Meditação do Primeiro Sábado janeiro 2018

I Mistério Luminoso – O batismo de Jesus às margens do Rio Jordão

Batismo de Jesus – Catedral de Como – Itália

Festa de esperança e santa alegria

Divindade e humildade de Cristo

Tu és o meu filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”. Na festa do Batismo de Jesus ecoam estas palavras solenes. Elas nos convidam a reviver o momento em que Jesus, batizado por São João, sai das águas do rio Jordão e Deus Pai O apresenta como seu Filho unigênito, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

Ouve-se uma voz que provém do céu, enquanto o Espírito Santo, em forma de pomba, desce sobre Jesus que dá início público à sua missão de salvação. Missão caracterizada pelo estilo do servo manso e humilde, preparado para a abnegação total.

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Consagração a Maria, Mãe de Deus

Por meio da maternal intercessão de Nossa Senhora junto a Seu Divino Filho, cada vez mais os fiéis católicos buscam conhecer, realizar e renovar sua Consagração a Jesus Cristo pelas mãos de Maria, conforme o método do grande santo francês São Luís Maria Grignion de Montfort, expresso na obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.

Neste sentido, na cidade de Areias e Cardeal, Distrito de Elias Fausto/SP, contando com o incentivo do pároco, padre Filipe, um grupo de paroquianos realizou, no dia dedicado a Imaculada Conceição de Maria,  sua solene Consagração a Nossa Senhora.

Padre Filipe, paroquianos e membros dos Arautos após a consagração

Seguem fotos da cerimônia.

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Veja também: Um pedido da Virgem Maria

Um olhar com mil facetas

Dezenas são as festas celebradas em honra da Santíssima Virgem ao longo do ano, mas uma delas chama de modo especial a nossa atenção: a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que a Igreja comemora no dia 1º de janeiro. Assim, o ano se inicia sob Seu olhar e Sua proteção

 

Pe. Antônio Guerra de Oliveira Jr., EP

nossa senhora do carmo
Nossa Senhora do Carmo

Muito já se escreveu e discorreu acerca da Virgem Mãe de Deus. Entretanto, faltam-nos palavras para exprimir quanto devemos à sua inigualável Pessoa. O culto a Ela remonta ao início da Cristandade, e foi crescendo ao longo do tempo, fazendo-A figurar na pluma dos mais insignes pensadores e nos lábios dos mais eloquentes pregadores, e também nas obras dos mais talentosos artistas que a História conheceu.

Empenhada em manifestar a honra que é devida à Mãe de Deus, a Revista Arautos do Evangelho vem reproduzindo, desde seu primeiro número, expressivas imagens dessa Venerável Senhora, sobretudo nas quartas capas. Ora aparece Ela com afável sorriso, ora com fisionomia compassiva ou com olhar suavemente entristecido, porém sempre nos convidando a, por meio d’Ela, mais facilmente nos aproximarmos do trono de Seu Divino Filho.

Ao longo da história

Em dois milênios de Cristianismo, a figura ímpar de Maria Santíssima foi representada das mais variadas formas. Em sua fase inicial, a Igreja A concebeu como Virgem Orante, com os braços abertos em sinal de prece, e sem o Menino Jesus. Ou ainda como Virgem Mãe, deixando transparecer uma divina pureza em sua feição.

No período românico, Maria é principalmente representada como Mãe de Deus, majestosa, ereta, com olhar hierático. Sentada em trono como Rainha, tem sobre os joelhos Jesus, a Sabedoria Eterna, e O apresenta ao mundo com gesto respeitoso, segurando-o com as duas mãos. São as imagens de Sedes Sapientiæ (Sede da Sabedoria).

Nossa Senhora de Paris

Desde o final do século XII, a hieraticidade cede lugar ao movimento. O Menino Deus “muda” de posição: tal imagem O apresenta num dos braços da Mãe, tal outra sobre os joelhos. A figura da Virgem ganha em destaque e simbolismo: difundem-se as Virgens Negras, coloração explicada por certos exegetas num sentido místico de dor e sofrimento; ou ainda as Virgens com Maçã, relembrando que a nova Eva reparou o pecado da antiga.

