Dr. Plinio Corrêa de Oliveira comenta que Nosso Senhor Jesus Cristo viu todas as comunhões feitas até o fim do mundo
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Plinio Corrêa de Oliveira deixa fundada uma escola de pensamento e de ação, em prol da Santa Igreja Católica. É ele o inspirador do Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias que fundou os Arautos do Evangelho. E esta escola, antes de tudo, se afirma por uma adesão total e entusiasmada à doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, expressa nos ensinamentos dos Romanos Pontífices e do Magistério eclesiástico em geral.
Ao considerar no Domingo de Ramos a entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém, devemos ter presente que a Liturgia não é apenas uma rememoração de fatos históricos, mas, sobretudo, uma ocasião para receber as mesmas graças criadas por Deus naquele momento, e distribuídas ao povo judeu que lá se encontrava. Por isso a Igreja Católica estimula os fiéis a repetir simbolicamente essa cerimônia, a fim de se iniciar a Semana Santa com a alma bem preparada.
Na Antiguidade, os grandes heróis militares e os atletas vencedores eram saudados com ramos de palma, para honrá-los pelo triunfo alcançado. Portanto, Jesus quis que sua Paixão, cujo ápice se deu no Calvário, fosse marcada pelo triunfo já na abertura, antecipando a glória da Ressurreição que viria depois.
À vista deste contraste podemos ficar surpresos: como a Igreja combina ambos os aspectos nesta circunstância? Entretanto, isto não nos deve causar estranheza, já que, no extremo oposto, ela contempla a Ressurreição de um modo semelhante. Quando celebramos o magnífico rito da Vigília Pascal, no qual tudo é júbilo, ouvimos no cântico do Precônio notas relativas aos tormentos e à Morte de Cristo: “Foi Ele quem pagou do outro a culpa, quando por nós à morte Se entregou: para apagar o antigo documento, na Cruz todo o seu Sangue derramou. Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o Real Cordeiro Se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino Sangue nos salvou.1
Também na Sequência Victimæ Paschali laudes, correspondente à Missa do Dia da Páscoa, é dito: “Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte. O rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo!”2 Assim, o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, pórtico da Semana Santa, contém também o triunfo.
Este aspecto nos ensina o quanto é uma falha conceber a Redenção operada por Nosso Senhor centrando-se só na dor. Também, e talvez principalmente, ela comporta o gáudio da Ressurreição, pois, se os padecimentos de Jesus se estenderam da noite de Quinta-Feira até a hora nona de Sexta-Feira, e sua Alma tenha se separado do Corpo por cerca de trinta e nove horas – como se pode deduzir das narrações evangélicas –, o período de glória prolongou-se por quarenta dias, aqui na terra, e permanece por toda a eternidade no Céu.
Foi esta a noção que faltou aos Apóstolos ao verem o Divino Mestre entristecer-Se, suar Sangue e deixar-Se prender por vis soldados; em consequência, O abandonaram. Nossa Senhora, pelo contrário, embora cheia de dor e com o coração transpassado por uma espada (cf. Lc 2, 35), não desfaleceu, porque guardava no fundo da alma a certeza de que seu Filho ressuscitaria. E quando Ele saiu do túmulo, na plenitude de sua majestade, seguramente foi Ela a primeira pessoa a quem Jesus apareceu, como já tivemos oportunidade de comentar.3
Uma clave para considerar a Paixão do Senhor
Contemplemos a Liturgia do Domingo de Ramos com esta perspectiva, revivendo aqueles momentos de gozo em que Jesus entra na Cidade Santa, com vistas a passarmos depois pelas angústias da Paixão e pelas alegrias da Ressurreição.
Que as graças derramadas sobre todos os participantes dessa primeira procissão, na qual estava presente o Redentor, desçam sobre nós e cumulem nossas almas, fazendo-nos compreender bem o papel do sofrimento em nossa vida de católicos apostólicos romanos, enquanto meio indispensável para chegar à glória final e definitiva. Dor e triunfo encontram-se aqui magnificamente entrelaçados. Per crucem ad lucem! – “É pela cruz
que alcançamos a luz!”
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1 VIGÍLIA PASCAL. Proclamação da Páscoa. In: MISSAL ROMANO. Trad. portuguesa da 2a. edição típica para o Brasil realizada e publicada pela CNBB com acréscimos aprovados pela Sé Apostólica. 9.ed. São Paulo: Paulus, 2004, p.275.
2 MISSA DO DIA DA PÁSCOA. Sequência. In: MISSAL ROMANO. Palavra do Senhor I – Lecionário Dominical (A-B-C). Trad. portuguesa da 2a. edição típica para o Brasil realizada e publicada pela CNBB e aprovada pela Sé Apostólica. São Paulo: Paulus, 2004, p.190.
3 Cf. CLÁ DIAS, EP, João Scognamiglio. Uma mulher precedeu os evangelistas. In: Arautos do Evangelho. São Paulo. N.75 (Mar., 2008); p.10-17; Comentário ao Evangelho do Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor – Ano A, no Volume I da coleção O inédito sobre os Evangelhos.
