Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, pode conceder graças, favores e perdão diretamente a quem a Ele se dirige e pede. Isso é uma verdade. Entretanto, inúmeros exemplos na História indicam não ser bem assim que Ele age. Vejamos alguns
Jó e a intercessão por seus amigos
Todos conhecem a história de Jó, sua terrível provação e como seus amigos agiram mal e foram por isso gravemente censurados por Deus. O Senhor, mesmo assim, queria perdoá-los. Mas com uma condição: que Jó intercedesse por eles. Segue o trecho bíblico:
“Depois que o Senhor acabou de dirigir essas palavras a Jó, disse a Elifaz de Temã: “Estou irado contra ti e contra teus dois amigos, porque não falastes corretamente de mim, como Jó, meu servo. Tomai, pois, sete touros e sete carneiros e vinde ter com meu servo Jó. Oferecei-os por vós em holocausto e meu servo Jó intercederá por vós. É em consideração a ele que não vos infligirei ignomínias por não terdes falado bem de mim, como Jó, meu servo’. Elifaz de Temã, Baldad de Suás e Sofar de Naamat foram-se então para fazer como o Senhor lhes tinha ordenado, e o Senhor tomou em consideração as orações de Jó.” (Jo, 42, 7-9)
Moisés e a serpente de bronze
Também na Escritura temos o exemplo da revolta dos judeus com Moisés no deserto, e como foram punidos por Deus. A condição para o perdão desses judeus revoltosos, além do arrependimento, foi o de procurarem a Moisés, pedir sua intercessão e olhar para uma imagem feita de bronze de uma serpente, erguida por Moisés. Segue o trecho bíblico:
“O povo veio a Moisés e disse-lhe: “Pecamos, murmurando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós essas serpentes’. Moisés intercedeu pelo povo, e o Senhor disse a Moisés: “Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo’. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida.”(Números, 21, 7-9)
No novo testamento, a devoção à Santíssima Virgem, ao Rosário e a seu Imaculado Coração
Como nos diz o grande Santo mariano, São Luis Maria Grignion de Montfort em seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem: “é Deus, imutável em sua conduta e em seus sentimentos”.
Ou seja, Deus, mesmo podendo tudo diretamente, age e agirá sempre, através de causas segundas e assim o fez também no novo testamento, indicando à humanidade por diversas vezes, as condições para conceder o seu perdão.
Entre essas condições está a devoção a Nossa Senhora, ao Rosário e a seu Imaculado Coração, como que “novas serpentes de bronzes erguidas no horizonte do século XX, aos olhos do mundo, como condição de perdão e de graças!”
Não foi isso o que ouvimos dos próprios lábios da Santíssima Virgem em Fátima?
“Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu Trono”
“Quero continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”
Aí está o convite feito a todos nós, a abraçarmos sem reservas a essas devoções, além, é claro de uma mudança de vida, de uma conversão sincera.
A adesão à Mensagem de Fátima e o atendimento a seus pedidos, é um dos objetivos principais do Apostolado do Oratório. Vemos assim com muita alegria, como diversos grupos realizam em suas paróquias e comunidades, com grande devoção, carinho e entusiasmo, a comunhão reparadora dos primeiros sábados. Compartilhamos com nossos leitores fotos de algumas dessas cerimônias. ♦
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