No século XIII, em pleno auge do gótico, tudo canta o louvor à Santíssima Virgem: inúmeras igrejas são levantadas em Sua honra, multiplicam-se nos púlpitos as referências a Ela, e a Liturgia A celebra abundantemente. Na pintura e na escultura, a Rainha e Mãe toma ares de uma nobre dama que brinca com seu Filhinho e O abraça com todo afeto. “Sempre foi verdade — afirma o padre Dinarte Passos — que o estilo gótico atingiu o ideal em todas as artes, também, portanto, aqui na arte marial”.1

Depois da Idade Média, rompem- se os estreitos vínculos entre a arte e a Fé. A escultura e a pintura se materializam. Na Renascença e no período Moderno, enquanto progredia a técnica de como fazer, perdia- se em boa medida o espírito de como criar. Mas as manifestações de devoção a Nossa Senhora não deixaram de crescer também nessa época.

Mil formas de representá-La

Mãe de Deus, Imperatriz da China

Sendo Mãe, Maria quer entrar em contato com seus filhos, procura adaptar-Se aos bons aspectos deles, transmite-lhes mensagens. Daí nasceu o culto à Virgem Maria designando- A pelo nome do local onde Ela apareceu: Nossa Senhora de Fátima ou Nossa Senhora de Lourdes, por exemplo. Invocações há que expressam veneração por algum aspecto de sua vida, como Nossa Senhora Menina; ou algum episódio do Evangelho, Nossa Senhora do Desterro, que evoca a fuga para o Egito. Há também formas de representá-La de acordo com as particulares circunstâncias em que Ela nos ajuda: Nossa Senhora da Pena, inspiradora das artes e das letras; Nossa Senhora dos Mares ou Nossa Senhora da Estrada, protetora dos viajantes.

Dezenas são as festas celebradas em honra da Santíssima Virgem ao longo do ano, mas uma delas chama de modo especial a nossa atenção: a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que a Igreja comemora no dia 1º de janeiro. Assim, o ano se inicia sob Seu olhar e Sua proteção.

A Maternidade Divina de Nossa Senhora é tão sublime que A coloca acima de todas as outras criaturas. Pois, segundo a expressão do Cardeal Caietano: “Somente a Bem-aventurada Virgem Maria chegou aos confins da divindade por sua própria operação natural, já que concebeu, deu à luz, engendrou e alimentou com Seu leite o próprio Deus”.2

Em vista de tanta sublimidade, ninguém será capaz de exprimir de modo perfeito e acabado — por qualquer tipo de obra artística ou literária — as mil facetas d’Aquela que, segundo São Tomás, tem uma “certa dignidade infinita”.3 Poderá alguém, ao menos, escolher entre várias representações de Nossa Senhora alguma cujo olhar exprima mais adequadamente Aquela que “chegou aos confins da divindade”?

1) Cf. PASSOS, CM, Dinarte Duarte. A Imagem da SS. Virgem através da História. Revista Eclesiástica Brasileira, dezembro 1947, v.VII, f.IV, p.868.

2) CAIETANO, apud ROYO MARÍN, OP, Antonio. Teología de la Perfección Cristiana. 9.ed. Madrid: BAC, 2001, p.89.

3) SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica, I, q.25, a.6, ad.4.

 Fonte: Revista Arautos do Evangelho, nº 100 – Abr. 2010

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16 Anos do Apostolado do Oratório em Pinheiro/MA

A cidade de Pinheiro no Maranhão, assim como os Magos em Belém, ofereceu um presente ao Menino Jesus. Uma grande festa pelos seus dezesseis anos de devoção, serviço e dedicação ao Imaculado Coração de Maria

Grande público compareceu à Missa em frente à Igreja da Imaculada Conceição

A cidade de Pinheiro fica a uma distância de 340 km da capital São Luis. Perto encontra-se outras comunidades do Apostolado do Oratório, também numerosos e fervorosos, como o da,cidade de São Bento, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em São Luis do Bequimão, além é claro, da Capital, São Luis,

A cada ano, além de perseverar os grupos já existentes, novos são formados. Agora já são 63 grupos do oratório do Imaculado Coração de Maria, distribuídos em cinco paróquias, que percorrem as casas levando o perfume da presença da Santíssima Virgem a esses lares.

