Um dos fatos mais importantes da História da Igreja desde o protestantismo foi por certo a difusão da devoção ao Sagrado Coração de Jesus
Plínio Corrêa de Oliveira
Os Santos que mais se assinalaram em ensinar tal devoção têm os seus escritos como que túmidos de esperanças na vitória da realeza de Jesus Cristo, em seguida aos dias tormentosos em que vivemos, e rezar por essa vitória tem sido um dos objetivos mais essenciais do Apostolado da Oração no mundo inteiro.
De outro lado, os escritos de São Luís Grignion de Montfort estão cheios de clarões proféticos sobre a realeza de Maria Santíssima, como término da era de catástrofes inaugurada com a pseudo-reforma protestante. Realeza de Jesus Cristo e realeza de Maria Santíssima não são coisas diversas.
A realeza de Maria não é senão um meio – ou antes o meio – para a efetivação da realeza de Jesus Cristo. O Coração de Jesus reina e triunfa no reinado e no triunfo do Coração de Maria. O reinado e o triunfo do Coração de Maria não consistem senão em fazer triunfar e reinar o Coração de Jesus. E assim essas duas grandes caudais de devoção nascidas pouco depois do protestantismo como que caminham para um mesmo termo, para a preparação de um mesmo fato: a realeza de Jesus e de Maria, numa era histórica nova. ♦
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Plinio Corrêa de Oliveira, Pio XII e a Era de Maria. In: Catolicismo. Campos dos Goytacazes. Ano IV. N. 48 (Dez., 1954).
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Neste fim de semana façamos nossa devoção do Primeiro Sábado, reparando o Coração Imaculado de Maria, conforme nos pediu a Santíssima Virgem em Fátima:
“Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração, a quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu Trono”.