A rosa que desabrochou


Escrevem nossos amigos.

Certa vez, um jovem caminhava pelas ruas de São Paulo em direção a seu trabalho. Ele era secretário pessoal de um ilustre professor universitário, que encontrava-se de convalescença em sua residência, resultado de uma cirurgía.

rosas 2A mãe do professor ainda vivia. Era de avançada idade, conservando uma lucidez e uma integridade de alma que despertou no jovem uma grande admiração pela sua virtude e bondade.

Desejoso de levar algum presente a esta senhora, e sabendo que ela admirava muito as flores, o jovem levou a mão ao bolso, encontrando o suficiente para comprar… uma rosa; e assim o fez.

Ao chegar na residência, apresentou-se ao professor. Mostrou-lhe a rosa dizendo que era para a mãe do professor, o qual, sugeriu que ele mesmo a entregasse.

Era apenas uma rosa… entretanto, sabendo que se tratava de uma senhora muito virtuosa, o jovem a entregou com toda a simplicidade, desejoso de que essa rosa trouxesse alguma alegria a essa senhora.

O jovem contava, anos mais tarde, que jamais se esqueceu deste momento. A senhora recebeu a rosa. Agradeceu muito ao jovem pelo presente e disse que não precisava haver se incomodado. Ela colocou a rosa junto a sua cadeira de balanço, em uma cômoda, na sala principal da casa. Comentou muito a rosa, inclusive com seu filho, a beleza e a suavidade dela. A todas as pessoas que entravam na casa para visitar o professor, a senhora contava a história de como havia recebido a rosa e sempre ressaltava a beleza daquela flôr.

Nossa Senhora e a rosaA rosa é simples e encantadora. Sobre rosa, chegou-nos uma carta de nossos amigos que transcrevemos a seguir:

Lúcia R. S. O.
Cruzeiro – SP

Tendo encarecido muito a mensalidade de sua faculdade, minha filha teve que tentar o crédito educativo. Fez tudo o que pediram mas, a secretária da faculdade disse que ela não teria chance. Chegou em casa triste, desanimada e chorando. Na calçada, achou um botãozinho de rosa murcho, quebrado e despedaçado. Ela o recolheu e o levou para junto do Oratório do Imaculado Coração de Maria e chorando, disse: “Minha Mãezinha do Céu, entrego este meu problema em suas mãos. Ninguém, além da Senhora, sabe o que estou passando. Quero terminar a faculdade para aliviar as dores dos doentes. Dizendo isto, colocou o botão em um copo de água e foi descansar. No dia seguinte, ao voltar para a casa, encontrou uma agradável surpresa: o destroçado botão desabrochou em uma linda rosa. Meia hora depois, ligaram da faculdade avisando que o crédito educacional havia sido aprovado.

 

Coordenadores em São Manuel/SP

No último dia 7 de fevereiro, os Arautos do Evangelho, juntamente com mais de 30 Coordenadores do Oratório do Imaculado Coração de Maria, estiveram presentes na comemoração do primeiro aniversário da Paróquia Nossa Senhora Consolata, no município de São Manuel, em São Paulo.

O Padre Adauto Martins, pároco de Nossa Senhora Consolata, organizou uma procissão com a imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria, levada pelos Arautos do Evangelho especialmente para a ocasião, tendo início na Capela Nossa Senhora de Fátima, e dirigindo-se até a igreja Matriz.

A procissão foi acompanhada por vários fiéis, entre eles os Coordenadores do Oratório do Imaculado Coração de Maria (portando nos ombros a capinha laranja do Apostolado do Oratório), e de todos os homens que compõe a pastoral do “Terço dos Homens”.

002003005004006007010

Ao chegar na igreja matriz, que estava repleta, a imagem do Imaculado Coração de Maria foi solenemente introduzida na igreja, que se encontrava repleta. Logo em seguida, o Pe. Adauto celebrou a Santa Missa em ação de graças pelo aniversário da Paróquia.

012013014015016019021022023024025026027

Este dia foi também um reencontro dos Arautos do Evangelho, com toda a Comunidade Paróquial. Isso porque, em agosto de 2009, a Cavalaria de Maria* realizou uma Missão Mariana em todo o território desta Paróquia, tendo como fruto de tão abençoado trabalho a implantação de 54 Oratórios do Imaculado Coração de Maria entre os paroquianos, constituíndo a ssim, um novo grupo de apoio nas atividades pastorais da Paróquia Nossa Senhora Consolata.

