Por ocasião de sua visita ao Santuário de Jasna Gora na Polonia 1979, o Papa São João Paulo II explicou em que consiste a consagração como escravo de amor pelas mãos de Maria
Ir. Alcídio Miranda, EP
familias que se reunem para receber um oratorio do imaculado coracao
II Mistério Glorioso
Um Coração que nos ama com excesso de ternura
Oh! Se compreendêssemos o amor de que o Coração de Jesus está abrasado para conosco! – exclama Santo Afonso. Jesus nos ama tanto que, se todos os homens e todos os anjos se unissem para amar a Deus com todas as suas forças, seria um amor insignificante em comparação ao amor que nos tem Jesus.
Ele nos ama imensamente mais que nós mesmos nos amamos; Ele nos ama até o excesso. E que excesso maior do que um Deus morrer pelas suas criaturas? Jesus nos amou até o fim. Sim, porque, depois de nos haver amado desde a eternidade, por nosso amor se fez homem e escolheu uma vida penosa e a morte de cruz.
Este Coração se compraz com o nosso amor
Jesus não precisa de nós, afirma Santo Afonso. Com ou sem o nosso amor é Ele igualmente feliz, rico e poderoso. Todavia, diz Santo Tomás, porque Jesus Cristo nos ama, Ele deseja tanto o nosso amor, como se o homem lhe fosse Deus e a sua felicidade dependesse da do homem. Numa palavra, Jesus acha as suas delícias em ser amado por nós e fica todo consolado quando uma alma lhe diz: Jesus, meu Deus, eu vos amo sobre todas as coisas.
São Lucas relata no seu Evangelho a encantadora cena do encontro da Virgem Maria com sua prima Isabel, as quais gestavam uma prole a elas confiada de forma milagrosa
O diálogo entre ambas é tão elevado que não se tornou apenas objeto de consideração ocasional por parte da Liturgia, mas deu origem a duas das principais orações da Santa Igreja.
As palavras de Santa Isabel figuram na Ave-Maria, e a resposta de Nossa Senhora converteu-se no cântico de ação de graças por antonomásia. Hino paradigmático da perfeita restituição a Deus, o Magnificat é tão rico em ensinamentos que até hoje se explicitam sobre ele novos tesouros.
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“Oh, como é bom, como é agradável
para irmãos unidos viverem juntos.”
(Salmos, 132)
Ir. Carlos Eduardo, EP
Uma certa senhora católica afirmou:
“viver é estar juntos, olhar-se e querer-se bem”.
Foi bem esse sentimento que tomou conta de todos que participaram da Tarde de Louvor com Maria na sede dos Arautos do Evangelho em Joinville/SC, no último domingo.
Ao receber a Eucaristia na Sagrada Comunhão, pode-se dizer que Nosso Senhor passa a estar “em nós”. E quando se considera a Eucaristia reservada no tabernáculo ou exibida no ostensório, com propriedade conclui-se que Ele está “conosco”
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Em ambos os casos, Sua presença e Sua proximidade são confirmadas. Quão amável, quão grandioso, que divina companhia!
Deus é eminentemente comunicativo e sociável; se nota por toda a obra da criação e pela relação privilegiada que Ele quer ter com o homem, a quem criou à sua imagem e semelhança, colocando nele um instinto muito arraigado que é o da sociabilidade; instinto mais dinâmico que o instinto de autopreservação que naturalmente reage imediatamente a qualquer perigo.
Vendo o homem recém-criado, feito do barro da terra, Deus sentenciou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2, 18) e de seu costado tirou a mulher para lhe fazer companhia.
São Tomás de Aquino ensina que há três situações precisas nas quais o instinto social é inibido, quais sejam: