Deus, sem precisar, porque Deus Se basta a Si mesmo, quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem.
São Luís Maria Grignion de Montfort
Deus, sem precisar, porque Deus Se basta a Si mesmo, quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem.
São Luís Maria Grignion de Montfort
Dentre as minhas devoções à Santíssima Virgem, resolvi nunca pedir nada a Deus em qualquer oração que não fosse pela intercessão de Maria.
São Cláudio de La Colombière
Coimbra – Portugal, 22 jul 2013 (Gaudium Press) “Um ponto de encontro com Deus”. Esta foi a reflexão de Dom Virgílio Antunes, Bispo da Diocese de Coimbra, em Portugal, sobre o Santuário de Nossa Senhora de Fátima.
Em Eucaristia realizada na 36º Peregrinação Nacional do Movimento da mensagem de Fátima (MMF), neste último domingo, 21, Dom Virgílio destacou o Santuário como um símbolo da Igreja Católica atenta e ativa perante as dificuldades dos homens.
Segundo o Bispo, Fátima é reconhecida como “um lugar por onde Deus passa, onde toca o coração das multidões e onde opera a graça de conversão do íntimo de muitas pessoas.”
Durante a homilia, o prelado dirigiu-se especialmente aos membros da associação canônica presente na celebração, dizendo que a missão de cada mensageiro de Fátima é viver a fé e trabalhar em ordem, ajudando os homens a chegarem a Jesus por meio de Maria.
Ainda, de acordo com Dom Virgílio, a identidade do Santuário não é apenas definida pela oração, mas representa um convite permanente à “missão de evangelização e catequese”, apoiando os “pobres, doentes e pecadores.”
“Não tenhais medo” foi o lema da peregrinação do MMF, que contou com a participação de diversas pessoas vindas de todas as dioceses de Portugal continental, dos Açores e da Ilha da Madeira.
No último sábado, o Bispo de Leiria e Fátima, Dom Antonio Augusto dos Santos Martos, ressaltou a importância enquanto símbolo da “confiança e de esperança” que Deus quer levar a todas a humanidade.” (LMI)
Gaudium Press com informações Agência Ecclesia
Fidelidade à graça Se percorrermos os tratados de vida espiritual, veremos que o problema crucial para progredir no caminho da perfeição sobrenatural é a fidelidade às graças recebidas.
Afirma um grande teólogo de nossos dias, Pe. Antonio Royo Marín, O. P., em sua obra Teologia da Perfeição Cristã, que assim como nos seria impossível respirar sem o ar, sem a graça de Deus nos seria impraticável um único pequeno ato sobrenatural, por exemplo, um mero gesto de caridade para com o próximo. Desta forma, durante as 24 horas do dia, estamos recebendo graças de Deus que, como ao “moço rico” do Evangelho, convidam-nos a seguir Nosso Senhor! É preciso, isso sim, sermos fiéis a esse constante apelo divino.
Como consegui-lo?
Devemos inicialmente, ensina a Santa Igreja, desejar com docilidade recebermos as graças que podem nos transformar, cooperando com elas generosamente.
Deus, na economia normal de sua Providência, subordina as graças posteriores que Ele quer nos dar, ao bom uso que damos às anteriores. A simples infidelidade a uma graça pode cortar toda a sequência das que Deus nos daria sucessivamente, ocasionando uma perda de consequências imprevisíveis, como aconteceu com o “moço rico”.
Ainda segundo o Pe. Royo Marín, “no céu veremos como a imensa maioria das santidades frustradas — melhor dizendo, absolutamente todas elas — malograram por uma série de infidelidades à graça — talvez meramente veniais, mas plenamente voluntárias —, que paralisaram a ação do Espírito Santo, impedindo-O de levar a alma até o ápice da perfeição.”
Trecho do artigo “A Chave de Ouro” de Humberto Luís Goedert – Revista Arautos, nº7 – julho de 2002.