Parabéns ao Pe. Adauto e aos paroquianos pelo aniversário da Paróquia!

Oratórios na aldéia dos Índios Pataxós

O Pe. Aumir Scomparin, EP capelão do Apostolado do Oratório em São Paulo, juntamente com um grupo de Arautos, visitou a aldeia Bujigão, dos Índios Pataxós, na região do Monte Pasqual, em Porto Seguro, na Bahia.

Em uma Missa, celebrada no lugar reservado para uma futura capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, o Pe. Aumir fez a entrega de dois Oratórios do Imaculado Coração de Maria; um peregrinará entre os adultos das famílias da aldeia, e outro, um Oratório Infantil, peregrinará com as crianças.

Clique nas fotografias abaixo e veja como foi.

IMG_6156IMG_6211IMG_6213IMG_6217IMG_6219IMG_6233IMG_6235IMG_6238IMG_6240Porto 098

Confira também o vídeo da entrega dos Oratórios.

ENTREGA DE ORATÓRIOS NA ALDEIA BUJIGÃO

 

Nosso e-mail: contato@oratorio.blog.arautos.org

 

Retiro em Campos do Jordão-Final

Nos últimos posts, o leitor teve a oportunidade de acompanhar os flashes do Retiro em Campos do Jordão realizado pelo Apostolado do Oratório, dos Arautos do Evangelho. Hoje,  encerramos a série de notícias sobre o retiro publicando fotos do almoço de despedida.
Como notará o leitor pelas fotograf ias, não faltaram manifestações de alegria e emoção por parte dos retirantes. Era o momento de poder conversar e comentar as graças recebidas durante esses abençoados dias; alguns quiseram expressar-se publicamente para que todos pudessem compartilhar as impressões, entretanto, a emoção embargou a voz de muitos, demonstrando assim, que o retiro marcou profundamente a todos os que dele participaram.

*               *               *

As palavras do Diretor da Casa Vila Dom Bosco

O almoço iniciou-se com algumas palavras de agradecimento, da parte dos Arautos ao Diretor da Casa de retiros, o Pe. Adão, sdb.
Lembrando as palavras de seu fundador, o Pe. Adão comentou que São João Bosco dizia que todo aquele que chega a uma casa dos salesianos, esse foi trazido por Nossa Senhora, e que portanto, foi Nossa Senhora quem levou os Arautos na Vila Dom Bosco.

003004005

Benção das lembraças

O Pe. Lourenço, EP dirigiu a todos umas últimas palavras de incentivo a todos os retirantes, abençoou e entregou as lembranças a cada retirante.

008006009010011012013014015016017018019020

A conversa

O momento de compartilhar com os demais as impressões do retiro.

022023

A despedida

Terminavam os dias do retiro em Campos do Jordão. Os retirantes despediam-se um dos outros com muita estima pois, unia-os a Fé, o amor a Deus, a Nossa Senhora e o desejo de caminhar com mais fervor nas vias da perfeição.
Esperamos haver dado aos nossos leitores uma idéia de como transcorreram esses dias, e assim, haver transmitido um pouco das graças que Jesus, por meio de Maria, dispensaram a todos os retirantes, e àqueles que estiveram em toda a organização do retiro.

025035a027029032033034

Por fim, mesmo que não tenhamos a oportunidade de estar em um retiro, saibamos reservar partes de nosso dia para considerar que fomos criados por Deus, que Ele nos reserva uma grande recompensa na eternidade, e que Ele está a nossa disposição para ajudar-nos. Ele quer ajudar-nos! Ele nos dará forças para guardar seus Mandamentos. Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo que nos ajude a cada momento de nossa vida,  peçamos por meio de Nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe nossa!

035100

Nosso e-mail: contato@oratorio.blog.arautos.org

 

Retiro em Campos do Jordão 3ª parte

Continuando a sequencia de posts sobre o Retiro em Campos do Jordão para os Supervisores do Apostolado do Oratório, hoje vamos acompanhar como foram as reuniões, e o profundo recolhimento e meditação que o tema tratado nas conferências, produziu no interior de cada retirante.

As conferências

A cada dia, os retirantes participavam de quatro reuniões, e logo depois, dedicavam-se a meditar sobre o tema que fôra tratado.

