada mais lógico, uma vez que ela é uma sociedade visível, instituída e organizada hierarquicamente, que trata das necessidades e das obrigações dos fiéis.
O Código de Direito Canónico vigente na Igreja Latina foi promulgado por São João Paulo II em 25 de janeiro de 1983.
Ele compõe-se de normas jurídicas que alcançam o amplo campo da vida eclesial; algumas são vinculantes e por isso obrigam-se em consciência, outras são discricionárias, e outras, por fim, exortativas.
Em todo caso, “a salvação das almas deve ser sempre a lei suprema da Igreja” (CDC, n° 1752).
Em uma de suas partes, o Código refere-se à função de santificar da Igreja; trata aqui sobre os sacramentos, e de modo saliente sobre o mais augusto deles que é a Santíssima Eucaristia. Com a meticulosidade que comporta, se aborda o relativo e como se celebra, clarificando as competências de clérigos e leigos.
Antes de adentrar em todo o referente à práxis do culto eucarístico, o cânon n° 898 estabelece o seguinte:
“Tributem os fiéis a máxima veneração à Santíssima Eucaristia, tomando parte ativa na celebração do sacrifício augustíssimo, recebendo este sacramento frequentemente e com muita devoção, dando-lhe culto com suma adoração: os pastores de almas, ao expor a doutrina sobre este sacramento, inculquem diligentemente aos fiéis esta obrigação”.
Eis aqui enunciada uma normativa que abarca obrigações iniludíveis que competem a todos os batizados. Como mãe e mestra, a Igreja nos ensina a ser consequentes com a Fé que professamos, e o faz com palavras graves e definitivas: “máxima veneração”, “parte ativa”, “muita devoção, “suma adoração”.
E referindo-se ao sacramento da Santíssimo Eucaristia, ele chama de “augustíssimo sacrifício”.
A força dos termos não admite erros e pode surpreender a certos católicos mornos, infectados pelo relativismo prevalecente no mundo hoje, que também está se tornando comum, infelizmente, dentro da Igreja.
“Máxima veneração”, sim, porque se a Eucaristia é o mesmo Deus presente entre nós, o maior tesouro não criado que você pode imaginar como professa uma veneração medida, mediana ou medíocre a um Deus incomensurável que está tão perto?
Veneração máxima é o que cabe!
“Parte ativa”. Pode-se dizer que muitas pessoas que frequentam Missas dominicais e semanais, não se envolvam adequadamente com a Palavra que lhes é servida.
As leituras da liturgia – é o Espírito Santo falando – são de grande benefício para os fiéis, próprios para ilustrar as mentes, tocar corações e mover vontades.
Mas, a semente tantas vezes não cai, como deveria, em solo fértil.
Na famosa parábola do semeador (Mt 13, 3-9) Jesus já denunciava: a semente também cai em áreas pedregosas, no meio dos cardos ou nos caminhos da vida onde é pisado por homens ou comido por pássaros.
Veja como está o mundo …
E a comunhão, o banquete eucarístico? Muitos não comungam … por que terão lá suas razões; eles entram no banquete e não provam o bocado.
Muitos outros vão mecanicamente para receber o Senhor com disposições internas ou externas (roupas, posturas) que não são adequadas para receber o Cordeiro de Deus.
Felizmente, claro, há aqueles que estão preparados e comungam com fruto. Nós vemos como se dá aplicação completa da parábola Evangélica.
Tomar “parte ativa” não é sentar, ficar de pé ou ajoelhar quando a rubrica manda, envia, ou dar a paz, às vezes com efusões excessivas …
Parte Ativa é compenetrar-se com o mistério que se celebra e por nele toda a atenção que por vezes é dissipada o telefone celular, distrações ou, simplesmente tédio.
“Muita devoção”. A devoção parte de uma impostação interior mas que deve testemunhar-se. Tem-se que ser devoto e tem que demonstrar-se isso.
Claro que não para vangloriar-se mas em atenção a Deus presente e aos circunstantes.
Por que em um casamento se vai tão elegante (e não sempre com recato) e para a Eucaristia se vai de qualquer maneira? Lamentavelmente, isto é assim; é um desajuste que grita. Ensina-se às crianças da primeira comunhão a ser devotos e criteriosos. No entanto, parece que a idade vai tornando opaca esta exigência e, com o tempo tudo passa valer.
“Suma adoração”. Se adorar é o ato máximo de culto, parece uma redundância falar de “suma adoração”. Porém trata-se disso. Porque, uma vez mais, para Deus, tudo é pouco e nada basta; e qualquer “exagero” neste empenho ficará curto.
Que distância se está desta disposição quando os afazeres do mundo desprezam o culto de suma adoração que se deve exclusivamente a Deus! Quando omitimos as obrigações devidas a Deus, deixamos de tributar a gloria que Ele tem direito de receber da parte de seus filhos, pelo que se entregou à morte.
É verdade que Ele não precisa de nada nem de ninguém, mas conta com nosso concurso para que sua gloria acidental seja satisfeita, e se dê nossa salvação.
Uma preocupação mal concebida pelos propalados direitos humanos, vai tirando da consciência dos homens os direitos de Deus.
Esquecemos que Deus se fez homem e viveu entre nós ficando tantas vezes só no altar, na custódia e nos sacrários.
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*Conselheiro de Honra da Federação Mundial das Obras Eucarísticas e da Igreja.
A todos os membros do Apostolado do Oratório que estiveram presentes na IX Peregrinação a Aparecida foi entregue uma singela lembrança
Foi confeccionado um pequeno “oratório” contendo uma foto de Nossa Senhora Aparecida com uma bela oração a Rainha e Padroeira do Brasil.
