Boletim de março/abril 2017

O Boletim do Apostolado do Oratório referente aos meses de março e abril está disponível para ser baixado

Nesta edição destacamos:

Artigo do fundador, Monsenhor João Clá Dias, EP, sobre o simbolismo do Círio Pascal. (págs. 4 e 5)
Oração de Plínio Corrêa de Oliveira a Nosso Senhor (contra-capa)

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Um pedido da Virgem Maria

Há várias ações e iniciativas que homens e mulheres podem fazer para promover o bem e a paz nas suas vidas, na sociedade e no mundo. Mas há uma em especial que está ao alcance de todos, grandes ou pequenos, ricos ou pobres. E esta foi ditada pela própria Mãe de Deus.

Em 1917, em Fátima, Portugal, Nossa Senhora se manifestou em seis ocasiões para trazer sua mensagem anunciando grandes castigos mas, também, grandes meios de salvação.

Em cinco das seis aparições da Virgem, Ela pediu a humanidade que rezasse o terço todos os dias para alcançar a paz. Transcrevemos suas palavras na terceira aparição de 13 de julho:

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Por que na Missa não se diz “amém” no final do Pai-Nosso?

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Missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário dos Arautos em Caieiras/SP

O “amém”, que expressa a adesão do fiel ao que acaba de ser proclamado, conclui quase todas as preces cristãs, inclusive o Pai-Nosso. Ora, quando rezada dentro da Santa Missa, a chamada Oração Dominical não termina com tal palavra.

Por que está ela excluída neste caso concreto? Pelo fato de termos, logo a seguir, um embolismo, isto é, um acréscimo, que desenvolve a última frase da oração: “livrai-nos do mal”.

Após pronunciá-la, o celebrante, mantendo as mãos estendidas, prossegue:

“Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador”.

E os fiéis respondem com a antiquíssima aclamação, utilizada desde os primeiros tempos da Igreja: “Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre”.

Veja também: Oração rezada pela Bem-Aventurada Jacinta Marto.

Como receber indulgência na hora da morte

Oração indulgenciada por São Pio X em 16/07/1902, para obter a Indulgência Plenária* na hora da morte

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Ó Jesus adorando vosso último suspiro, rogo-Vos que aceiteis o meu. Como ignoro se hei de ter livre uso de minha inteligência quando estiver para morrer, ofereço-Vos, já agora, minha agonia e dores de morte. Tenho desejo que meu último suspiro seja unido ao de Vossa morte, e que a derradeira pulsação de meu coração seja um ato puro de amor a Vós. Senhor Meu Deus, desde hoje, aceito de Vossa mão, com resignação e amor, o gênero de morte que Vos aprouver, com todas as suas dores, penas e angústias.

*A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal pelos pecados já perdoados quanto à culpa, um fiel disposto obtém em certas condições, através da Igreja, que, como o ministro da redenção, dispensa e aplica por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos. (Catecismo da Igreja Católica)

Veja também: Confissão, o sacramento da cura.

Mensagem de Natal

O Apostolado do Oratório deseja a todos um excelente e Santo Natal repleto de paz, sabedoria, graças e bençãos da Sagrada Família. Que o amor infinito do Menino Deus, pelos rogos da Virgem Santíssima, chegue até nós e faça sua morada perene em nossos corações

Mensagem de Natal 2016Repousais, Senhor, em vosso mísero e augustíssimo presépio, sob os olhos da Virgem, vossa Mãe, que vertem sobre Vós os tesouros inauferíveis de seu respeito e de seu carinho.

Jamais uma criatura adorou com tão profunda e respeitosa humildade o seu Deus. Nunca um coração materno amou mais ternamente seu filho.

Reciprocamente, jamais Deus amou tanto uma mera criatura. E nunca filho amou tão plena, inteira e super abundantemente sua mãe.

Toda a realidade desse sublime diálogo de almas pode conter-se nestas palavras que indicam aqui todo um oceano de felicidade, e que em ocasião bem diversa haveríeis de dizer um dia do alto da Cruz: “Mãe, eis aí o teu filho. Filho, eis aí tua Mãe (cf. Jo 19, 26-27).

E, considerando a perfeição deste recíproco amor, entre Vós e vossa Mãe, sentimos o cântico angélico que se levanta das profundezas de toda alma cristã: “Glória a Deus no mais alto dos Céus, e paz na Terra aos homens por Ele amados.” (Lc 2, 14).
(Plinio Corrêa de Oliveira, extraído de “Catolicismo”, dezembro de 1963)

Meditação para o Primeiro Sábado de Novembro

PS Novembro 16
“Cristo na Glória com os Santos”, por Fra Angélico (detalhe)

Ansiemos por nossa pátria celestial

Vamos nos preparar para nossa devoção do Primeiro Sábado, atendendo ao pedido que nos fez Nossa Senhora de Fátima para que desagravássemos seu Imaculado Coração. Prometeu Ela graças especiais a quem, no primeiro sábado de cada mês, comungasse, confessasse, rezasse o Terço e meditasse nos mistérios do Rosário, em reparação pelas ofensas cometidas contra seu Coração Imaculado.

Por ocasião da Solenidade de Todos os Santos, contemplaremos o 3º Mistério Luminoso: O anúncio do Reino e o chamamento à conversão. No Sermão da Montanha, Nosso Senhor promete o Céu àqueles que praticarem a virtude e o bem neste mundo. Os santos que já se encontram no Paraíso nos precederam em nossa pátria definitiva e lá intercedem em nosso favor junto aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria.

Felicidade insondável dos santos no Céu

Nenhuma consolação desta vida é comparável à alegria que os santos sentem no Céu. Nossa ideia a propósito da felicidade é tão humana que julgamos, muitas vezes, possuí-la em grau máximo ao obter algo que muito desejamos. A mera inteligência do homem não alcança a compreensão da felicidade do Céu, pois em relação a Deus e às coisas celestiais somos como formigas que, andando pela terra, levantassem a cabeça para olhar o voo de uma águia no firmamento. Ou seja, há um abismo de diferença entre nossos sentimentos terrenos e a felicidade do Paraíso.

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