A bondade divina de Nosso Senhor Jesus Cristo

Sacratíssimo Coração de Jesus

Para salvar a humanidade, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade quis Se encarnar, tornando-Se igual a nós em tudo, exceto no pecado (cf. Hb 4, 15). E, ainda que uma lágrima, um gesto ou até um desejo do Homem-Deus fosse suficiente para redimir um número ilimitado de criaturas, Ele Se humilhou a Si mesmo, fazendo-Se obediente até à morte na Cruz, como afirma São Paulo na segunda leitura deste domingo (Fl 2, 6-11). Aquele que, com um simples ato de vontade, poderia ter impedido a ação dos que promoveram sua morte ― bastaria, por exemplo, deixar de sustentar o ser deles, fazendo-os voltar ao nada ―, aceitou todos os ultrajes descritos por São Mateus no Evangelho da Missa.

Experimentamos aqui a misericórdia de Deus, infinitamente solícito em nos perdoar. Se um só de nós houvesse incorrido em alguma falta e todos os demais homens fossem inocentes, teria Ele padecido igual martírio para resgatar esse único réu! Como aponta o padre Garrigou-Lagrange, no mistério da Redenção “as exigências da justiça terminam por se identificar com as do amor, e é a misericórdia que triunfa, porque é a mais imediata e profunda expressão do amor de Deus pelos pecadores”.(1)

1) GARRIGOU-LAGRANGE, OP, Réginald. El Salvador y su amor por nosotros.
Madrid: Rialp, 1977, p.312.

Fonte: Inédito sobre os Evangelhos, Vol. I – João Scognamiglio Clá Dias, EP – pg. 252.

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No retiro, aprende-se que o homem é criado para servir a Deus

Foto: Arautos do Evangelho

Nos ensina o fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola, em seus Exercícios Espirituais, que o homem é criado para louvar, reverenciar e servir a Deus Nosso Senhor, e, mediante isto, salvar a sua alma.

Nosso Senhor Jesus Cristo nos diz no Evangelho: “De que vale ganhar o mundo inteiro, se vier a perder sua alma?”. Continua o fundador dos Jesuítas dizendo que “as outras coisas sobre a face da terra são criadas para o homem, para o ajudar a conseguir o fim para o qual é criado.” Este é o princípio e fundamento da vida do ser humano, matéria da primeira meditação do retiro.

Durante os dias de recolhimento, o Santíssimo Sacramento fica exposto à adoração, produzindo frutos surpreendentes na vida interior dos retirantes.

Foto: Arautos do Evangelho

A cada dia, os participantes do retiro assistem a duas pregações pela manhã e a duas à tarde, seguidas por uma meditação individual.

A suma importância da prática da virtude da humildade, a consideração sobre a maldade do pecado, o perdão e a misericórdia do Sagrado Coração de Jesus e a intercessão de Nossa Senhora como nossa advogada, foram temas tratados pelo sacerdote pregador do retiro.

Foto: Arautos do Evangelho

Assim como em todo o retiro, as refeições também são em silêncio. Os participantes do retiro embora não conversavam, escutavam atentamente a leitura de temas espirituais. Os jantares são realizados à luz de velas, o que favorece ainda mais o recolhimento.

Foto: Arautos do Evangelho

Para o encerramento de um intenso dia de convívio com o sobrenatural e para agradecer as graças recebidas, realiza-se a Procissão Luminosa, onde os circunstantes rezam os mistérios gloriosos do Santo Rosário.

Durante os dias de retiro, três sacerdotes Arautos do Evangelho ficam disponíveis para atender confissões, de forma que todos os retirantes possam dispor a qualquer momento do sacramento da reconciliação.

Abaixo vídeo do retiro, de autoria do Sr. Rodrigo Freitas, um dos retirantes:

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