Convocatória para a VI Peregrinação a Aparecida

Convidamos a todos os supervisores, coordenadores e famílias que participam do Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho para a 6ª Peregrinação Anual ao Santuário de Aparecida.

Dia 09 de agosto, sábado, é o dia em que todos os grupos do Oratório vão se encontrar com os Arautos aos pés da Padroeira e Rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Às 07h30 será a concentração em frente à Tribuna Papa Bento XVI, e às 10h30 a Santa Missa presidida pelo cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, e concelebrada pelos bispos e padres presentes.

Para as caravanas de peregrinos que chegarem no dia anterior, 08 de agosto, haverá uma Celebração na Basílica Antiga às 18h, e logo em seguida teremos uma Procissão Luminosa pela passarela até o Santuário Nacional da Virgem Mãe Aparecida.

Combinem com seus párocos e com demais integrantes do Apostolado do Oratório; organizem a viagem desses grupos para Aparecida. Não se esqueçam de levar os Oratórios e as capas laranja.

Mais informações pelo telefone (11) 2973-9477 ou pelo e-mail: admoratorio@arautos.org.br

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Veja também: Vídeo da 5ª Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida

Vaticano: João Paulo II e João XXIII, novos santos

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano

Foto: Gaudium Press

Cidade do Vaticano, 27 abr 2014 (Ecclesia) – Francisco canonizou este domingo os Papas João Paulo II e João XXIII, última etapa no reconhecimento como santo na Igreja Católica, gesto sublinhado por palmas da multidão presente no Vaticano.

Durante a Missa que decorre na Praça de São Pedro, o atual Papa proclamou a fórmula de canonização, inscrevendo os antigos pontífices no “Álbum dos Santos” e estabelecendo que “em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os Santos”.

A proclamação foi acompanhada por uma salva de palmas dos participantes na celebração, entre os quais se destacam os peregrinos polacos.

Bento XVI, Papa emérito, concelebra pela primeira vez com o seu sucessor e a sua chegada também foi assinalada com um aplauso.

Pouco depois do início da Missa, o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, pediu em três momentos sucessivos que os beatos sejam inscritos no “álbum dos Santos”.

O rito prosseguiu com a colocação das relíquias junto ao altar, com as respectivas relíquias – uma ampola com sangue de João Paulo II, a mesma da beatificação em 2011, e um fragmento da pele de João XXIII, recolhido aquando da exumação, em 2000.

As relíquias de São João Paulo II foram transportadas pela costa-riquenha Floribeth Mora Díaz, curada de uma aneurisma cerebral pela intercessão do Papa polaco após a sua beatificação, e seus familiares.

Em relação às relíquias de São João XXIII, a procissão contou com familiares e o autarca de Sotto il Monte (Bérgamo), Eugenio Bolognini, terra natal do Papa italiano, para além do presidente da Fundação Giovanni XXIII, padre Ezio Bolis.

Depois da proclamação dos novos santos, o cardeal Amato agradeceu a Francisco, novamente em latim, e abraçou o Papa, terminando assim este rito de canonização.

O nome dos novos santos será pronunciado pela primeira vez durante a oração eucarística, a mais importante da Missa.

A biografia oficial de João Paulo II, preparada pelo Vaticano para a canonização, destaca o “grave atentado” sofrido pelo Papa polaco a 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro, sublinhando que o novo santo “perdoou ao autor do atentado”.

“Nenhum outro Papa se encontrou com tantas pessoas como João Paulo II”, refere o documento, aludindo, entre outros, aos mais de 17 de milhões de peregrinos que participaram nas audiências públicas semanais, e “os milhões de fiéis contactados durante as visitas pastorais em Itália e no mundo” e na celebração das Jornadas Mundiais da Juventude, que criou.

Quanto a João XXIII, destaca-se a coragem e a bondade do Papa que liderou a Igreja Católica entre 1958 e 1963, convocando o Concílio Vaticano II.