O retiro foi basicamente, dividido em três partes:

  1. Consideração sobre o por quê existimos; por que fomos criados e qual a nossa finalidade.
  2. A maldade do pecado.
  3. O perdão e a misericórdia do Sagrado Coração de Jesus e a intercessão de Nossa Senhora como nossa advogada.
Compreenderá o leitor, que não será fácil transcrever aqui a ação da graça nos retirantes. O que poderemos fazer será dar um rápido apanhado dos temas tratados, e quanto ao demais, as fotografias irão demonstrar…
 
 Por quê fomos criados? Qual a nossa finalidade?
 
Como ensina São Inácio de Loiola, “o homem foi criado para conhecer, louvar e amar a Deus sobre todas as coisas, e gozá-Lo para todo o sempre na eternidade”.
 
Portanto, devemos conhecer a Deus, louvá-Lo e amá-Lo, e nossa vida deve ter esse princípio como centro e, então, estaremos muito próximos da verdadeira felicidade, que se encontra na prática da virtude. Entretanto, será que temos bem presentes essa finalidade diante de nossos olhos? Será que colocamos outros fatores no centro de nossas vidas? E se colocamos, quais são? Esse foi o tema do primeiro dia de retiro.
 
050052054055Retiro 097056058059
 
A maldade do pecado
 
Ofender a Deus constitui para pessoa um sofrimento. Então, quais são as ocasiões que nos levam a ofender a Deus? 
Nosso Senhor Jesus Cristo encarnou-se para minha salvação. Ele pregou a Boa Nova. Curou a vários enfermos, restituiu a luz a muitos cegos, e devolveu a paz a muitos infelizes. E como ápice de Seu amor por nós, padeceu os sofrimentos da Paixão até a morte na Cruz. E eu? Como me comporto? Qual é a minha gratidão a Jesus  por toda essa demonstração de amor? Eu O considero o centro de minha vida?
Essas são perguntas que levam os retirantes a examinarem sua consciência. A prepararem-se para uma boa confissão e fazer propósitos de emenda, pedindo a Deus,  por meio de Nossa Senhora, as forças para mudarem. 
 
0580440450460052047054055057
 
O perdão e a misericórdia
 
Nas revelações do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, há uma frase muito consoladora: “…o meu Coração descança perdoando…”
Não há falta que Jesus não esteja disposto a perdoar. Ele descança perdoando!
No retiro, a consideração das ofensas a Deus não tirou, mas pelo contrário, levou os retirantes a aproximarem-se mais do Divino Salvador através do sacramento da penitência, na certeza de que, no momento em que o sacerdote pronuncia a fórmula “Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, nesse momento todos os pecados são perdoados, iniciando-se assim, uma vida nova.
O desânimo no caminho da virtude é o pior dos males. Portanto, confiança em Nosso Senhor Jesus Cristo! Confiança em Nossa Senhora! Eles nos darão forças!
 
SagCorImaculado Coração
 
Foi com essa certeza que os retirantes terminaram a última reunião.
 
00530054
 
    
*               *               *
 
 Os retirantes tinham a sua disposição dois sacerdotes Arautos do Evangelho unicamente dedicados a atender confissões. Todos puderam ser atendidos em todas as suas necessidades espirituais.
 
*               *               *
No próximo e último post sobre o retiro, poderemos acompanhar os frutos de todas essas graças recebidas durantes esses dias, vendo as fotografias do almoço de encerramento do retiro.

Retiro em Campos do Jordão 2ª parte

Dando sequência à série “Retiro em Campos do Jordão”, hoje descreveremos como foi o programa do dia na Vila Dom Bosco.

Entre os diversos instintos que possui o gênero humano, um deles é o instinto de sociabilidade. O homem foi feito para viver em sociedade, e como tal, a comunicação é um fruto desse instinto, por onde, falar, gesticular, escrever, enfim, entrar em contato com um outro é natural no gênero humano, e por tanto, não conversar, não entrar em contato com outra pessoa a não ser por algum caso de extrema necessidade, constitui para nós uma grande mortificação.

056 Entretanto, em um retiro, por mais que se recomende aos retirantes que guardem silêncio e recolhimento, isso não constitui de nenhuma maneira uma grande mortificação (colocamos grande pois,  para muitas pessoas, ela ainda constitui uma pequena mortificação) pois, abrimos mão do contato com os demais para poder escutar melhor a voz de Jesus que sussura no fundo de nossas almas. O retiro constitui, portanto, um convívio de cada retirante com o próprio Deus.

Durante esses dias, muitas conversas se darão entre o Pai e o filho. Ele pedirá algo de nós: arrependimento e nossas misérias… E assim, como o pai que alegrou-se imensamnte ao receber o filho pródigo; Ele nos cobrirá com o melhor vestido, e colocará um anel no nosso dedo, ou seja, a graça e a união com Ele.

