Conforme nos ensina Santo Afonso de Ligório, Nosso Senhor perdeu na sua dolorosíssima Paixão as quatro espécies de bens que o homem pode possuir nesta terra. Perdeu seus vestidos até à extrema nudez. Perdeu sua reputação pelos desprezos mais abomináveis. Perdeu a saúde robusta e florescente que tinha, pelos maus tratos mais cruéis. Perdeu, enfim, a vida, por uma morte atroz e infamante no alto da Cruz.
Gloriosa reconquista de tudo que perdeu
Porém, ao ressurgir glorioso da morte e sair triunfante do fundo do sepulcro, Jesus recebe de volta, glorificado, tudo o que perdeu. O que era pobre, ei-lo feito riquíssimo e senhor de toda a terra. O que era considerado verme e opróbrio dos homens, ei-lo coroado de glória. O que até há pouco era um varão de dor e sofrimento, ei-lo dotado de nova força e de uma vida imortal e impassível. E o que tinha sido morto, ei-lo ressuscitado por sua própria virtude, com seu corpo glorioso.
Na terceira aparição, em Fátima, a 13/7/1917, a SSma. Virgem anunciou que viria pedir a comunhão reparadora nos primeiros sábados”. Mais tarde, a 10/12/1925, quando a Irmã Lúcia já estava na Casa das Dorotéias, em Pontevedra, na Espanha, Nossa Senhora apareceu-lhe de novo. A Seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa:
“Olha, minha filha –disse-lhe a Virgem Maria– o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado:
– se confessarem, – receberem a Sagrada Comunhão, – rezarem um terço e – Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar – Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.”
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É com alegria que registramos – graças à iniciativa de participantes do Apostolado do Oratório – que mais católicos atenderam a este pedido da Virgem de Fátima. Na paróquia São João Batista em São Carlos/SP, foi instituída a Devoção Reparadora dos Primeiros Sábados, onde cerca de oitenta pessoas participaram da devoção, conforme nos informa o coordenador, sr. Orlando Calchi, o qual também relata as palavras proferidas pelo pároco, o reverendíssimo padre Marcelo Aparecido Vicentin na ocasião:
“Estamos iniciando hoje em nossa paróquia a Devoção Reparadora dos Primeiros Sábados, para desagravo ao Imaculado Coração de Maria.
No que consiste essa devoção? Durante todos os primeiros sábados de cada mês, estaremos aqui reunidos a partir das 18h00. Vamos rezar um terço, meditar sobre um dos mistérios do Rosário, assistir a missa e comungar. Lembro também da necessidade da confissão*, a qual poderá ser feita em outro dia.
Aviso também àqueles que ainda não fazem parte do Apostolado do Oratório e querem participar, é só procurar uma das coordenadoras aqui presentes, ou até mesmo deixar seu nome na secretaria da paróquia, que serão encaminhados.”
Jamais um romano poderia ser condenado à morte de crucifixão, por ser símbolo máximo de desonra, reservada aos piores criminosos.O sinal da vergonha por excelência foi abraçado por Jesus, “Ele próprio carregava a sua cruz…” (Jo. 19, 17).
Bem se poderia ver naquela cruz a imagem de nossos pecados. “Quem pode, entretanto, ver as próprias faltas? ” (Sl 18, 13). Quem entenderá o pecado? Este é o pior de todos os males, o ato de maior oposição a Deus.
“O Senhor Deus é o amparo dos humildes” (Sl 146, 6). De fato, aos humildes, que se submetem à mortificação e à dor, cedo ou tarde Deus os haverá de atender e amparar.
Aproxima-se a quaresma. Ocasião propícia para meditarmos num dos mistérios da Paixão. Os dolorosos acontecimentos que conduziram Nosso Senhor até a sua Crucifixão e Morte tiveram seu início com a Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras. Razão pelo qual escolhemos o primeiro mistério doloroso.
Em 6 de dezembro do ano passado, em abençoada cerimônia realizada na Basílica Nossa Senhora do Rosário, dos Arautos do Evangelho, mais 104 pessoas se consagraram como escravas de amor à Santíssima Virgem, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort.
A consagração foi feita durante Santa Missa das 9h30 da Basílica, presidida pelo Revmo. Pe. Ricardo Basso, EP.
O curso preparatório para esta consagração foi ministrado pelos Arautos na Casa do Apostolado do Oratório em São Paulo, de agosto a novembro do ano passado. Um novo curso terá inicio no próximo dia 14 de fevereiro, tendo já mais de setenta inscritos. Aliás, as inscrições para esse novo curso continuam abertas, podendo os interessados inscrever-se através do e-mail curso.consagracao@arautos.com.br
Também no mês de dezembro, na Paróquia Cristo Rei, em Várzea Paulista, cidade contígua a Jundiaí, um grupo de 121 pessoas fez sua consagração a Nossa Senhora, após curso preparatório coordenado pelos Arautos do Evangelho naquela paróquia.
É cada vez maior o número de pessoas que vêm manifestando o desejo de se consagrarem a Nossa Senhora, não só na Grande São Paulo, como por todo o Brasil. Os Arautos têm sido grandes propagadores dessa devoção, base de sua espiritualidade mariana.
Jesus nasce pobre num estábulo. Os anjos do Céu o reconhecem por seu rei, mas os homens da Terra o rejeitam. Apenas alguns pastores o visitam. Porém, o Salvador quer comunicar a todos os homens as graças da Redenção. Por isso, começa a se manifestar aos outros povos da Terra, e não apenas aos judeus no meio dos quais nasceu.