No fim desse post, você pode também baixar o arquivo dessa lembrança.
Consagração a Nossa Senhora Aparecida
Ó Virgem Imaculada, Senhora Aparecida, Soberana do povo brasileiro, nossas almas transbordam de gratidão por Vós, pois vosso Coração amou particularmente nosso país, escolhendo-o para que fosse vosso predileto domínio, receptáculo privilegiado de vosso amor, nação destinada a ter um especialíssimo vínculo convosco.
Quando vossa santa imagem apareceu nas mãos de alguns pescadores, não era a missão do Brasil que estava ali representada? Pessoas fracas e débeis, porém chamadas a Vos retirar do fundo do esquecimento e do lodo da indiferença do mundo moderno, para Vos edificar um esplendoroso Reino, onde sereis colocada no devido lugar de honra que mereceis.
Entretanto, Senhora, quantas infidelidades a este chamado! Quantas vezes fechamos os ouvidos à vossa voz!
Queremos Vos pedir perdão, em nome de tantos brasileiros, por muitas vezes não termos seguido o vosso apelo. Também agradecer-Vos por terdes, em vossa bondade, suscitado por meio de nosso fundador, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, sem olhardes para nossas faltas, uma Obra devotada ao vosso serviço, que hoje se consagra a Vós a fim de implorar todas as graças, favores e proteções para nossos lares, nossa nação e para a Santa Igreja.
Dignai-Vos, Senhora e Mãe nossa, receber em vossos braços maternais a cada um dos membros desta grande família dos Arautos do Evangelho, para que possamos Vos honrar e servir agora e por toda a eternidade.
Assim seja!
Clique aqui e baixe o arquivo completo da lembrança. Compartilhe com seu grupo, familiares e amigos.
Alegrei-me quando me disseram: “Vamos à Casa do Senhor”. Eis que nossos pés chegaram às tuas portas, ó Jerusalém!… (salmos 122, 1-2)
Pe. Jorge Gustavo Antonini, EP
O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, para onde se volta continuamente o olhar de todos os brasileiros que têm fé, amanheceu ainda mais colorido e alegre neste último sábado, 11 de agosto. Mais de 10 mil peregrinos e membros do Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho, vindos de centenas de cidades brasileiras, se reuniram para louvar a Rainha e Padroeira do Brasil.
Revestidos da capa laranja com a característica cruz dos Arautos, levavam em suas mãos o Oratório do Imaculado Coração de Maria.
Às 7h30 os peregrinos já se concentraram em frente à Tribuna Papa Bento XVI. A cerimônia teve início às 8 horas com a solene procissão de entrada da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, recebida com entusiasmo pelos milhares de fiéis.
O Padre Dartagnan de Oliveira, dos Arautos do Evangelho, ressaltou, em suas palavras de acolhida, todo o alcance histórico daquele acontecimento. Disse o sacerdote:
“Aqui nós cumprimos uma promessa. Todos os que aqui se encontram, sejam religiosos arautos do evangelho, sejam as religiosas consagradas, os terciários, as famílias que portam o oratório, cumprimos a promessa, uma promessa feita a um menino. Um menino que quando era muito novo, na cidade de São Paulo, estava andando em um bonde. Chamava-se Plinio Corrêa de Oliveira.
Naquele bonde, pensando o que Deus quereria dele. Qual seria o seu caminho? Nesse momento, diante de si, de uma forma sobrenatural algo se abriu diante dele e ele viu um grande cortejo onde bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis se encontravam para iniciar um reino. Que reino seria esse? O Reino de Maria!
Esse menino, o pequeno Plinio, passou toda a sua vida recordando-se que um dia Nossa Senhora lhe tinha mostrado o caminho. O caminho para que Ela fosse glorificada.
E se hoje aqui nós nos encontramos, é para cumprir uma promessa. A promessa feita a um pequeno menino que um dia se tornou um grande varão. Um varão de fé, um varão de amor que fez com que sua obra, pelas mãos de Monsenhor João, pudesse glorificar a Nossa Senhora implorando que seu Reino fosse implantado na Terra.
Vamos então neste dia de hoje, cumprindo uma promessa, fazer um ato de agradecimento. Agradecermos a Nossa Senhora ter-nos dado esse menino, esse pequeno Plinio que transformou nossas vidas e nos trouxe até os pés de Nossa Senhora.”
Às 10h 30min teve início a Santa Missa presidida por Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Emérito de Lorena (SP). Em sua homilia, lembrou a importância da fé e a devoção a Nossa Senhora.
“Estamos reunidos neste Santuário para prestar a Nossa Senhora nosso culto que nos aproxima cada vez mais do Cristo. (A Virgem Maria) favorece o culto, porque Ela tem uma relação especial com a Trindade. O Pai A escolheu e A preparou tornando-A cheia de graça. O Filho, Ela o concebeu em seu seio, para nos salvar. E o Espírito Santo foi quem concebeu o Filho, Ela era cheia de graça e por isso sempre foi plena do Espírito Santo”, declarou Dom Benedito Beni. (LMI)
Os devotos que chegaram na sexta-feira puderam participar da Celebração na Basílica Velha e da já tradicional e belíssima Procissão Luminosa, em direção à Basílica Nova.
A realização dessa Peregrinação é um dos pontos altos do nosso movimento, especialmente por seu caráter de comunhão eclesial, por ser a ocasião do encontro das centenas de paróquias onde o Apostolado do Oratório está presente.
Já estamos com os olhos postos no próximo ano, no qual faremos a nossa décima Peregrinação! Contamos desde já com a presença redobrada de toda família do Apostolado do Oratório para este momento tão importante. Prepare sua caravana!
Veja fotos da Peregrinação.
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