Santa Faustina Kowalska e a missão de “apóstolo” da Divina Misericórdia

Santa Maria Faustina Kowalska

O texto que reproduzimos abaixo é de autoria da irmã Mônica Erin Macdonald, dos Arautos do Evangelho. Com muita propriedade, pergunta ela no início de seu artigo se “poderá este terceiro milênio, imerso no pragmatismo e no ateísmo prático, compreender um Amor sem limites, desinteressado, que não deseja nada mais que a salvação das almas, sem buscar nada em troca, além da reciprocidade?”

As revelações de Nosso Senhor a Santa Maria Faustina Kowalska estão perfeitamente alinhadas com as do seu Sagrado Coração à mística visitandina Santa Margarida Maria Alacoque. Nelas a misericórdia é o centro capital de Sua mensagem.

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O Nascimento de Maria Santíssima

Está inteiramente de acordo com o espírito da Igreja festejar com alegria a Festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria. Sua comemoração é feita no dia 8 de Setembro

Ir. Jurandir Bastos, EP


“A celebração de hoje é para nós o começo de todas as festas”, afirma o Calendário Litúrgico Bizantino. O nascimento de Maria Santíssima traz ao mundo o anuncio jubiloso de uma boa nova: a mãe do Salvador já está entre nós. Ele é o alvorecer prenunciativo de nossa salvação, o início histórico da obra da Redenção.

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Maria Santíssima: Rainha a dois títulos


Nossa Senhora é Rainha porque é Mãe de Deus. Ninguém teve, nem pode ter, com a Santíssima Trindade uma união mais estreita do que Ela

Plínio Corrêa de Oliveira

A Santíssima Virgem é, por excelência, a Filha do Padre Eterno, a Mãe do Verbo Encarnado e a Esposa do Espírito Santo, que gerou n’Ela Nosso Senhor Jesus Cristo.

Além disso, Ela é Rainha porque a Providência colocou o governo de todas as criaturas nas mãos d’Ela. Quer dizer, sendo a Medianeira de todas as graças, as orações que sobem a Deus devem passar por Ela. Se o Céu inteiro pedisse algum favor sem Ela, não obteria. Maria Santíssima pedindo sozinha obtém.

Isto é ser Rainha, na maior força do termo. ♦


(Extraído de conferência de 31/5/1969)

São Domingos de Gusmão

Seu nome foi escolhido para homenagear São Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica

Ir. Jurandir Bastos, EP

Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d’Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.

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A Ascensão do Senhor

Solenidade da Ascensão do Senhor

Os frutos da Ascensão nos beneficiam a cada instante, tal como a última bênção de Jesus aos Apóstolos, no Monte das Oliveiras, se prolonga através da História até cada um de nós

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Suprema glorificação de Cristo

Às vezes, a perfuração produzida por uma agulha é mais danosa do que o golpe de um martelo, sobretudo quando ela atinge pontos vitais. Essa comparação talvez ainda ganhe em substância e expressividade se revertida para o campo da polêmica doutrinária, como se verificou na refutação de São Bernardo ao judeu que, no alto do Calvário, desafiou a Cristo em sua agonia: “Se és o Filho de Deus, desce da Cruz” (cf. Mt 27, 42; Mc 15, 32).

Segundo o Fundador de Claraval, é mal concebida essa proposta para comprovar a origem divina de Jesus, pois a realeza, e mais ainda a divindade de um ser, não se torna patente pelo ato de descer, mas muito ao contrário, pelo de subir. E foi exatamente o que sucedeu com Jesus, quarenta dias após sua triunfante Ressurreição. Por isso, debaixo de certo ângulo, a Ascensão do Senhor ao Céu constitui a festa de maior importância ao representar a glorificação suprema de Cristo Jesus. Ele próprio a havia pedido ao Pai: “Glorifica-Me junto de Ti mesmo, com aquela glória que tive em Ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17, 5); “Pai, chegou a hora, glorifica o teu Filho, para que teu Filho glorifique a Ti” (Jo 17, 1).

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No sofrimento, a raiz da glória

V Domingo da Páscoa

Embora constatemos a instintiva repugnância de nossa natureza em relação a todo sofrimento, é nele que se encontra a porta da autêntica felicidade, e no amor ao próximo o sinal característico do cristão

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP. Fundador dos Arautos do Evangelho

A harmonia da natureza humana no Paraíso

Nossa vida na face da Terra pode ser definida como uma grande prova, pois viemos a este mundo para enfrentar uma existência tisnada pelo pecado, repleta de dificuldades, e só se formos fiéis às graças recebidas obteremos o prêmio da eterna bem-aventurança. A prova é posta pelo Criador no caminho de todos os seres inteligentes, e nem sequer os Anjos foram chamados à visão beatífica sem passar por ela.1 Adão e Eva, nossos primeiros pais, tinham sido introduzidos no Paraíso, em graça, também para serem experimentados e não foram fiéis. Ao romper a obediência e comer o fruto proibido, foram expulsos do Éden e privados de muitos dos privilégios concedidos por Deus quando viviam em estado de justiça, dentre os quais a ciência infusa, que dava o conhecimento dos segredos da natureza, a impassibilidade, pela qual não adoeciam, e o magnífico dom de integridade.

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