Monsenhor João S. Clá Dias, 80 anos

“Vós sois a carta de Cristo” (2 Cor 3, 2), nos ensina São Paulo. Parafraseando o Doutor das Gentes, de Monsenhor João pode-se dizer que é uma partitura de Deus, composta pelo Espírito Santo e enriquecida pela doçura da Virgem Maria, de quem é grande devoto. (Pe. Alex Barbosa de Brito, EP)

Participe da alegria dos Arautos pelos 80 anos de seu pai espiritual. Acesse o site comemorativo http://bit.ly/monsenhorbr_social_face

Boletim informativo nº 101 Julho/Agosto 2019

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Rainha da História e Mãe nossa

“Desde os primeiros séculos da Igreja Católica, elevou o povo cristão súplicas e devotos cânticos de louvor à Rainha do Céu, tanto nos momentos de alegria como, sobretudo, nos de graves angústias e perigos; e nunca falhou a esperança depositada na Mãe do Divino Rei, Jesus Cristo, nem enlanguesceu a fé, que nos ensina como a Virgem Maria, Mãe de Deus, reina no universo inteiro, com materno coração, assim como está coroada de glória na bem-aventurança celeste”.

Assim se expressou Pio XII ao instituir a Festa de Maria Rainha, por meio de sua Encíclica “Ad Coeli Reginam” de 11 de outubro de 1954. Hoje em dia esta solenidade é celebrada no dia 22 de agosto, oitava da Assunção de Maria ao Céu.

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Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado

“Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não
vos tornardes como crianças, não entrareis
no Reino dos Céus”
(Mateus 18, 3)


Com esta sentença, Nosso Senhor nos indica claramente o caminho a seguir nesta Terra para alcançarmos a eternidade junto a Ele; voltar a sermos “crianças”!

E o que significa isto? Não se trata de ser infantil, brincalhão, imaturo. Não é isso. Ser criança é sinônimo de alma admirativa, humilde, obediente, pura e de uma fé simples. Ao contrário de certos adultos; autossuficientes, sabedores de tudo, orgulhosos, céticos, etc.

Quanto mais crianças formos, mais Deus cuidará de nós e nos conduzirá nos caminhos de nossas vidas em direção a Ele.

Tanto é assim, que em sua maior manifestação à humanidade no século XX, a Mãe de Deus não procurou os doutos, os esclarecidos, os adultos e mais capacitados. Pelo contrário, quis a Virgem se servir de três crianças, três pequenos pastores para transmitir a sua Mensagem.

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O vade-mécum do apóstolo

XIV Domingo do Tempo Comum

Válidas para todas as épocas históricas, as normas dadas pelo Divino Mestre aos setenta e dois discípulos delineiam o perfil de um autêntico evangelizador e constituem precioso guia para conduzir os homens à verdadeira felicidade

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Conquanto não seja possível saber com precisão a ordem cronológica dos fatos ocorridos na fase da vida de Nosso Senhor contemplada no Evangelho de hoje, muitos comentaristas concordam em reunir, como concernentes a uma única viagem, o relato de São João sobre a ida de Jesus a Jerusalém, para a Festa dos Tabernáculos (cf. Jo 7, 1-53), e o de São Lucas, ao registrar que o Salvador resolvera dirigir-Se à Cidade Santa porque o tempo da Paixão se aproximava (cf. Lc 9, 51).6

Segundo essa interpretação e e de acordo com a narração do terceiro Evangelista, foi durante essa viagem que Tiago e João perguntaram ao Mestre se poderiam fazer vir fogo do céu sobre os inospitaleiros samaritanos, sendo repreendidos com a belíssima afirmação acerca da missão do Redentor: “O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9, 56). Em seguida, o Evangelista registra três diálogos entre Jesus e algumas pessoas com vocação para segui-Lo. Os conselhos dados por Nosso Senhor deixam evidenciada a seriedade do chamado para ser Apóstolo e a necessidade imposta pela vocação de romper os laços com o mundo (cf. Lc 9, 57-62).

Situando a escolha dos setenta e dois discípulos logo a seguir, São Lucas compõe um quadro bastante expressivo a respeito da impostação de espírito e da conduta que deve caracterizar os convocados a propagar o Reino de Deus. Provavelmente foi após o término das comemorações religiosas mencionadas por São João que Jesus, visando à evangelização da vasta região da Judeia, instituiu o novo método de ação apostólica considerado no trecho do Evangelho deste domingo.

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Três visitações, dois modelos, uma escolha…

São Lucas relata no seu Evangelho a encantadora cena do encontro da Virgem Maria com sua prima Isabel, as quais gestavam uma prole a elas confiada de forma milagrosa


O diálogo entre ambas é tão elevado que não se tornou apenas objeto de consideração ocasional por parte da Liturgia, mas deu origem a duas das principais orações da Santa Igreja.

As palavras de Santa Isabel figuram na Ave-Maria, e a resposta de Nossa Senhora converteu-se no cântico de ação de graças por antonomásia. Hino paradigmático da perfeita restituição a Deus, o Magnificat é tão rico em ensinamentos que até hoje se explicitam sobre ele novos tesouros.

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Emanuel, “Deus conosco”

Ao receber a Eucaristia na Sagrada Comunhão, pode-se dizer que Nosso Senhor passa a estar “em nós”. E quando se considera a Eucaristia reservada no tabernáculo ou exibida no ostensório, com propriedade conclui-se que Ele está “conosco”

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Em ambos os casos, Sua presença e Sua proximidade são confirmadas. Quão amável, quão grandioso, que divina companhia!

Deus é eminentemente comunicativo e sociável; se nota por toda a obra da criação e pela relação privilegiada que Ele quer ter com o homem, a quem criou à sua imagem e semelhança, colocando nele um instinto muito arraigado que é o da sociabilidade; instinto mais dinâmico que o instinto de autopreservação que naturalmente reage imediatamente a qualquer perigo.

Vendo o homem recém-criado, feito do barro da terra, Deus sentenciou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2, 18) e de seu costado tirou a mulher para lhe fazer companhia.

São Tomás de Aquino ensina que há três situações precisas nas quais o instinto social é inibido, quais sejam:

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