Ao receber a Eucaristia na Sagrada Comunhão, pode-se dizer que Nosso Senhor passa a estar “em nós”. E quando se considera a Eucaristia reservada no tabernáculo ou exibida no ostensório, com propriedade conclui-se que Ele está “conosco”
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Em ambos os casos, Sua presença e Sua proximidade são confirmadas. Quão amável, quão grandioso, que divina companhia!
Deus é eminentemente comunicativo e sociável; se nota por toda a obra da criação e pela relação privilegiada que Ele quer ter com o homem, a quem criou à sua imagem e semelhança, colocando nele um instinto muito arraigado que é o da sociabilidade; instinto mais dinâmico que o instinto de autopreservação que naturalmente reage imediatamente a qualquer perigo.
Vendo o homem recém-criado, feito do barro da terra, Deus sentenciou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2, 18) e de seu costado tirou a mulher para lhe fazer companhia.
São Tomás de Aquino ensina que há três situações precisas nas quais o instinto social é inibido, quais sejam: