Treze de maio em Camalaú-PB

A cada dia, recebemos novos e-mails e cartas de nossos coordenadores narrando as belas cerimônias que promoveram em honra de Nossa Senhora de Fátima no último 13 de maio. Todas essas narrações nos chegam acompanhadas de fotos, as quais, gostaríamos de poder publicá-las, seja em nosso blog ou no boletim informativo “Maria Rainha dos Corações”. Entretanto, falta-nos espaço para poder publicar essas belas notícias. Mas, bem sabemos que Nossa Senhora acompanhou tudo desde o céu, e, portanto, a alegria de todos os participantes do Apostolado do Oratório está em saber que, em meio a tantos pecados cometidos contra o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria, pudemos todos elevar esse belo louvor, como filhos, honrando nosso Pai e nossa Mãe querida, neste último 13 de maio. E desta maneira, consolá-Los em meio a tantos ultrajes.

Como último post dedicado às comemorações do dia 13 de maio em honra a Nossa Senhora de Fátima deste ano 2010, narramos como transcorreu a cerimônia em Camalaú, no Estado da Paraíba.

É um grande desejo da Comunidade São José, serem constituídos pelo Bispo Diocesano de Campina Grande em uma nova Paróquia. Por isso, todas as orações e esforços dos membros desta comunidade estão dedicados à realização deste sonho.

Com muito empenho da parte de nossa coordenadora, Da. Maria Anunciada, juntamente com os participantes do apostolado do oratório, juntando-se aos labores para a constituição da  nova Paróquia, foi realizada uma celebração na igreja São José, com rosário, leituras e prédica dirigidas pelo Diác. Joselito, e uma breve encenação sobre as aparições, terminando a homenagem a Nossa Senhora de Fátima com uma procissão luminosa.

Abaixo, colocamos as fotos desta cerimônia.

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Desejamos que Nossa Senhora realize este grande desejo da Comunidade São José de serem constituídos em Paróquia, e que o próximo ano seja desta nova Paróquia que nos chegue as fotos da cerimônia do dia Treze de Maio.

Salve Maria!

Celebração da Festa de Nossa Senhora de Fátima pelo Brasil II

Continuando a publicação das diversas celebrações em louvor de Nossa Senhora de Fátima, organizada pelos participantes do Apostolado do Oratório, no último 13 de maio, abaixo, colocamos as fotos de Ribeirão Preto, Barra Bonita, Juazeiro do Norte, entre outras…

Em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, a Missa foi celebrada na Paróquia Nossa Senhora da Penha, pelo Pe. Alexandre de Souza, e com a presença da imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria, levada pelos Arautos do Evangelho, especialmente para essa ocasião:

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Em Barra Bonita, Estado de São Paulo, celebração da Santa Missa e teatro sobre as aparições:

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Celebração da Santa Missa, em Florestópolis, Estado do Paraná:

Florestópolis

Na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Itaperuna, Estado do Rio de Janeiro:

Itaperuna

Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, Missa celebrada na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes:

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Na Paróquia São Sebastião, em Poço Verde, Estado de Sergipe, a celebração da Missa acendeu nos corações das famílias que ainda não faziam parte do apostolado do oratório, o desejo de receberem em seus lares o oratório do Imaculado Coração de Maria.

Poço Verde

No extremo norte do Brasil, no Estado do Amapá, na cidade de Santana, celebrou-se uma Missa na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, da Paróquia São Pio de Pietrelcina. Abaixo, as coordenadoras que promoveram a celebração momentos antes da Missa.

Santana-AP

Em Fátima, Nossa Senhora pedia que a humanidade se voltasse outra vez para Nosso Senhor Jesus Cristo. Com muita alegria, vemos como tem produzido abundantes frutos a peregrinação do Oratório, aproximando cada vez mais os fiéis da Santa Missa, e assim, da frequencia aos sacramentos, em especial, da Eucaristía.

Começou o Apostolado do Oratório em Dominica

Há poucos dias, chegou-nos a notícia do lançamento do apostolado do oratório na ilha Dominica, no Caribe!

Ainda não dispomos de muitas fotografias do grupo do Oratório nesse país. Entretanto, temos um breve e bonito relato de como transcorreu a chegada do oratório na ilha, a benção das famílias e do oratório e, sobretudo, o bem que ele produziu nas almas das pessoas que o receberam.

Abaixo, transcrevemos a notícia que nos foi enviada  por um arautos de Canadá, onde nos transmite esse belo acontecimento.

Salve Maria!