Desde de 2012 quando foram formados os primeiros grupos, as atividades de evangelização promovidas pelos coordenadores vem dando seus frutos. Vejamos o que nos conta o supervisor da cidade
Por Fred Boais, supervisor dos oratórios na Paróquia Sagrado Coração de Jesus do Bequimão, em São Luis do Maranhão
A fé sem as obras é morta (Tiago 2: 26)
“Para nós da Paróquia Sagrado Coração de Jesus têm sido uma benção todos esses anos de evangelização com o oratório de Nossa Senhora de Fátima. São tantas as graças que seria impossível contar tudo assim neste relato.
Temos mantido a devoção dos Primeiros Sábados com boa participação dos membros dos grupos. Pouco a pouco foi surgindo a ideia de fazer mais para Nossa Senhora, de retribuir, de agradecer as graças recebidas e de levar o conforto espiritual a outras pessoas necessitadas.
Foi então que em 2016 criamos o Grupo “Maria na Família”. Eu já fazia visitas às casas antes com minha esposa, depois veio a ideia de criar o grupo. Nosso pároco, padre Ricardo, nos apoia muito bem. Temos tido muitas solicitações para visitas com a Imagem e o oratório de Nossa Senhora de Fátima.
Nós nos reunimos toda primeira e terceira segunda-feira de cada mês as 19h30 para orar e interceder por todos (as) e aqueles que nos pedem orações.
Fazemos visitas às famílias, asilos, orfanatos, hospitais e onde somos solicitados.
Viajamos também até pelo interior do estado. É sem dúvida uma missão muito gratificante e fortalecedora. Uma benção.
Espero que Nossa Senhora me dê sempre saúde para continuar levando a Ela por todos os lugares onde formos chamados. Peço oração de todos, pois quando rezamos, somos mais fortes.”
Na coorte dos Santos, o primeiro abaixo de Nossa Senhora. Ao lado de todas as glórias que se acumularam sobre ele, São José recebeu, já nesta Terra, um prêmio inestimável: é o patrono da boa morte
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP
Com efeito, dir-se-ia que ele teve um passamento de causar inveja, pois faleceu entre os braços de Nossa Senhora e os de Nosso Senhor, que o cercaram de todo o carinho e consolação na sua última hora. Não se pode imaginar morte mais perfeita, com Eles ali, fisicamente presentes. De um lado, Nosso Senhor cumulava seu pai adotivo de graças cada vez maiores, à medida que a alma de São José continuava a se santificar nos derradeiros transes da agonia. De outro, Nossa Senhora lhe sorria com respeito, e procurava aumentar-lhe a confiança:
Após a Missão em Cascavel, prosseguindo as atividades de evangelização no Oeste Paranaense, os missionários partiram para a cidade de Santa Tereza do Oeste
Ir. Mozart Ramiro, EP
Entre os dias 05 e 11 de março deste ano, os missionários da Cavalaria de Maria realizaram Missão na Paróquia Santa Tereza D’Ávila em Santa Tereza do Oeste/PR, atendendo ao pedido do pároco, Revmo. Pe. Rosevaldo Bahls.
Percorreram as ruas da cidade, levando aos lares e estabelecimentos a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, a qual foi recebida com amor, carinho e grande entusiasmo pela população. As famílias abriram seus lares e o coração para receber Nossa Senhora.
Novos grupos do Apostolado do Oratório foram formados durante a Missão. Como sempre, se pôde notar a irresistível atração que Maria Santíssima exerce sobre as almas que Ela quer mais perto de Si e de seu Divino Filho.
Todos os dias, dum extremo da Terra ao outro, no mais alto dos Céus, no mais profundo dos abismos, tudo prega, tudo exalta a incomparável Maria. Os nove coros de anjos, os homens de todas as idades, condições e religiões, os bons e os maus. Os próprios demônios são obrigados, de bom ou mau grado, pela força da verdade, a proclamá-la Bem-Aventurada*
Ir. Plinio Sávio, EP
Essas belas palavras de fogo, ardor e entusiasmo ditas pelo grande São Luis Maria Grignion de Montfort foram mais uma vez confirmadas em Cascavel, cidade do oeste do estado do Paraná, durante a passagem dos missionários dos Arautos do Evangelho.
Atendendo à solicitação do Revmo. Padre Leonir Nardi, a Missão realizou-se na área pastoral da Paróquia Santo Agostinho durante os dias 19 a 25 de fevereiro.
Em Cascavel já contávamos com centenas de grupos do Apostolado do Oratório. Com a presente Missão, novos grupos foram formados, ampliando-se, assim, o número de famílias que, recebendo a Mãe de Deus em seus lares através de seu oratório, juntam-se ao coro universal para proclamá-La Bem Aventurada!
Rogamos a tão boa Mãe que faça com que essas famílias, não só perseverem, mas que nelas cresça cada vez mais o fervor, o carinho e a devoção a seu Imaculado Coração, caminho seguro, indicado pelo próprio Deus Nosso Senhor, para a salvação das almas.