Vamos dar inicio à meditação reparadora do Primeiro sábado, que nos foi indicada por Nossa Senhora em Fátima. Pedia que comungássemos, rezássemos um terço, fizéssemos meditação dos mistérios do Rosário e confessássemos em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração. Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna.
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Meditação para o Primeiro Sábado – Junho/2015
Terceiro Mistério Luminoso
“Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus e dizia: completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho.” (Mc. 1, 14-15)
Vamos dar inicio a meditação reparadora do primeiro sábado, que nos foi indicada por Nossa Senhora, quando apareceu em Fátima no ano de 1917. Pedia Ela que comungássemos, rezássemos um terço, fizéssemos meditação dos mistérios do Rosário e confessássemos em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração. Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna.
Oração Inicial
Oh! Virgem Santíssima, queremos reparar o Vosso Sapiencial Coração e para isso pedimos especiais graças, por causa de tantas ofensas que recebeis continuamente desta humanidade que se encontra perdida entre tantos pecados e tantos horrores.
Assim sendo, Senhora, é também através desta meditação que poderemos aproximar de nosso fim último, aquele para o qual fomos criados. Para isso, pedimos luzes especais para a nossa inteligência, entusiasmo para nossa vontade, consolação para a nossa sensibilidade, a fim de contemplarmos bem este mistério do Rosário que hoje vamos meditar.
Estejais presente, Senhora, a cada passo de nossas ações. Assim seja!
“Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar. Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.”
Ensinava uma doutrina nova dotada de potência, uma doutrina que arrastava.
“Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem! ”
Curava todas as doenças de modo radical; nenhum médico, nenhum hospital, nenhum medicamento poderia fazer algo semelhante. Curava, perdoava os pecados, expulsava os demônios, pregando sempre que era preciso se preparem porque o Reino de Deus estava próximo.
Mas o que é propriamente este Reino?
Ele se referia ao Reino da Graça, ao Reino da Igreja Católica, ao Reino da Glória. Quando falamos em Reino de Deus, devemos nos lembrar das palavras de Jesus a Pilatos: “Meu Reino não é deste mundo…”
Vamos meditar passo a passo, sobre um desses elementos que constitui o verdadeiro Reino de Deus – a Graça.
O que é a graça? Segundo o Catecismo, é um dom gratuito criado por Deus, infundido na alma do homem e que nos faz participar física e formalmente de Deus.
Temos na natureza humana uma figura de filiação que é a natural, é a por adoção. Uma família tem um filho e o quer entregar aos cuidados de uma outra família. O que fazem?
Ambas famílias vão ao Cartório e a 1ª família passa seus direitos sobre a criança para a 2ª família. Aquela criança que tem seu sangue e sua origem em seus pais, passa juridicamente a pertencer àquela família que a adotou.
Mas com a criança nada acontece, ela continua a ser a mesma, tanto assim, que mais tarde esta criança vai querer conhecer os seus verdadeiros pais, de tal maneira está ligada a eles.
Quando o sacerdote derrama água sobre sua cabeça e diz: eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; o que se passa neste momento?
Não é um registro de documento feito em Cartório; o batizando já não é mera criatura, a partir desse momento passa a ser filho de Deus.
Neste ato passa-se algo na alma da própria criatura que é um verdadeiro milagre – ela passa a participar da natureza divina.
Ela passou a ter a vida de Deus em si; nela são infundidas todas as virtudes, todos os dons; ela passa a participar dos méritos de Jesus Cristo.
Para estar na inteira amizade de Deus, é necessário o batismo que nos liberta das concupiscências nefastas do pecado original.
Os teólogos não encontraram uma metáfora para explicar o que acontece neste momento – mas dá-se, mais ou menos como se todo o sangue da criança fosse retirado por uma das veias, e por outra fosse introduzido o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela passa a participar da divindade a partir deste momento, tornando-se assim, realmente filha de Deus.
Com isso penetra na alma dela como Pai e como Amigo a Santíssima Trindade – Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Ela passa a ser tabernáculo de Deus.
Ficará ainda mais claro o que é este Reino da Graça na descrição feita por São João, a respeito das maravilhas da Eucaristia, no sermão feito por Nosso Senhor.
Cap. 6, 35 – “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. ”
Cap. 6, 51 – “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo”.
Cap. 6, 54 – “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”.
Vemos neste primeiro ponto, que o Reino de Deus e o Reino da Graça, é a graça vivendo em nós; é a graça que começa com o Batismo, que se fortifica com o Crisma. É a graça que se alimenta frequentemente da Eucaristia.
