Desde de 2012 quando foram formados os primeiros grupos, as atividades de evangelização promovidas pelos coordenadores vem dando seus frutos. Vejamos o que nos conta o supervisor da cidade
Por Fred Boais, supervisor dos oratórios na Paróquia Sagrado Coração de Jesus do Bequimão, em São Luis do Maranhão
A fé sem as obras é morta (Tiago 2: 26)
“Para nós da Paróquia Sagrado Coração de Jesus têm sido uma benção todos esses anos de evangelização com o oratório de Nossa Senhora de Fátima. São tantas as graças que seria impossível contar tudo assim neste relato.
Temos mantido a devoção dos Primeiros Sábados com boa participação dos membros dos grupos. Pouco a pouco foi surgindo a ideia de fazer mais para Nossa Senhora, de retribuir, de agradecer as graças recebidas e de levar o conforto espiritual a outras pessoas necessitadas.
Foi então que em 2016 criamos o Grupo “Maria na Família”. Eu já fazia visitas às casas antes com minha esposa, depois veio a ideia de criar o grupo. Nosso pároco, padre Ricardo, nos apoia muito bem. Temos tido muitas solicitações para visitas com a Imagem e o oratório de Nossa Senhora de Fátima.
Nós nos reunimos toda primeira e terceira segunda-feira de cada mês as 19h30 para orar e interceder por todos (as) e aqueles que nos pedem orações.
Fazemos visitas às famílias, asilos, orfanatos, hospitais e onde somos solicitados.
Viajamos também até pelo interior do estado. É sem dúvida uma missão muito gratificante e fortalecedora. Uma benção.
Espero que Nossa Senhora me dê sempre saúde para continuar levando a Ela por todos os lugares onde formos chamados. Peço oração de todos, pois quando rezamos, somos mais fortes.”
Este artigo é dos mais gratificantes e também de certa forma, dos mais difíceis de escrever
Ir. Reinaldo Sales, EP
É com júbilo que nos recordamos aqui dos fiéis que acolheram há um ano os missionários da Cavalaria de Maria, nas cidades de São João Boa Vista, Estrela do Norte e Cajuru, no interior paulista. Lembramos do “sim” caloroso que deram à graça de Deus, através do Imaculado Coração de Maria, ao aceitarem abrir suas casas ao seu Oratório.
Com que satisfação e alegria vimos tantas almas receberem Nossa Senhora, aumentando assim seu vínculo de devoção e amor à Mãe de Deus! Essa alegria não tem preço.
E, como dissemos acima, é também difícil, pois a saudade nos aperta o coração, ao nos lembrarmos dos dias de convívio que tivemos, das graças que recebemos ao ver estampada nas fisionomias a alegria de fazer o bem.
A todas as famílias e fiéis dessas cidades, especialmente aos seus párocos e aos queridos coordenadores, enfim, a todos, nossos cumprimentos por este primeiro ano de implantação do Oratório do Imaculado Coração de Maria.
Fazemos votos que esta data se repita por incontáveis anos daqui para a frente.
O libanês nascido em Hammana, cidade localizada no Monte do Líbano, chegou ao nosso país em 1993. Aqui ele se naturalizou brasileiro, encontrou sua esposa e recomeçou uma nova vida. Foi ordenado Diácono permanente na Igreja Nossa Senhora do Líbano, em São Paulo, no ano de 2007. Ele é o incentivador do Apostolado do Oratório no Líbano, onde já há 48 grupos formados em 11 cidades
Como o senhor conheceu os Arautos do Evangelho?
Desde que cheguei ao Brasil eu queria participar de um grupo de oração do Terço, onde pudesse ler a Bíblia. Depois de alguma procura, recebemos um convite para assistir uma Missa dos Arautos na Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Sumaré. A igreja estava cheia e nós teríamos que assistir a Missa em pé, no fundo; diante disso, fiquei desanimado e queria ir embora. Foi quando um jovem arauto nos chamou e indicou um banco bem em frente à imagem de Nossa Senhora de Fátima, eu fiquei cativado! Naquele dia começou nossa jornada com os Arautos e hoje somos Cooperadores.
Como foi o começo do Apostolado do Oratório no Líbano?
Um dia um Arauto me perguntou se era possível levar o Oratório para o Líbano. A ideia ficou na minha cabeça e eu comecei a agir. Telefonei para um amigo, Sr. Edouard Awad, e ele disse que estava doente e que não podia tomar conta do Oratório. Eu pedi que ele pensasse bem e que eu ligaria depois.
Para surpresa minha, na segunda ligação ele atendeu o telefone e disse que eu podia enviar o Oratório para ele o mais rápido possível. Ele me contou que teve um sonho no qual ele viu Nossa Senhora saindo da igreja. Ela parou, olhou na direção dele e deu um sorriso, virou e foi até outra capela pequena no fim da rua.
