Ganhei de Deus uma enorme família!


O catecismo da Igreja Católica (306), afirma: “Deus é o Senhor soberano dos seus planos. Mas, para a realização dos mesmos, serve-Se também do concurso das criaturas. Isto não é um sinal de fraqueza, mas da grandeza e bondade de Deus omnipotente”. Depois (308): “Esta é uma verdade inseparável da fé em Deus Criador: Deus age em toda a acção das suas criaturas. É Ele a causa-primeira, que opera nas e pelas causas-segundas.”

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Somos filhos de Deus? (parte II)

E nos fez mercê de preciosas e ricas promessas, para assim nos fazer partícipes da natureza divina”.
(2 Pe 1, 4)


A graça santificante

Em forma de proposição clara e simples, expor-se-á em seguida a doutrina fundamental sobre a natureza da graça, explicando depois palavra por palavra*.

Ei-la: A graça santificante é um dom divino, uma qualidade sobrenatural infundida por Deus em nossa alma, que nos dá uma participação física e formal da própria natureza divina, tornando-nos semelhantes a Ele em sua própria razão de deidade. Segue a exposição detalhada dessa magnífica proposição.

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Sinais sensíveis da graça

No dia a dia do seu trabalho evangelizador, os missionários Arautos têm o consolo de ver a eficácia santificadora dos Sacramentos. Instituídos pelo próprio Cristo, eles confortam e revigoram as almas, tornando-as mais próximas d’Ele e de sua Igreja. Eis o que relatam alguns testemunhos nesse sentido

“Regularizei minha vida matrimonial”

Havendo constituído um lar afastado da Religião, Janaína Bueno Joaquim, de Mairiporã (SP), teve a alegria de receber as bênçãos de Deus para sua família: “Conheci os Arautos do Evangelho através de meu esposo, que prestava serviço a eles, quando recebi em minha casa um diácono que então era chefe imediato do meu esposo. E minha vida foi mudando! Regularizei meu matrimônio, comecei a frequentar as Missas dominicais e demais Sacramentos. Meu marido, inclusive, fez a Primeira Comunhão”.

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Somos filhos de Deus?

Na ordem puramente natural o homem é uma criatura de Deus, já que dEle recebeu seu próprio ser e sua própria existência através de seus pais naturais. Entretanto, falando com toda exatidão e precisão teológicas, não se pode dizer que seja nesta ordem um verdadeiro “filho” de Deus

Julio Cesar Imperador – Museu Metropolitano de Nova York – USA

O homem, criatura de Deus

Toda verdadeira filiação seja de que ordem for, consiste em receber, por via de geração natural a vida e a natureza específica do próprio pai. Não há outro procedimento possível para estabelecer a relação pai-filho no sentido estrito que a via de causalidade geradora.

O escultor que reproduz fielmente no mármore os traços fisionômicos exatos de seu filho, é o autor da estátua, mas de nenhum modo pai da mesma, uma vez que, por muito impressionante que seja a semelhança com seu filho natural, não pôde transmitir ao mármore sua própria vida e natureza especificamente humanas.

Ora, na ordem puramente natural, Deus Criador nos comunica, através de nossos pais, o ser e a natureza específica do homem, mas não seu próprio ser e sua própria natureza divina.

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O “alter ego*” da mais perfeita das criaturas

Certa vez um Anjo resolveu percorrer a terra em busca da mais bela das criaturas

 

Contemplava, maravilhado, a obra dos seis dias e encantava-se com os reflexos das perfeições divinas nela contidos. Enternecia-se com a singeleza das plantas e a ordenação dos pequenos animais, enlevava-se com a vastidão dos mais diversos panoramas, impressionava-se com a majestosa e implacável força da natureza.

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