Para isso, Nosso Senhor deixou-se ficar em Corpo, Alma e Divindade, debaixo das espécies eucarísticas, para alimentar este Reino de Deus que existe dentro de cada um .
No entanto este Reino tem um grande adversário: o pecado. Por isso, devo fazer de
tudo para evitar o pecado, a fim de manter vivo no fundo de minha alma este Reino.
É uma loucura o pecado; ele nos traz muitas vezes um prazer fugaz, são trinta
segundos, um minuto, depois o que acontece comigo? Perco o Reino de Deus, deixo de
participar da natureza divina, volto ao meu estado de inimigo, porque quem peca se torna
inimigo de Deus.
Entretanto, Ele é tão misericordioso que nos deixou o confessionário. E depois de uma
confissão bem feita, Ele nos devolve tudo o que tínhamos perdido.
“Apostolado do Oratório – Devoção dos Primeiros Sábados” Sede do Apostolado do Oratório Rua Francisca Júlia, 182 – CEP 02403-010 – São Paulo/SP Telefone: (11) 2973-9477 E-mail: admoratorio@arautos.org.br
Ao longo de todo o período da vida pública de Nosso Senhor transcorrido até o episódio narrado neste Evangelho, os Apóstolos estavam acostumados a vê-Lo realizar os mais estrondosos milagres. Tais prodígios atestavam, de forma clara, a sua divindade, (2) e sua onipotência seria manifestada ainda com maior esplendor na instituição da Eucaristia. Ao mesmo tempo, Ele acabava de revelar sua próxima Paixão, que traria uma terrível prova. Chegara também o momento no qual Nosso senhor iria se entregar à morte, sendo então preso, julgado, flagelado, coroado de espinhos e crucificado. Dura prova para a pouca Fé dos Apóstolos! Que, tíbios como eram, não tinham acreditado nas profecias que três vezes Nosso Senhor fizera, anunciando a sua Paixão, morte e Ressurreição.
1 – Jesus revela no Corpo a glória de sua Alma
Tendo em vista prepará-los para esses acontecimentos, Nosso Senhor chamou os três Apóstolos com quem tinha maior familiaridade e os levou ao Monte Tabor. Eles, depois, deveriam fortalecer os outros, consolando-os com a perspectiva da Ressurreição.
Embora a oração ocupe um lugar primordial na vida do Mestre, esta não foi seu único objetivo com a subida à montanha. Mais do que isso, pretendia mostrar quem realmente era, conforme ressalta Maldonado: “Cristo costumava subir aos montes para orar, onde a solidão é maior e mais livre é a contemplação do Céu. Não se deve concluir das palavras de Lucas, entretanto, que Cristo subiu só com o propósito de orar, mas que, conforme seu costume de rezar nos assuntos árduos quis fazê-lo desta vez antes de manifestar a sua glória. […] Não nos esqueçamos, também, que na maior parte das vezes a glória de Deus se manifesta nos montes, que estão mais próximos do Céu e mais afastados da Terra, e não nos vales”(3) (Leia mais aqui!).
Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.
Mensagem do Sr. Jorge Vieira da Cruz Filho, coordenador do Apostolado do Oratório na cidade de Nossa Senhora do Socorro (SE), sobre o cumprimento da devoção dos Cinco Primeiros Sábados do mês, segundo o desejo de Nossa Senhora, nas aparições de Fátima, em 1917.
Caros irmãos Arautos do Evangelho,
Salve Maria!
Foi com muita alegria, ternura e amor que realizamos na tarde de ontem, 08/02/2015, a devoção dos Primeiros Sábados pedida por Nossa Senhora em Fátima. Na ocasião, contamos com a presença ilustre dos nossos irmãos Arautos do Evangelho: Paulo e Marcelo, que estão em missão aqui em nosso Estado. Começamos as 15h com a oração do Santo Oficio, logo após a recitação do Santo Terço e depois a meditação proferida por nosso irmão Paulo, dos Arautos do Evangelho. Através dela, meditamos a Apresentação de Jesus no Templo, com palavras de conforto e esperança, toda comunidade mostrou com certo fervor o seu amor e carinho pela mãe de Deus.
Nosso irmão ainda fez a seguinte pergunta para que todos meditassem, refletisse e respondesse: “Se porventura viermos a perder Jesus, aonde devemos encontrá-Lo?”… E toda comunidade, lembrando da Sagrada Família de Nazaré, quando Nossa Senhora e São José havia perdido Jesus e não o encontraram no meio dos parentes, foi ao Templo a procura do Menino Deus… E foi esta a resposta da comunidade: NO TEMPLO!!!