“Transparecia dele, iniciador de uma renovação da Igreja, a paz de quem confia sempre no Senhor”, acrescenta a nota biográfica. OC

Agência Ecclesia

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Veja também: Bispo de Coimbra destaca Santuário de Fátima como ponto de encontro com Deus

“Pobreza em espírito”: verdadeira pobreza que conduz ao Céu

Detalhe da Ressurreição de Lázaro Pintura de Giotto

Todas as vezes que entramos em contato com um comentário de um dos Padres da Igreja a respeito dos Santos Evangelhos, sentimos um gáudio interior pela sabedoria, precisão e lucidez das suas explicações. Muito se fala hoje em pobreza, porém ela nem sempre é sinônimo de desapego aos bens terrenos e amor aos bens celestiais. Pelo contrário, é comum ver pessoas pobres que alcançam boa situação financeira esquecer do passado, deixando de lado a humildade e simplicidade de caráter, e acumulando toda espécie de riquezas materiais. Atiram-se nelas como se fosse o fim último do homem na terra. E como bem nos ensina São Paulo em suas epístolas, as criaturas estão ordenadas para a glória do Criador.

Abraão, rico em posses, foi pobre em espírito, por isso agradou tanto ao Senhor. O mesmo se pode dizer de Lázaro, amigo e discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Para entender bem o significado do que é ser pobre em espírito, leiamos abaixo o comentário do Papa São Leão Magno em seu sermão sobre as Bem-aventuranças.

Liturgia das Horas 5-9-2013

Segunda leitura

Início do Sermão sobre as Bem-aventuranças, de São Leão Magno, papa

(Sermo 95,1-2: PL 54,461-462)

(Séc. V)

Imprimirei a minha lei em seu íntimo

Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3). Seria talvez ambíguo a que pobres se referia a Verdade, se dissesse: Bem-aventurados os pobres, sem acrescentar nada sobre a espécie de pobres, parecendo bastar a simples indigência, que tantos padecem por pesada e dura necessidade, para possuir o reino dos céus. Dizendo porém: Bem-aventurados os pobres em espírito, mostra que o reino dos céus será dado àqueles que mais se recomendam pela humildade dos corações do que pela falta de riquezas.

Liturgia das Horas de 6-9-2013

Segunda leitura

Do Sermão sobre as Bem-aventuranças, de São Leão Magno, papa

(Sermo 95,2-3: PL 54,462)

(Séc. V)

Bem-aventurados os pobres de espírito

Não há dúvida de que os pobres alcançam mais facilmente que os ricos o bem da humildade; estes, nas riquezas, a conhecida altivez. Contudo em muitos ricos encontra-se a disposição de empregar sua abundância não para se inchar de soberba, mas para realizar obras de benignidade; e assim eles têm por máximo lucro tudo quanto gastam em aliviar a miséria do trabalho dos outros.

A todo gênero e classe de pessoas é dado ter parte nesta virtude, porque podem ser iguais na intenção e desiguais no lucro; e não importa quanto sejam diferentes nos bens terrenos, se são idênticos nos bens espirituais. Feliz então a pobreza que não se prende ao amor das coisas transitórias, nem deseja o crescimento das riquezas do mundo, mas anseia por enriquecer-se com os tesouros celestes.

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Veja também: Dois senhores rivais: Deus e o dinheiro

Ide e fazei discípulos – Encerramento da “Tarde de Louvor com Maria” em Bangu (RJ)

A Tarde de Louvor com Maria realizada na paróquia São Lourenço e Nossa Senhora de Fátima, no bairro Bangu da capital carioca, teve seu brilhante encerramento com a Procissão Luminosa.

No contexto do Ano da Fé, instituído pelo Papa Bento XVI, os fiéis oriundos de diversas paróquias da zona norte do Rio de Janeiro puderam manifestar sua fé com ufania. O terço rezado durante o percurso da procissão foi oferecido entre outras intenções pelos preparativos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e pela vinda do Papa ao Brasil.