Então eu enviei o Oratório para ele e expliquei como funcionam os grupos de famílias. Ele então começou a fabricar outros Oratórios e organizou grupos de famílias. Hoje temos 48 Oratórios peregrinando nas famílias das seguintes cidades: Beirute, Andaket, Kobayat, Jbeil, Ain dará Zahle, Batroun, Bejdarfel, Jdeidet El Maten El Chimaly, Zalka e Sin Elfil, Jounieh.
Como é ser cristão no Líbano?
O Líbano é uma Terra Santa, o povo é católico, apostólico e romano. O maior grupo de católicos no Líbano são os maronitas. Temos diversos santos e outros em processo de canonização: São Charbel, São Nahemtal El Hardini, Santa Rafqa, Beato Yaccoub El Cabouchi e o Beato Estefanos Nehme.
Os libaneses têm grande devoção a Nossa Senhora de Fátima e acreditam no rosário e na profecia dela. Em maio, todo mundo coloca flores e as pessoas fazem procissões, rezando diante do Oratório. Após a vinda dos Oratórios, a devoção a Nossa Senhora de Fátima cresceu de forma impressionante! Em abril temos a festa da padroeira do Líbano, Nossa Senhora do Líbano.
Conte-nos alguma graça alcançada a propósito do Apostolado do Oratório no Líbano
Diversos milagres aconteceram na vida de Edouard Awad, sendo o mais impressionante o seguinte. Na primeira vez que ele encomendou fotografias de Nossa Senhora de Fátima em uma gráfica, o preço foi muito alto. Na segunda vez o dono não quis cobrar nada, então o Eduard ficou muito contente. Era a época da guerra no Líbano e alguns dias depois um carro bomba explodiu em frente ao prédio da gráfica e queimou o prédio inteirinho, mas não aconteceu absolutamente nada com a gráfica, ficou intacta e o caso passou na televisão e foi algo que não obteve explicação até hoje.
A imensa maioria dos poloneses são católicos, cerca de 90% da população. O Catolicismo desempenha um papel importante na vida da nação e a Igreja tem imenso prestígio e influência no país
A Igreja é amplamente respeitada, e é vista como um símbolo do patrimônio e da cultura da Polônia. E impulsionados por essa Fé, o povo polonês juntou-se no dia 7 de Outubro, dia de Nossa Senhora do Rosário, para uma demonstração impressionante de devoção. Ao longo da fronteira do País (cerca de 3500 quilômetros) encontraram-se mais de 1 milhão de pessoas que juntas rezaramo Rosário.
Esta iniciativa, ‘Rosário nas fronteiras’, teve como fim pedir à Santíssima Virgem que “abra os corações dos nossos compatriotas à graça de Deus”.
A data, 7 de outubro, não foi escolhida por acaso: é o dia de Nossa Senhora do Rosário e a celebração da vitória cristã na batalha de Lepanto, em 1571, contra os otomanos que tentavam invadir e dominar a Europa.
Essa vitória foi atribuída desde então à oração do Rosário, “que salvou a Europa da islamização”.
Participaram do “Rosário nas Fronteiras” 22 dioceses. Os fiéis se reuniram em cerca de 200 igrejas para participar primeiro de uma conferência e da Santa Missa, antes de se dirigirem às fronteiras para rezar o Rosário.
Para o porta-voz da Conferência Episcopal Polonesa, pe. Pawel Rytel Andrianik, o propósito não era quantitativo, mas qualitativo: oferecer uma oração pela paz no mundo por intermédio de Nossa Senhora.
De 13 a 17 de setembro, missionários do Apostolado do Oratório de São Paulo estiveram percorrendo comunidades e a zona rural da cidade
Foram cinco dias de missão, milhares de quilômetros percorridos, esforços, trabalhos e dedicação, que valeram muito para ver as almas sendo tocadas pela graça de Deus.
Por todos os lugares a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima foi atraindo a Si e distribuindo suas bençãos e graças.
Vários foram os testemunhos de fiéis, mas cremos que as palavras do revmo. padre Euvaldo Santana, pároco da Matriz de São Boaventura resume o que foram estes dias de missão em Canavieiras:
“Em toda a minha vida de sacerdócio, nunca vi um momento mariano tão forte quanto este.”
Numa das últimas reuniões realizadas por Dr. Plinio antes de sua partida para a eternidade, ele reiterou a importância da devoção a Nossa Senhora
Nossa oração deve ter como objeto imediato Nossa Senhora. É uma proposta que eu faço, e sobre a qual tenho falado tanto e tanto ao longo deste meio século que constitui a nossa história, que talvez não devesse insistir. Mas o homem de hoje tem tal propensão a se esquecer sistematicamente do que deve recordar e a se lembrar do que deve esquecer, que eu sou obrigado a repetir, repetir, repetir…
E creio que, se eu morrer lúcido, as minhas últimas palavras ainda serão estas: ‘Aumentem a devoção a Nossa Senhora!’ (Reunião – 08/07/1995)