Ó Virgem Imaculada, Senhora Aparecida, Soberana do povo brasileiro, nossas almas transbordam de gratidão por Vós, pois vosso Coração amou particularmente nosso país, escolhendo-o para que fosse vosso predileto domínio, receptáculo privilegiado de vosso amor, nação destinada a ter um especialíssimo vínculo convosco.
Hoje sendo dia de Santo Estevão, Rei da Hungria, lembremos um pouco da peregrinação de missionários Arautos pelo Leste Europeu. Em 2018 passaram pela Hungria e compartilharam as notícias desse país com todos da grande família do Apostolado do Oratório
Ir. Plinio Sávio, EP
Breves linhas sobre a conversão da Hungria
Santo Henrique, Imperador do Sacro Império Romano Alemão, se interessou pela conversão do povo húngaro, e destinou para isso a sua irmã Gisela, cujo casamento ele promoveu com o rei pagão daquele povo.
Pela ação de Santo Henrique, da Rainha Gisela e de pregadores santos que foram para a Hungria, foi possível converter o rei, e com a conversão dele se tornou mais fácil a conversão dos húngaros. Este rei foi Santo Estêvão.
Rei aos 20 anos, em 997, civilizou e cristianizou um povo semi bárbaro, obtendo-lhe o respeito dos povos vizinhos. O Papa São Silvestre II, em reconhecimento pelo seu tino organizador e por sua piedade, deu-lhe o título de Rei, e enviou-lhe a coroa, o cetro e o globo. Obteve a divisão do reino em Dioceses, a vinda dos monges beneditinos para afervorarem e ensinarem ao povo.
Sua esposa, Gisela, foi beatificada e é filha de dois santos: Santo Henrique II, Imperador do Sacro Império e de Santa Conegundes, Imperatriz. Seu filho é Santo Américo.
A cada ano que começa, renovam-se os projetos, os planos e as metas. Novos desafios se apresentam a todos, bem como as tarefas de levar adiante nossas obrigações familiares, profissionais, pessoais, etc. Aos nossos caríssimos coordenadores e participantes soma-se a tudo isso, o encargo de administrar e sustentar seus respectivos grupos.
Nesse post queremos chamar a atenção para uma realidade desse trabalho, tão meritório, mas ainda pouco conhecida: o “sacerdócio comum dos fiéis”.
Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2, 5)
O sentido da mediação de Maria é de levar as almas para Cristo, mover os corações dos homens a aderir à vontade de Cristo e a “fazê-la”de fato: “tudo o que Ele vos disser”
Na passagem das bodas de Caná se encontram as únicas palavras dirigidas por Maria aoshomens, que o Evangelho registra: Ou seja, voltando-se para nós, Ela nos manda olhar para Cristo, ouvi-Lo e obedecê-Lo em tudo o que nos disser e mandar fazer.
Aí se compreende qual é o eixo da verdadeira devoção a Nossa Senhora, e a prova da sua autenticidade, pois a genuína devoção a Maria sempre conduz a Jesus Cristo. É função do amor maternal de Maria “gerar” constantemente “irmãos” de seu Filho, que se disponham a viver até às últimas consequências a Verdade e a Vida que Ele lhes oferece.
Em Fátima, Portugal, não foi diferente. Ao dirigir a nós a sua Mensagem, a Santíssima Virgem repete este seu único pedido.
“Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos
viverem juntos” (Sl 132, 1)
Pe. Jorge Gustavo Antonini, Coordenador Geral do Apostolado do Oratório
A citação bíblica acima, bem como a frase de Dona Lucília: “viver é estar juntos, olhar-se e querer-se bem”, resumem o que foi em sua essência a X Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, nesta sexta-feira e sábado passados.
“Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não
vos tornardes como crianças, não entrareis
no Reino dos Céus” (Mateus 18, 3)
Com esta sentença, Nosso Senhor nos indica claramente o caminho a seguir nesta Terra para alcançarmos a eternidade junto a Ele; voltar a sermos “crianças”!
E o que significa isto? Não se trata de ser infantil, brincalhão, imaturo. Não é isso. Ser criança é sinônimo de alma admirativa, humilde, obediente, pura e de uma fé simples. Ao contrário de certos adultos; autossuficientes, sabedores de tudo, orgulhosos, céticos, etc.
Quanto mais crianças formos, mais Deus cuidará de nós e nos conduzirá nos caminhos de nossas vidas em direção a Ele.
Tanto é assim, que em sua maior manifestação à humanidade no século XX, a Mãe de Deus não procurou os doutos, os esclarecidos, os adultos e mais capacitados. Pelo contrário, quis a Virgem se servir de três crianças, três pequenos pastores para transmitir a sua Mensagem.