Com o fim de ajudar os retirantes a aproveitar todos os momentos do retiro, os Arautos do Evangelho organizaram um programa, uma vida comunitária, tal como é organizada em suas Casas.

O despertar não era ao som do despertador, mas sim, ao toque do sino!012 

O sino acompanhou os retirantes durante todo o tempo; dez toques anunciava aos retirantes o começo do dia. Uma retirante nos dizia, alguns dias depois já em sua casa, que desejava comprar um sino para colocar na sua residência  pois, sentia falta daqueles toques tão abençoados! Outros, comentavam que acordavam e ficavam escutando os toques do sino, e somente depois, levantavam-se para começar o dia, tal era o agrado que ele proporcionava aos ouvidos.

E assim, ao longo do dia, os retirantes escutavam dois toques, anunciando que faltavam cinco minutos para iniciar o próximo programa; fosse uma Santa Missa, uma reunião, uma refeição, etc.

Logo após o término dos cinco minutos prévios, três outros toques anunciava o início do programa, sempre precedido por uma oração. Desta maneira, o sino esteve presente em todas as atividades do dia.

A Santa Missa

O dia começava com a celebração da Santa Missa. Esse mistério tão sublime, onde o sacerdote consagra o pão e o vinho, e sob as espécies eucarísticas, Jesus se dá a nós no momento da comunhão.

A Liturgia da Palavra, segundo comentaram vários retirantes, parecia haver sido preparada especialmente para o retiro. Versou ela sobre os episódio onde o Rei Davi pecou contra Deus, e onde ele reconheceu seu pecado e levou uma vida de inteira penitência, enquanto o Evangelho, exortava todos à confiança, através do episódio em que Nosso Senhor Jesus Cristo dorme na barca, enquanto a tempestade assusta aos apóstolos.

A Santa Missa foi celebrada no início do dia, e precedida por uma adoração eucarística que extendeu-se durante todo o dia até a Santa Missa, celebrada no final da tarde. Portanto, todos tiveram a graça de assistir duas Missas todos os dias.

Clique nas fotos abaixo.

060061062063064065066067068

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Durante os dias do retiro, o Santíssimo Sacramento ficava exposto à adoração dos retirantes.

Alí estava Jesus Eucarístico para receber aos retirantes e iluminá-los como o “Sol da Justiça”.

No final da tarde, antes da Santa Missa, o sacerdote dava a todos a benção com o Santíssimo.

002001049048

Refeições

Outro ponto importante para que o retiro seja bem aproveitado pelos retirantes – dizia São Inácio de Loiola, fundador da Compania de Jesus e mestre dos retiros espirituais – é proporcionar boa alimentação e bom descanço, de maneira que o corpo não incomode ao retirante.

Por isso, a alimentação foi uma das preocupações dos Arautos do Evangelho, a qual, foi amplamente solucionada pela casa de retiros, proporcionando a todos uma bom e adequada alimentação.

Outra preocupação, era criar um ambiente solene durantes as refeições, pois, enquanto o “irmão corpo” era atendido, o espírito também deveria ser atendido. 

Assim como em todo o retiro, as refeições também foram em silêncio. Os retirantes não conversavam mas, escutavam atentamente a leitura que era feita durante as mesmas. O tema escolhido para as leituras fôra a “Virtude da Confiança”.

Os jantares eram com um toque todo especial, o refeitório era iluminado por luzes indiretas, e as mesas, por luzes de velas, tendo ao fundo, uma suave música com cânticos polifônicos.

Retiro 229038039040041042043

Oração do Santo Rosário

Antes do almoço, os retirantes se reuniam, ao toque do sino, na capela, para rezarem juntos um dos mistérios do Santo Rosário, geralmente, o mistério doloroso.

071070

E pela noite, após o jantar, era o momento do rosário solene.

Precedidos por uma cruz e, com uma velinha em uma das mãos, e o rosário na outra, era feito um cortejo pelo pátio da propriedade, rezando os mistérios gloriosos, em direção à capela, onde terminavam o dia com a Oração da Noite, feito pelo sacerdote que pregava o retiro, diante do Sacrário.

072073074075076Retiro 357

*               *               *

Com esse post, o leitor já terá uma idéia de como foi o programa do retiro.

No próximo post, comentaremos as reuniões do retiro. Foram ao todo 10 reuniões muito abençoadas.

*               *               *

Nosso e-mail: contato@oratorio.blog.arautos.org