Numa comunhão fraterna, nos despedirmos dos nossos Irmãos Arautos que partiram para outra Paróquia, para continuar as missões, e seguimos com a devoção mediante adoração a Jesus Eucarístico e culminando com a Santa Missa.
Agradecemos aos nossos irmãos Arautos do Evangelho pela terna visita e ficamos na esperança de uma nova visita — como toda a comunidade almejou, bem como o nosso pároco — das Missões Marianas com a Cavalaria de Maria. Segue em anexo algumas fotos da devoção.
Em Jesus e Maria,
Jorge Vieira da Cruz Filho
Coordenador Geral do Apostolado do Oratório “Maria, Rainha dos Corações” de Nossa Senhora do Socorro – SE
I – Através de Maria, o Redentor se oferece oficialmente ao Pai
1 – Fidelidade e obediência no cumprimento da Lei:
Nossa Senhora, concebida sem pecado original, inocentíssima, não tendo conhecido varão e havendo gerado Jesus pelo poder do Espírito Santo, Virgem antes, durante e depois do parto, não precisava purificar-Se. Mas Ela, meticulosamente fiel na observância religiosa e amante da excelsa virtude da obediência, quis cumprir a Lei que obrigava toda mulher consagrar seu Filho a Deus, para em seguida resgatá-Lo.
Nosso Senhor, tomado de imensa emoção, em sua humanidade, entregou-Se de modo solene e oficial ao Pai como vítima expiatória, tendo plena consciência do significado daquela cerimônia e, sobretudo, da finalidade de sua Encarnação e de quanto iria sofrer. Este oferecimento Ele já o fizera desde o primeiro instante em que fora criado, como se lê na Carta aos Hebreus: “ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas Me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não Te agradam. Então, Eu disse: Eis que venho (porque é de Mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (10, 5-7).
2 – Um ancião flexível às moções do Espírito Santo:
O velho Simeão era, segundo o Evangelista, “justo e piedoso”. Dele pode-se afirmar que, sem conhecer Nosso Senhor Jesus Cristo e antes d’Este haver nascido em Belém, já vivia em função d’Ele. Que mérito admirável!
Era, sem dúvida, uma alma de fogo que ansiava a vinda do Messias e a pedia insistentemente a Deus. Quanta aridez e provação esse homem deve ter passado, na sua longa espera pela vinda do Senhor.
Por isso recebera moções fortíssimas do Espírito Santo e fora-lhe revelado que não morreria sem ver o Salvador prometido. Naquele dia sentiu um impulso sobrenatural para ir ao Templo e foi dócil a ele (Leia mais aqui!).
Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.
O batismo conferido por São João não era da mesma natureza que o Batismo sacramental, instituído posteriormente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Provinha verdadeiramente de Deus, mas não tinha o poder de conferir a graça santificante. O próprio Batista pôs em realce a diferença: “Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo” (Lc 3, 16).
O efeito do batismo de São João consistia num incentivo ao arrependimento dos pecados, explica São Tomás de Aquino.
Ora, em Jesus não havia sequer sombra de pecado, nem poderia haver, uma vez que Ele era o Homem-Deus. Não tinha, portanto, matéria para arrependimento e penitência. O que explica, então, que Ele tenha querido ser batizado?
1 – Sujeitar-se à condição humana
Várias são as razões dadas pelos Padres e Doutores da Igreja.
Eis uma delas: quando o Verbo se fez Homem, Ele quis se sujeitar às leis que regem a vida humana. Por exemplo, obedeceu às leis que estavam em vigor entre os judeus, sendo apresentado no Templo após seu nascimento, sofrendo a circuncisão, e cumprindo os ritos da Páscoa judaica. Assim, quis também receber o batismo penitencial de João. Perdido no meio da multidão, Jesus – inocente – submeteu-se a um rito destinado ao pecador: “Convém cumpramos a justiça completa”, justificou-se Ele perante o profeta.
Comentando essas palavras, Santo Agostinho diz que Nosso Senhor “quis fazer o que ordenou que todos fizessem”. E Santo Ambrósio acrescenta: “A justiça exige que comecemos por fazer o que queremos que os outros façam, e exortemos os outros a nos imitarem pelo nosso exemplo”.
Outra razão reside no fato de que Nossa Senhora veio ao mundo para resgatar todos os homens, vítimas do pecado de Adão, ao aceitar o batismo de penitência, Ele, que nunca pecou e jamais poderia pecar, assumiu simbolicamente o pecado de toda a humanidade! (Leia mais aqui!).
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