São centenas as paróquias onde o Apostolado do Oratório promove a devoção dos Primeiros Sábados, nas quais a Virgem Santíssima derrama suas graças abundantemente. Entretanto, os preparativos dessas cerimônias demandam muito esforço, dedicação e fervor. Para conhecermos melhor como são esses preparativos, trazemos aqui o depoimento de alguns de nossos coordenadores
Por Josiane Lazzarin, supervisora na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus em Cascavel/PR
Em nossa paróquia, nos reunimos toda última quinta feira do mês, para organização da Comunhão Reparadora, liturgia e para troca de experiências com a passagem do oratório nas casas.
Apesar de muitas pessoas trabalharem e estudarem à noite, nosso grupo se reúne sempre. Nunca falhamos. Até mesmo algumas mães trazem seus filhos, mas fazem questão de participar. Distribuímos as funções da cerimônia com as coordenadoras presentes na reunião e procuramos convidar sempre mais pessoas, pois sabemos muito bem como Nossa Senhora quer que esta devoção seja feita pelo maior número possível de fiéis.
Um ponto importante que ressalto, é que sempre rezamos por todos aqueles que estão escalados para funções na cerimônia. Pedimos que Nossa Senhora olhe com especial atenção por estes, para que também tudo saia conforme o desejo da Mãe de Deus.
No dia do terço as famílias participantes dos grupos marcam presença. Entramos na igreja em procissão com os oratórios e com as capas laranja, símbolo do Apostolado do Oratório.
O nosso pároco, padre Adriano, sempre que possível canta durante o terço (no início, no intervalo dos mistérios e no final, quando nos consagramos à Nossa Senhora).
Mesmo organizando tudo sempre temos uma ansiedade, como se o inimigo quisesse tirar nossa coragem, nos desanimar, etc. Mas rezamos e Nossa Senhora vem e nos fortalece.
Por Liene Arminda de Oliveira, supervisora da Paróquia São Miguel Arcanjo, Riacho Fundo I, Brasilia/DF
Preparando para a devoção reparadora do Primeiro Sábado!
Somos no total um grupo de 43 oratórios. Nos reunimos na última quarta feira do mês na sala de reuniões da igreja ou na casa de uma de nós. Primeiro rezamos o terço, fazemos uma chamada de presença e após ser redigida a Ata, lemos e aprovamos. Este momento é muito importante para registrar a presença e tudo o que tem ocorrido. Tratamos das famílias que recebem os oratórios e qualquer problema tentamos resolver lá mesmo.
No sábado chegamos uma hora antes da missa. Preparamos o Oratório Base, (o grande que guarda os pequenos) sentamos todas juntas, de uniformes e com as capas laranja.
Rezamos o terço, cada uma de nós um mistério. Fazemos a meditação que nos é enviada pelos Arautos. Na missa, entramos em procissão! Cada qual com o seu oratório na mão. E também na missa, temos funções a cumprir na liturgia (comentários, salmos, leituras e preces).
É um trabalho lindo que envolve toda a comunidade e para as famílias que recebem os oratórios, um conforto em meio a tantas tribulações.
Com a presença dos oratórios nas casas acontecem verdadeiros milagres! E muitos testemunhos de conversão. Esses testemunhos, bem como as graças recebidas pelas famílias que recebem os oratórios, são lidos no final da missa. Sempre são muito comoventes e só se veem pessoas enxugando as lágrimas…
Vale registrar que com a ajuda dos Arautos que deram o Curso de Consagração a Virgem Maria, houve uma ocasião em que foram consagradas 550 pessoas no mesmo dia, num total já de 730 pessoas consagradas, todas registradas na paróquia.
Por Ana Maria de Souza, supervisora da Paróquia Santana em Posse/GO
Salve Maria! Nos reunimos toda última segunda feira do mês.
No primeiro momento fazemos a reza do Santo Terço, depois passamos a fala para cada coordenador sobre como está o acompanhamento às famílias (como anda o oratório, problemas nas famílias, como fazer para superar as dificuldades enfrentadas.
Falamos sobre problemas de saúde, dificuldades na circulação do oratório e até de famílias que estão precisando de ajuda financeira. Sobre esse ponto, em datas especiais – no mês de Maria, aniversário do oratório, Natal, quaresma, entre outros – programamos um gesto concreto, onde levamos alguma ajuda financeira ou em alimentos para algumas dessas famílias em necessidade.
No final, distribuímos as atividades do primeiro domingo* – organizar a igreja, ornamentar o andor, liturgia, etc. Encerramos com uma oração e a equipe da liturgia ainda permanece um pouco mais para os detalhes da liturgia.
Só tenho que testemunhar que toda essa atividade, apesar de exigir muito de todos nós, tem sido muito gratificante. Pois saber que estamos propagando e levando a mensagem da Mãe de Deus a tantos lares e as graças que são dadas a todas as famílias, compensam em muito todo o esforço.
“Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”
As palavras da Santíssima Virgem em Fátima são mais atuais do que nunca.
Se você deseja praticar esta devoção, procure seu pároco para implantá-la em sua paróquia. Ou se preferir, pode fazê-la em casa com sua família. Veja aqui como proceder.
Que mais e mais almas atendam este pedido da Mãe de Deus e que se cumpram o quanto antes sua promessa:
“Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”
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*Também é permitido realizar essa devoção aos domingos, conforme revelação a irmã Lúcia: Na Vigília de 29 para 30 de maio de 1930, Nosso Senhor, falando à Irmã Lucia, resolveu ainda outra dificuldade: “Será igualmente aceita a prática desta devoção no domingo seguinte ao primeiro sábado, quando os meus sacerdotes, por justos motivos, assim o concederem às almas”. (cf. “Memórias e Cartas da Irmã Lucia”, p. 410).
Veja também: Mensagem de Mons. João Clá ao público presente na Catedral da Sé em São Paulo