A pequena ilha-país Dominica, no mar das Caraibas, é um dos novos países a acolher o Apostolado do Oratório. Os primeiros missionários ali chegaram no ano de 1642, e hoje cerca da 60% de sua população de 75.000 habitantes é catolica. Cylma Alfred, coordenadora do Grupo de Oratorio em Roseau (Capital), conta que quando recebeu o pacote contendo o oratório, vindo por navio do Canadá, verificou com tristeza que o vidro e a moldura haviam sido quebrados no transporte, mas a imagem permanecia intacta… Com muita piedade entregou o oratório a um artesão, que o reconstituiu com esmêro. Dias depois foi levado à catedral, onde o jovem sacerdote haitiano Louis-Chard Lindor, recentemente ordenado, benzeu-o e entregou aos membros do grupo de familias que o receberão doravante em suas casas. Da. Cylma escreve que seu pais “necessita urgentemente deste Apostolado…
“Muito obrigado pelo enorme privilégio e graça que nos fizeram ao enviarem-nos o Oratório de Maria, Rainha dos Corações. Sobretudo, infinitas graças a Jesus e a Maria por lembrarem-se de nós e de nossa Igreja e de nosso país, Dominica, visitando-nos de modo tão tocante. A Ilha foi denominada “Dominica” por Cristovão Colombo quando a descobriu em 1492, num domingo – o Dia do Senhor. Diz-se que ele lhe deu esse nome a fim de colocá-la sob a proteção de Nossa Senhora, pois Domina significa Senhora”.

In Jesu et Maria.
Dominica Is. Oratorio

Meditação para o Primeiro Sábado de maio

 

A instituição da Eucaristia

  

Eucaristia“Eu sou o Pão vivo descido do Céu…
Quem comer deste Pão, viverá eternamente;
e o Pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo”. (Jo 6, 51).

 

Introdução:

Em união com toda a Igreja no Brasil, escolhemos o tema deste quinto mistério luminoso do Santo Rosário: A Instituição da Eucaristia, porque nos dias 13 a 16 de maio 2010 realizar-se-á, o XVI Congresso Eucarístico, cujo tema é “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos e Missionários-Fica Conosco, Senhor”!

 

PREFÁCIO:

Ao comer o fruto proibido, nossos primeiros pais pecaram e entrou no mundo a morte.
Por meio de outro alimento, o “Pão descido do Céu”, foi-nos restituído a vida.
Na Eucaristia, o próprio Deus Se oferece ao homem como comida, dando-lhe infinitamente mais do que havia perdido!

 

I – Jesus é incompreendido…

Como era possível a alguém contestar as claras afirmações de Jesus a respeito de Sua divindade e desprezar os Seus divinos atributos? Como duvidar de Nosso Senhor ante provas tão evidentes: cura de todo tipo de doenças, libertação de possessões diabólicas, ressurreições e outros milagres assombrosos, entre os quais a mudança da água em vinho, ou a multiplicação de pães e peixes, ocorrida pouco depois de anunciar a Eucaristia?
O que levava seus contemporâneos a tal atitude?

 

1 – Quando no homem prepondera a matéria …

 A natureza humana é um composto de espírito e matéria – a alma e o corpo – na qual há uma hierarquia em que a parte espiritual deve governar a material, o que ocorre pela prática da virtude, com o auxílio da graça. Mas, quando o homem se deixa dominar pelas potências inferiores, as paixões desregradas exercem uma tirania sobre a parte mais nobre e elevada, e ele fica entregue ao vício. No primeiro caso predomina o espírito e dizemos estar diante do homem espiritual; no segundo, prepondera a matéria: é o homem carnal, materialista.

 

2 – Psicologia do homenm carnal:

Detenhamo-nos um pouco no segundo caso, procurando descrever alguns traços da psicologia do homem carnal, para melhor compreendermos a dureza de coração dos contemporâneos de Jesus.

O materialista está voltado principalmente para a fruição sensível da vida. Seus horizontes intelectuais pouco mais abarcam do que a realidade concreta. Dir-se-ia ter perdido a capacidade de ver os fatos em três dimensões, passando a observar tudo apenas num plano só, o dos seus pequenos interesses pessoais e imediatos, sem a profundidade do que é eterno. Por isso, não é capaz de captar as realidade mais elevadas, de ordem sobrenatural.

O materialista é um míope do espírito. Torna-se incapaz de elevar o olhar para os grandes horizontes da Fé que Deus lhe oferece misericordiosameente.

 

 3 – Visualização deformada dos contemporâneos de Jesus.

É essa impostação distorcida do espírito que levava os contemporâneos de Jesus a verem nEle apenas o filho do carpinteiro José, e nada mais. Eram incapazes de admirar e venerar Suas excelsas virtudes, nas quais não podia deixar de transparecer Sua divindade, por terem o espírito endurecido pela consideração apenas da realidade concreta, imediata e visível. Não podiam admitir que Aquele que tinham visto crescer e vivia entre eles pudesse ser Deus e homem: “Como, pois, diz Ele: Desci do Céu?” (Jo 6, 42).

 Divisor

 

 

II – O Principal obstáculo para crer na Eucaristia.

Era dessa visualização materialista que nascia a impossibilidade de aceitar o maior dom de Deus à humanidade: a Eucaristia !!

Com efeito, as realidades visíveis são imagens das realidades invisíveis e sobrenaturais, como ensina São Paulo: “Desde a criação do mundo, as perfeições de Deus, o Seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por Suas obras” (Rm 1, 20). Mas, para ter essa visão do universo é necessário ser homem espiritual.

Ora, carnal e voltado para a realidade concreta, não poderia a grande parte do povo judeu compreender quando falava de um “Pão descido do Céu”, que lhes traria a vida eterna. Para eles, a finalidade única do alimento era sustentar a vida material do homem. Seu intelecto dificilmente poderia se alçar a essa verdade transcendente: ao criar o homem com a necessidade de nutrir-se, Deus tinha em vista a instituição da Eucaristia, para poder sustentar, por meio do “Pão descido do Céu”, sua vida sobrenatural.

 

III – O pecado original foi cometido pelo abuso de um alimento; e a salvação eterna nos vem através de outro: a Eucaristia !

 A alimentação, além da finalidade imediata de manter a vida do homem, tem também um importante papel social: o de unir as pessoas. Por exemplo, é em torno da mesa que a família se reúne diariamente e põe em comum, não só os alimentos, mas também os sentimentos, os ideais, o modo de ser e até os problemas caseiros. É à mesa que se desenvolve a conversa e os pais têm uma das melhores ocasiões de ir formando o espírito dos filhos.

 

1- O alimento favorece a união dos que o partilham.

O fato de se sentarem todos juntos para fazer a refeição estabelece um especial traço de união entre os membros de uma família, de um grupo de amigos ou de uma comunidade religiosa, que vai além das simples iguarias para valores mais altos. O alimento possui algo que favorece a união daqueles que o partilham. Os vínculos familiares, sociais ou religiosos se fortalecem e a verdadeira amizade se consolida.

É também em torno da mesa que se realizam as comemorações dos pequenos ou grandes fatos da vida.

 

2 – A morte entrou pelo mau uso do alimento …

Mesmo no Paraíso Terrestre, onde o homem tinha os instintos perfeitamente ordenados, é de se supor que, se não tivesse havido pecado e a vida se desenvolvesse normalmente, também seria em torno da mesa que transcorreriam os melhores momentos do convívio social e familiar.

E como o maior dom de Deus à humanidade seria dado sob a forma de alimento, foi através de um elemento nutriente que o Criador quis pôr à prova nossos primeiros pais, para depois conceder-lhes tão alta dádiva: “Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente” (Gn 2, 16-17).

É esta a forma caracteristica do agir de Deus. Pede uma pequena renúncia para depois dar, em recompensa, uma infinitude.

 

3 – A Eucaristia a resposta de Deus ao pecado Original.

Quando Adão comeu o fruto proibido, entrou a morte no mundo; por meio do “Pão descido do Céu”, nos foi restituida a Vida: “Quem comer deste pão viverá eternamente” (Jo 6, 51).

O primeiro pecado foi cometido pelo abuso de um alimento, e a salvação eterna nos vem através de outro. A Eucaristia se apresenta como uma resposta, da parte de Deus, ao pecado original, dando aos filhos de Adão infinitamente mais do que haviam perdido: é o próprio Deus que Se oferece em alimento ao homem.

Não há possibilidade de um dar-se maior do que a Eucaristia …

… “E o Pão que Eu darei é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6, 51b).

 

Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço–Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. (Oração ditada pelo Anjo da Paz, aos Três Pastorinhos de Fátima).