A Missa foi celebrada pelo padre Ribamar Frazão, pároco da Paróquia Imaculada Conceição

Veja as fotos deste dia.

Veja mais:

Frutos da Missão Mariana no Riacho Fundo/DF

Tardes de Louvor com Maria em Maringá e Astorga/PR

Mensagem de Natal 2017

Caríssimos coordenadores, coordenadoras, participantes e leitores de nosso blog, Salve Maria!

Por ocasião do Santo Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, pedimos ao Menino Deus, por intercessão da Santíssima Virgem e de seu Castíssimo Esposo São José, que conceda a todos e a cada um suas melhores graças e bênçãos e que estas se prolonguem durante o ano de 2018.

Agradecemos a valiosa dedicação de todos, que tornou possível a evangelização de tantas famílias neste ano e pedimos à Santíssima Virgem que fecunde ainda mais esse importante apostolado ao longo do novo ano que se aproxima.

Que o Menino Jesus cresça em graça e santidade (Lc, 2, 40) no coração de todos e de cada um, atraindo para Si as almas eleitas que verão, por fim, o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

Apostolado do Oratório
Natal de 2017

A Luz resplandece nas trevas

Quando a escuridão do pecado parecia dominar o mundo, nasce em Belém
um Menino, que nos deixou sua luz a refulgir por todos os tempos

Ir. Leticia Gonçalves de Sousa, EP

Há certas horas da noite em que as trevas parecem estender seu reinado por toda a parte. As alegrias e vivacidades do dia são substituídas por uma densa obscuridade, pervadida de silêncio e carregada com o pesado fardo da incerteza e do perigo. Perante ela poder-se-ia perguntar: terá triunfado definitivamente a escuridão sobre a luz? A resposta, porém, está na espera… Em determinado momento, uma tênue réstia de luz quebra o negrume da noite e uma claridade suave começa a desvendar as belezas da criação.

É a aurora que chega, anunciando o dia! Não obstante, existem trevas muito mais densas e terríveis do que as da noite: são as do pecado, que passaram a dominar o mundo depois da culpa original. E para vencê-las foi preciso também esperar, durante séculos!… Até que “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (Jo 1, 5). Quando tudo parecia imerso  nas sombras da morte, nasce “a verdadeira luz” (Jo 1, 9), Deus feito Homem, o Cordeiro Imaculado posto nas palhas de um Presépio, para redimir o gênero humano e vencer as trevas do pecado.

“Na mais feliz noite da História, os atributos de Deus se tornaram menos impenetráveis para nós. Jesus, além de externar a grandeza de sua onipotência, elevando o homem à divinização pela graça, pôde dizer-Se impecável: ‘Quem de vós Me acusará de pecado?’ (Jo 8, 46). […] Essas dádivas todas começaram seu curso na Gruta de Belém, trazidas pelo Menino Deus, coberto não só pelo estrelado manto da noite, como também por um véu de mistério”.1

Presépio da Sede do Apostolado do Oratório em São Paulo

E que mistério!… Mesmo depois de consumada a Redenção, quis Ele deixar sua luz a refulgir por todos os tempos na Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Ela é a dispensadora das graças, pelos Sacramentos, e transforma as almas mais gélidas e obscuras em autênticos faróis de santidade. É ela que matiza o céu da História, ora com as luzes da inocência, ora com a brilhante púrpura do sofrimento, ora com o lilás das almas penitentes. Que nela fulgure sempre a luz de Cristo, e que Maria Santíssima, Mãe da Igreja, ao trazer ao mundo a aurora da salvação, obtenha a graça de que sua ação se estenda pelos quatro cantos da Terra, conquistando todos os povos para seu Divino Filho, que veio como “luz para iluminar as nações” (Lc 2, 32).

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1 CLÁ DIAS, EP, João Scognamiglio. Eternidade feliz. In: O inédito sobre os Evangelhos. Comentários aos Evangelhos dominicais. Domingos do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa – Solenidades do Senhor que ocorrem no Tempo Comum. Ano A. Città del Vaticano-São Paulo: LEV; Lumen Sapientiæ, 2013, v.I, p.120.

Veja mais: Dois Natais históricos