“para salvar as almas, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração”
Em 2017 comemoraremos o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, nas quais a Santa Mãe de Deus advertiu o mundo sobre os dramas e castigos que o ameaçavam se os homens não se voltassem sinceramente a Deus. Não podia ser mais atual essa mensagem.
Como meio de desagravar o seu Imaculado Coração por tantos pecados, sacrilégios e indiferenças que continuamente se cometem, Ela veio pedir também a Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados, prometendo graças insignes aos fiéis que praticarem essa devoção
Com esse intuito, o Apostolado do Oratório realiza, incentiva e apoia, desde sua fundação há 16 anos, a prática dessa devoção, o que já ocorre em mais de oitocentas paróquias por todo o Brasil.
Gostaríamos de ter espaço neste blog para descrever em detalhes sobre a devoção em cada uma dessas paróquias, mas isto é impossível. Entretanto, destacamos aqui como exemplo, o relato do casal de terciários dos Arautos do Evangelho, srs. Ruy Hudson e sua esposa Nivea, os quais vem há 14 anos, mantendo e realizando ininterruptamente esta devoção na paróquia São Benedito em Itaperuna/RJ, diocese de Campos.
Deixamos nossos cumprimentos a todos os coordenadores e coordenadoras que tão valorosamente se desdobram em dedicação, esforços, paciência e, sobretudo, orações para realizar em suas comunidades a devoção do Primeiro Sábado. Não resta dúvida que a Virgem Santíssima saberá socorrer e amparar estas almas que tanto se empenharam em atender, divulgar e propagar seu pedido.
Fazemos também votos de que essa devoção se espalhe e multiplique por todo o Brasil, paróquias e casas. E você caro leitor, caso tenha interesse em conhecer melhor e iniciar a prática dessa devoção, entre em contato conosco.
Veja abaixo algumas fotos destas cerimônias realizadas no último primeiro sábado pelo Brasil.
Ó Senhora da Conceição Aparecida, que fizestes tantos milagres que comprovam Vossa poderosa intercessão junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, obtende para nossas famílias as graças de que tanto necessitam. Defendei-nos da violência, das doenças, do desemprego, e sobretudo do pecado, que nos afasta de Vós. Protegei nossos filhos de tantos fatores de deformação da juventude. E concedei a todos os membros de nossas famílias a graça de poderem trilhar o caminho de perfeição e de paz ensinado por Vosso Divino Filho, que afirmou: “Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas tende confiança, Eu venci o mundo!” Amém.
Outubro é o mês do Rosário, mês de Nossa Senhora Aparecida, é o mês onde não faltam referências a Bem Aventurada Virgem Maria. Por isso, publicaremos aqui uma breve coletânea de textos¹, onde Dr. Plinio explana como começou e cresceu em sua alma a devoção a Nossa Senhora. Desejamos a todos que a leitura dessas linhas façam aumentar em nós o amor, a confiança e a certeza do auxílio d’Aquela que foi eleita, desde toda eternidade, para ser a Mãe de nosso Salvador e Mãe nossa
“Salvai-me, Rainha!”
No domingo de manhã Plinio saiu de casa muito cedo e dirigiu-se ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus para a Missa. (…) Ao entrar na igreja, não havendo lugar livre nos bancos da nave central, ele permaneceu à direita, no fundo. Por coincidência, dali se via à distância uma imagem branca de Nossa Senhora Auxiliadora.
Na sua aflição, Plinio começou a rezar uma das orações que sabia de memória: a Salve Rainha. Ora, sem conhecer o significado da saudação latina salve, ele imaginava tratar-se de um pedido para ser salvo. Então, suplicou o auxilio d’Ela, dizendo:
– Salve Rainha!
E para ele o sentido da prece era “Salvai-me! Salvai-me, porque minha situação é terrível!”
Ao pronunciar as palavras “Mãe de Misericórdia”, sentiu-se olhado com imensa maternalidade e teve em seu interior uma impressão de apoio e amparo, reconhecendo imediatamente quem era Aquela à qual se dirigia: a Mãe das mães, a Mãe por excelência, misericordiosa em extremo, a tábua de salvação! (…) Numa intuição rápida pensou: “A bondade d’Ela é muito superior à de mamãe! Esta é a Mãe de minha mãe, o suprassumo do que ela é, a arqui-Mãe!”
E continuou: “Vida, doçura, esperança… Ela tem vida, Ela dá a vida! E que doçura! A doçura da Da. Lucília é tal que não há termos para descrevê-la, mas se ela é doce, Nossa Senhora é ainda mais doce! Esperança! N’Ela eu posso esperar, mais do que em minha mãe! É a solução para os meus problemas”.
Nesse momento, a imagem da Santíssima Virgem parecia sorrir-lhe, cheia de carinho. Tocado no fundo da alma por uma graça mística, ele experimentou em si o amor de Nossa Senhora e o quanto estava Ela disposta a perdoá-lo, reconduzi-lo ao bom caminho, dar-lhe forças e fazer por ele o inimaginável. Plinio também recebeu a confirmação de que perseveraria na fidelidade e na virtude, apesar de sua fraqueza: doravante não haveria mais nenhum desvio de sua parte, pois Ela o manteria.
Era como se escutasse a voz de Nossa Senhora dizendo-lhe: “Meu filho, não se preocupe, não se pertube, esqueça o que aconteceu, porque Eu arranjo essa situação. Tudo está resolvido”. E fazia-lhe uma promessa, dando a certeza de sua proteção maternal: “Eu lhe dou a garantia: nunca o abandonarei, jamais o deixarei só. Eu o acompanharei passo a passo, assistindo-o durante toda a vida. Sempre o protegerei e o levarei a cumprir sua vocação até o fim!” E tal manifestação lhe conferia uma extraordinária fortaleza, bem como uma enorme calma, toda fundada na confiança n’Ela.
O início de um relacionamento filial com Nossa Senhora
Mais tarde disse Dr. Plinio a respeito desse dia: “Minha devoção a Ela, entranhada, filial e fervorosa, começou nessa ocasião e eu devo a mamãe, cuja severidade me atirou nos braços de Nossa Senhora. Foi preciso receber um bom e merecido susto, para que meus olhos se abrissem e eu compreendesse por inteiro a bondade e a misericórdia d’Ela, numa espécie de contato pessoal, indefinível e indescritível, como se eu tivesse, de fato, conhecido Nossa Senhora. A partir desse dia, Ela estabeleceu comigo uma relação de bondade e eu jamais perdi a confiança n’Ela. Fiquei calmo para a vida inteira, pois fosse o que fosse, uma vez que me sentia envolvido por essa misericórdia, podia descansar”.
Perda e encontro do Menino Jesus no Templo Procuremos Jesus na oração e nos seus ensinamentos
Composição de lugar
Façamos nossa composição de lugar imaginando um salão do Templo de Jerusalém na época do Menino Jesus, com altas colunas, arcos e bancos de pedra onde se sentam vários doutores da Lei, vestidos com suas longas túnicas. Admirados, eles olham para o Menino Jesus que se encontra no centro do salão, respondendo a todos. Atrás dos doutores vemos muitas pessoas do povo que acompanham a cena, também admiradas. De repente, no meio destas surgem Nossa Senhora e São José, surpresos e aliviados por encontrarem o Filho de Deus.