 Cfr. Revista Arautos do Evangelho, nº 92, agosto 2009, pp.11-12 – Mons.João S.Clá Dias

 

 IV – A instituição da Eucaristia na Ultima Ceia

 “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo Tomai e comei, isto é o meu corpo”. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: “Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado popr muitos homens em remissão dos pecados. Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai”. (Mt.26, 26-29)

 

Que mais poderia nos ter dado Jesus ? Fez-se comida e bebida para podermos participar eternamente da sua própria vida. Desceu do mais alto dos Céus assumindo a substância do pão e do vinho para elevar-nos ao convívio de Deus.

O sacerdote católico recebeu a grande glória de poder emprestar sua laringe e suas mãos ao Divino Mestre, para que, sobre o altar, se opere um dos maiores milagres -e o mais frequente deles- da História da humanidade: a transubstanciação. Quer dizer, a substância pão e a substância vinho cedem lugar à substância Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

De fato, pela nossa inteligência, jamais chegaríamos a penetrar nesse mistério tão sagrado. Nem sequer os demônios, que, embora decaídos, são de natureza angélica, e portanto superior à nossa, conseguem discernir nas aparências do pão e do vinho o Homem-Deus. Só mesmo a Fé nos faz penetrar nesse mistério sagrado.(3)

Ao comungarmos, nós nos assemelhamos a Maria, por momentos, possuindo o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus em nossas entranhas.

 

Aplicação: Nesta meditação somos convidados a progredir muitíssimo no amor ao culto eucarístico, na adoração ao Santíssimo Sacramento, no aprofundamento da piedade, na devoção a Jesus-Hóstia, etc. e tirar desse convivio um proveito enorme para a nossa vida, porque nada consola mais do que a Eucaristia. Por exemplo, peçamos a Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento a graça de crescer ardorosamente na devoção eucarística, e de jamais perdermos a oportunidade de comungar com toda a fé, esperança e amor.

 

Coração Eucarístico de Jesus, fonte de toda consolação; tende piedade de nós!

 

Oração final: Ó Maria, Vós que sois a maior devota do Santíssimo Sacramento, ardente de amor a Deus em Vosso Imaculado Coração, nos convidando a sermos devotíssimos da Eucaristia, suplicamos que aceiteis esta meditação em desagravo ao Vosso Sapiencial e Imaculado Coração. Concedei-nos graças sobre graças na linha de compreendermos bem o tesouro que possuímos, o mais belo e o mais essencialmente elevado dos sacramentos e dai-nos um ardor extraordinário pela Eucaristia como Vós tivestes.

Minha Mãe, aqui estamos para que nos transformeis em ardorosos adoradores da Eucaristia!

Assim seja!

 

A vitória de Cristo sobre a morte

 

O Fundador comenta…

Monsenhor JoãoMons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

Tomados de adoração, uma vez mais acompanhamos ao longo da Semana da Paixão, o quanto a morte teve uma aparente vitória no Calvário.

Todos que por ali passavam podiam constatar a “derrota” de Quem tanto poder havia manifestado não só nas incontáveis curas por Ele operadas, como também em Seu caminhar sobre as águas ou nas duas vezes em que multiplicou os pães. Os mares e os ventos Lhe obedeciam, e até mesmo os demônios eram, por sua determinação, desalojados e expulsos. Aquele mesmo que tantos milagres prodigalizara havia sido crucificado entre dois ladrões…

Porém, a maneira pela qual fora removida a pedra do sepulcro e o desaparecimento dos guardas, eram de si, uma prova sensível do quanto havia sido derrotada a morte, conforme o próprio São Paulo comenta: “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Cor 15, 55).

Os fatos subseqüentes tornaram ainda mais patente a triunfante Ressurreição de Cristo e a vitória, não só sobre Sua própria morte, como também sobre a nossa. Ele é a cabeça do Corpo Místico e, tendo ressuscitado, trará necessariamente a nossa respectiva ressurreição, pois esta nos é garantida pela presença dEle no Céu, apesar de estarmos, por ora, submetidos ao império da morte. De maneira paradoxal, aquele sepulcro violentamente aberto a partir de seu interior, deu à morte um significado oposto, passou ela a ser o símbolo da entrada na vida, pois Cristo quis “destruir pela sua morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio”, e assim libertar os que “estavam em escravidão toda a vida” (Hb 2, 14).

São Paulo tem sua alma transbordante de alegria em face da realidade da Ressurreição de Cristo e nela encontramos nosso triunfo sobre a morte, tal qual ele próprio nos diz: “E assim como todos morreram em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Cor 15, 22).