Deus, que é o próprio amor, o próprio fogo, veio à terra para atear em todos os homens esta chama divina; mas a nenhum coração inflamou como o de sua Mãe, que, sendo completamente pura de afetos terrenos, estava perfeitamente disposta a arder neste fogo bem-aventurado.
A alma de Maria tornou-se, pois, toda fogo e chamas… Quando Ela levava o Menino Jesus ao colo, bem se podia dizer que era um fogo levando outro fogo!
Santo Afonso Maria de Ligório
A pergunta pode causar arrepio. É claro que o Céu não se compra o dinheiro. No entanto, ele tem o seu “preço”… Qual a “moeda” que tem valor para Deus? Uma bela história, ocorrida na Alemanha, durante a Idade Média, responde a esta questão.
Gertrudes era uma freira muito devota de Nossa Senhora. Entre as práticas de piedade mariana que cultivava, encantava-a sobretudo a Ave-Maria ou “Saudação Angélica”. Certo dia estava rezando em seu quarto, quando este se iluminou com uma luz mais intensa que a do sol. Era o próprio Jesus que vinha conversar com ela. Apesar da majestade da aparição, Santa Gertrudes – pois é dela que falamos – não interrompeu as orações. Notou, com surpresa, que a cada “Ave-Maria” recitada, Jesus colocava sobre uma mesa uma linda moeda, de um ouro todo especial, de um brilho não conhecido nesta terra. Após alguns instantes, perguntou ela ao Salvador:
– Senhor, que fazeis?
– Gertrudes, cada Ave-Maria que você reza lhe obtém uma moeda de ouro para o Céu. Sim, minha filha, esta é a moeda com a qual se compra o Paraíso.
Orvalho celestial e divino
A Ave-Maria é o cântico mais belos que podemos entoar em louvor da Mãe de Deus. Quando a rezamos, louvamos Nossa Senhora por ser um precioso escrínio, cheio das graças de Deus, de onde se derramam sobre nós; louvamo-La por ser a escolhida do Senhor, o que a faz bem-aventurada acima de todas as mulheres; louvamo-La, ainda, pela magnífica encarnação, em seu claustro materno e virginal, do próprio Verbo de Deus.
Filha dileta do Pai, Mãe admirável do Filho, Esposa fidelíssima do Espírito Santo. Essa é Maria, a criatura mais amada, incomparavelmente acima de qualquer outra, pela Santíssima Trindade.
Assim, as honras prestadas à Santíssima Virgem são supremamente agradáveis a Deus. De outro lado, Nossa Senhora é mãe carinhosa e solícita: sempre que rezamos a Ave-Maria, Ela nos dá o melhor dos seus presentes, que são as graças das quais transborda. Por isso, os santos mais devotos da Mãe de Deus chamavam esta preciosa oração de orvalho celestial e divino. Sabemos que o orvalho da madrugada torna a terra fecunda, dando-lhe a possibilidade de produzir os frutos mais deliciosos.
A Saudação Angélica é como um orvalho que prepara nossas almas para praticar as virtudes mais difíceis e mais maravilhosas: a Fé, a Esperança, a Caridade ou Amor de Deus, a Pureza. Fecundadas por esse magnífico orvalho, nossas almas tornam-se belas e agradáveis a Deus.
Além desse precioso fruto, ela nos comunica uma alegria interior, indispensável para enfrentar os dramas do nosso mundo tão agitado.
Um grande devoto de Maria disse estas consoladoras palavras: “Estás aflito? Reza a Maria; Ela converterá tua tristeza em gozo e tuas aflições em consolo”.
Concluamos com o que disseram a esse respeito os maiores pregadores da devoção a Maria Santíssima: a Ave-Maria é um ósculo casto e amoroso que se dá em Maria, é apresentar-Lhe uma rosa vermelha, é oferecer-Lhe uma pérola preciosa, é dar-Lhe uma taça de néctar divino.