Após a bênção final, o pároco, Padre Marcelo Araújo Batista, surpreendeu os Arautos com um jantar preparado com muito carinho por uma equipe de coordenadores do Oratório na comunidade. Em suas palavras de despedida, o Padre Marcelo pediu que transmitisse ao Monsenhor João Clá Dias seus agradecimentos por todo trabalho de evangelização realizado pelos Arautos.

Ano da Fé

Nas próprias palavras do Papa emérito Bento XVI: “O Ano da fé que estamos inaugurando hoje está ligado coerentemente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um “Ano da Fé”, em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre” (Homilia da Missa na Praça de São Pedro em 11/10/2013).

Abaixo imagens do evento em Bangu:

Fotos: Arautos do Evangelho

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Pontificado consagrado a Nossa Senhora de Fátima

fatima.pt
fatima.pt

Fátima, Santarém, 11 abr 2013 (Ecclesia) – O pontificado do Papa vai ser consagrado a Nossa Senhora de Fátima a 13 de maio, no santuário da Cova da Iria, cumprindo o pedido que Francisco dirigiu ao cardeal-patriarca de Lisboa.

“O Papa Francisco pediu expressamente a D. José Policarpo, cardeal‑patriarca de Lisboa, que participou no conclave que o elegeu, para consagrar o seu ministério pastoral, como sucessor de Pedro, a Nossa Senhora de Fátima”, refere o comunicado final da assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), revelado hoje.

Os bispos participantes na reunião que decorreu em Fátima decidiram que a consagração vai ser feita por D. José Policarpo, também presidente da CEP, no âmbito da peregrinação internacional de 12 e 13 de maio ao santuário, presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta.

O prelado adiantou esta tarde aos jornalistas que a consagração do pontificado compreende uma oração diante da imagem da Virgem Maria no final da principal missa da peregrinação, a celebrar na manhã de 13 de maio.

“O Papa Francisco pediu-me duas vezes que consagrasse o seu novo ministério a Nossa Senhora de Fátima. É mandato que posso cumprir no silêncio da oração. Mas seria belo que toda a Conferência Episcopal se associasse à realização deste pedido”, declarou D. José Policarpo no discurso de abertura da assembleia, esta segunda-feira.

O cardeal-patriarca convidou o Papa a visitar Portugal durante o encontro que Francisco teve com os membros do Colégio Cardinalício presentes no Vaticano, realizado no dia a seguir à eleição, 14 de março.

“Logo após o cumprimento final disse-lhe que nós gostaríamos muito de o receber”, referiu D. José Policarpo em conferência de imprensa que ocorreu naquela data.

Também o presidente da República convidou o Papa a visitar o país, tendo como pano de fundo o “centenário das aparições de Fátima”, em 2017.

“Como tinha pensado, disse ao Santo Padre que seria uma grande alegria para os portugueses que ele pudesse visitar Portugal”, afirmou Cavaco Silva num encontro com jornalistas realizado a 19 de março na embaixada portuguesa junto da Santa Sé, em Roma.

O bispo de Leiria-Fátima, diocese onde o santuário se localiza, convidou igualmente o Papa a visitar a Cova da Iria, através de telegrama enviado a 20 de março.

“Bispo e peregrinos da Diocese de Leiria-Fátima queremos exprimir-lhe a nossa profunda comunhão eclesial e o nosso caloroso afeto, dizer-lhe que, em Fátima, confiámos a sua Pessoa e o seu Ministério à proteção da Senhora de Fátima”, escreveu D. António Marto.

Depois de assinalar que o Santuário espera “com emoção” poder receber Francisco “como peregrino”, o prelado terminava a mensagem com uma saudação: “Desde já lhe damos as boas vindas: Bem-vindo Santo Padre Francisco!”.

A peregrinação internacional dos próximos dias 12 e 13 de maio decorre 96 anos após a primeira aparição da Virgem Maria a Lúcia e aos beatos Francisco e Jacinta, a 13 de maio de 1917.

RJM/OC/JCP

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Vaticano: Papa Francisco vai receber anel do pescador e pálio esta terça-feira

Foto: Agência Ecclesia
Foto: Agência Ecclesia

Cidade do Vaticano, 18 mar 2013 – O Papa Francisco vai receber esta terça-feira o anel do pescador e o pálio, insígnias de autoridade, antes da missa de inauguração do seu pontificado, na Praça de São Pedro, que vai reunir dezenas de milhares de pessoas.

A cerimónia tem início marcado para as 09h30 locais (menos uma em Lisboa) e será concelebrada pelos cardeais e patriarcas orientais presentes em Roma, bem como os superiores gerais dos franciscanos e dos jesuítas.

O primeiro momento da celebração decorre sobre o túmulo de São Pedro, onde Francisco vai rezar em silêncio, com dez patriarcas das Igrejas Orientais católicas, saindo em procissão acompanhados por dois diáconos com o anel e o pálio ali colocados na noite de hoje.

A procissão até ao exterior vai decorrer ao som das ‘Laudes Regiae’ (louvor ao rei, em honra a Cristo), na qual se invocam vários santos, em particular os que foram Papas.

O anel do pescador (anulus piscatoris) faz parte das insígnias oficiais do Papa, enquanto sucessor do Apóstolo Pedro, pescador da Galileia, localidade israelita onde nasceu o discípulo de Jesus.

O decano (presidente) do Colégio Cardinalício, D. Angelo Sodano, colocará o anel na mão esquerda do novo Papa antes da missa, segundo o novo ritual aprovado por Bento XVI antes de renunciar ao pontificado.

O anel do pescador escolhido por Francisco é obra do italiano Enrico Manfrini, tem uma representação de São Pedro com as chaves e é feito em prata dourada, não em ouro.

A primeira referência documental a esta insígnia aparece no ano de 1256, numa carta de Clemente IV a um sobrinho, na qual declara que os Papas costumavam selar as suas cartas privadas com “o selo do pescador”.

Aquando da morte ou renúncia de um Papa, o anel é inutilizado, num gesto que hoje tem o significado de sublinhar que no período da Sé Vacante ninguém pode assumir prerrogativas próprias do bispo de Roma.

Durante a cerimónia, o Papa receberá ainda o pálio petrino (estola branca de lã com cruzes vermelhas que representam as chagas de Cristo), igual ao de Bento XVI, uma insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” usada pelos  bispos de Roma desde o século IV, que lhe vai ser imposta pelo cardeal protodiácono, D. Jean-Louis Tauran.

Uma representação de seis membros do Colégio Cardinalício vai simbolicamente prestar a sua “obediência” a Francisco; o gesto será repetido por representantes do resto da Igreja Católica na tomada de posse da catedral de Roma, a basílica de São João de Latrão, em data a definir.

A missa de início do “ministério petrino” decorre na Praça de São Pedro, onde estava o circo do imperador romano Nero, responsável pelo martírio do apóstolo, por volta do ano 64.

A celebração em latim vai contar a proclamação do evangelho em grego e orações em russo, árabe e chinês, entre outras línguas; 500 padres distribuirão a comunhão.

A Santa Sé anunciou que a missa não terá a presença de Bento XVI, Papa emérito, mas conta com delegações de outras Igrejas cristãs e religiões, além de chefes de Estado como o presidente português, Aníbal Cavaco Silva.

Entre os líderes religiosos conta-se o Patriarca ecuménico (Igreja Ortodoxa) de Constantinopla, Bartolomeu, o que acontece pela primeira vez desde o cisma que separou católicos e ortodoxos em 1054.

Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi eleito como novo Papa, na quarta-feira, e escolheu o nome de Francisco.

Octávio Carmo, enviado da Agência Ecclesia ao Vaticano

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