Posteriormente, não só o demônio e a morte, mas o próprio mundo foi derrotado: inúmeros pagãos passaram a se converter e muitos entregaram a própria vida para defender a cruz, animados pelas luzes da ressurreição do Salvador. Em função dela, passaram a ser acolhidos no Corpo Místico

todos os batizados que, revitalizados pela graça e sem deixarem de estar incluídos no mundo, tornaram perpétuo o triunfo de Cristo: “Tende confiança! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33).

Trata-se, portanto, de uma vitória ininterrupta, mantendo seu rútilo fulgor tal qual no dia de Sua ressurreição, sem uma fímbria sequer de diminuição. Com a redenção, Cristo lacrou as portas do seio de Abraão depois de ter libertado, de seu interior, as almas que ali aguardavam a entrada no gozo da glória eterna.

Essas são algumas considerações que nos facilitam compreender o porquê de ser a Páscoa da Ressurreição a festa das festas, a solenidade das solenidades, pois o mistério nela presente é de suma importância para a história da Cristandade, tal como afirma São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Cor 15, 14).

Podemos afirmar também ser a Ressurreição a festa de nossa esperança, pelo fato de nela encontrarmos não só o extraordinário triunfo de Cristo, como também o nosso próprio, pois se Ele ressurgiu dos mortos, o mesmo se passará

conosco. E é em vista desse futuro triunfo nosso que desde já nos é feito o convite para abandonarmos os apegos a este mundo, sem olhar para trás, fixando nossa atenção nos absolutos celestes, conforme nos aconselha o Apóstolo: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com Ele na glória” (Cl 3, 1-4).

Aí está mais uma maravilha a aumentar a nossa esperança de que alcançaremos a verdadeira e eterna felicidade, garantida pelo próprio Cristo Ressurrecto.

(Extraído do Boletim-informativo “Maria Rainha dos Corações”, nº 40)

 

Oratório nos comércios – Entrevista

 

Shiguemassa e Cleusa Iamasaki

Oratórios ComércioO casal Shiguemassa e Cleusa Iamasaki, proprietários da Iamasaki Consultoria de Empresas em Maringá –PR, são os supervisores dos Oratórios da região. Com uma boa dose de criatividade eles lançaram a idéia dos Oratórios no comércio: um verdadeiro sucesso!

Pergunta: Como estão organizados os Oratórios na região de Maringá?

Casal Iamasaki: Aqui em Maringá temos muitos Oratórios e nas cidades da região também. Para vocês terem uma idéia, em Mandaguaçu são 27, em Dr. Camargo 25, em Marumbi 25, em Ivatuba 21 e em Cruzeiro do Sul temos apenas 1 Oratório, mas muitos outros pedidos. Em Maringá a maior novidade são os Oratórios no comércio.

Pergunta: Oratórios no comércio? Como funciona esse sistema?

Casal Iamasaki: São 48 Oratórios que percorrem os estabelecimentos comerciais da cidade. Como o comércio não abre aos sábados, domingos e feriados, tivemos que fazer uma adaptação: são 15 estabelecimentos para cada Oratório. Temos lojas, escritórios de advocacia, consultórios médicos, fábricas… Cada um fica dois dias com o Oratório e é uma dificuldade para passar de um para o outro, pois todos querem ficar mais tempo com Nossa Senhora. Eles dizem que quando Nossa Senhora está na loja as vendas aumentam, então todo mundo quer ficar mais tempo com Ela. Há um Oratório que fica em uma empresa só, porque ela é muito grande, em cada dia ele vai para um setor diferente. Outro Oratório fica no Hospital São Marcos, normalmente na Capela, mas também faz visitas para os doentes nos quartos.

Pergunta: Mas que idéia interessante e inovadora!

Casal Iamasaki: Sabe que foi o próprio Arcebispo D. Anuar Batisti que abençoou os Oratórios do comércio? Em um dia marcado, com antecedência, reunimos todos os grupos e ele deu uma bênção especial para todos os participantes.

Pergunta: E como são os grupos das outras cidades?

Casal Iamasaki: Acontece cada coisa nas cidades da região… Em outra cidade na qual temos muitos grupos é Dr. Camargo onde a coordenadora é a Da. Elvira, a primeira dama da cidade, esposa do prefeito. Lá temos 25 Oratórios que percorrem o comércio, as escolas, o Hospital, os escritórios e até a Prefeitura. Um dia Da. Elvira chegou na Prefeitura depois do horário do expediente e havia 5 funcionários rezando o terço de joelhos diante do Oratório, imagine!

 (Extraído do Boletim-informativo “Maria Rainha dos Corações”, n° 30)