Com uma “santa ansiedade” por encontrar com meus irmãos e irmãs do Apostolado do Oratório, rogo a Nossa Senhora Aparecida que os proteja e acompanhe nas viagens que farão, e concedo minha benção sacerdotal a todos os participantes da X Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório.
Coordene com seu pároco e seu grupo a presença de sua cidade e paróquia. Traga também sua família e amigos. Não esqueça seu Oratório e a capa laranja. Vamos juntos nos encontrar aos pés da Padroeira do Brasil!
Uma nova era na espiritualidade do gênero humano se inicia publicamente com o milagre das Bodas de Caná. Além de conferir ao casamento um altíssimo significado, Jesus inaugura a mais excelente via para se obter o perdão e a graça: confiar na mediação e na onipotência suplicante de Maria
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP
Depois de chamar os cinco primeiros seguidores, quis o Mestre operar algo para confirmá-los na Fé. Foi provavelmente por essa razão que Jesus “manifestou sua glória”, efetuando seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (Jo
2, 11). E assim procedeu devido a uma suave e afetuosa súplica de sua Mãe.
O Evangelho ressalta o importante papel de intercessora de Maria. Jesus estava iniciando sua missão pública e desejava fundar a Igreja com vistas à santificação de todos. Ora, a célula mater da estruturação social sempre foi, e nunca deixará de ser, a família. Nas Bodas de Caná, segundo a interpretação de famosos teólogos e exegetas, Jesus quis reafirmar a importância conferida pela sociedade antiga à união conjugal e santificá-la, preparando assim as vias para dar-lhe um caráter sacramental.
A súplica onipotente de Maria
A História nada registra sobre a origem das relações entre a Sagrada Família e os nubentes, nem sequer por que Jesus e Maria foram convidados para a festa. Os detalhes perderam-se pelo caminho, talvez por desígnio de Deus, a fim de concentrar a atenção dos séculos futuros na tão paradigmática festa das núpcias de Caná. Ali está simbolizado o lar católico como deve ser, e indicada a conduta a seguir face aos problemas e dificuldades da vida. Ali está prefigurada a família cristã assistida por Cristo, através da intercessão de Maria.
A partir desse episódio, todos os cônjuges, até o fim do mundo, devem firmar-se na certeza de que Jesus solucionará qualquer drama ou aflição, se invocarem a onipotente mediação de Maria.
Por intercessão de Maria
E foi numa festa nupcial que, a pedido de sua Mãe, Jesus quis realizar seu primeiro milagre, para assim tornar patente aos olhos do mundo o quanto o matrimônio deve ser tomado como uma via de santificação. Maria já se encontrava nas bodas quando chegaram Jesus e seus discípulos. Jesus operou a transformação da água em vinho por intercessão de Maria, para nos inculcar a convicção de que, apesar de não haver chegado a hora, por uma palavra dos lábios da Mãe, Ele nos atenderá. Eis que em Caná abriu-se uma nova era na espiritualidade do gênero humano, com a inauguração de um especial regime da graça.
Ademais, em Caná, Maria nos ensina algo muito importante. Numa análise superficial, parece inexplicável a atitude de Nossa Senhora, pois, apesar da negação de Jesus, Ela ordena aos criados fazerem tudo quanto Este lhes dissesse. Não havia Ele dito que não chegara ainda sua hora? Fica, portanto, em quem lê o Evangelho, a impressão de Maria não ter feito caso dessa resposta negativa.
Esclarecem-nos os teólogos ser esta atitude de Maria uma excelente lição para nós. Nem todas as determinações de Deus são absolutas. Há algumas que são condicionadas às nossas orações. Se Maria não tivesse recomendado aos serventes que agissem de acordo com as orientações de Jesus, os noivos e seus convidados não teriam tomado o melhor dos
vinhos da História, nem os Apóstolos assistido a tão grandioso milagre.
Em Caná, aprendemos de Maria o quanto Deus quer as nossas orações e a nossa colaboração em sua obra. Devido a esse sublime papel de medianeira e de onipotência suplicante da Santíssima Virgem, que se inicia publicamente nas Bodas de Caná, talvez pudéssemos dividir a História da espiritualidade em duas grandes eras: antes de Maria e depois de Maria.
A todos os membros do Apostolado do Oratório que estiveram presentes na IX Peregrinação a Aparecida foi entregue uma singela lembrança
Foi confeccionado um pequeno “oratório” contendo uma foto de Nossa Senhora Aparecida com uma bela oração a Rainha e Padroeira do Brasil.
No fim desse post, você pode também baixar o arquivo dessa lembrança.
Consagração a Nossa Senhora Aparecida
Ó Virgem Imaculada, Senhora Aparecida, Soberana do povo brasileiro, nossas almas transbordam de gratidão por Vós, pois vosso Coração amou particularmente nosso país, escolhendo-o para que fosse vosso predileto domínio, receptáculo privilegiado de vosso amor, nação destinada a ter um especialíssimo vínculo convosco.
Quando vossa santa imagem apareceu nas mãos de alguns pescadores, não era a missão do Brasil que estava ali representada? Pessoas fracas e débeis, porém chamadas a Vos retirar do fundo do esquecimento e do lodo da indiferença do mundo moderno, para Vos edificar um esplendoroso Reino, onde sereis colocada no devido lugar de honra que mereceis.
Entretanto, Senhora, quantas infidelidades a este chamado! Quantas vezes fechamos os ouvidos à vossa voz!
Queremos Vos pedir perdão, em nome de tantos brasileiros, por muitas vezes não termos seguido o vosso apelo. Também agradecer-Vos por terdes, em vossa bondade, suscitado por meio de nosso fundador, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, sem olhardes para nossas faltas, uma Obra devotada ao vosso serviço, que hoje se consagra a Vós a fim de implorar todas as graças, favores e proteções para nossos lares, nossa nação e para a Santa Igreja.
Dignai-Vos, Senhora e Mãe nossa, receber em vossos braços maternais a cada um dos membros desta grande família dos Arautos do Evangelho, para que possamos Vos honrar e servir agora e por toda a eternidade.
Assim seja!
Clique aqui e baixe o arquivo completo da lembrança. Compartilhe com seu grupo, familiares e amigos.
Alegrei-me quando me disseram: “Vamos à Casa do Senhor”. Eis que nossos pés chegaram às tuas portas, ó Jerusalém!… (salmos 122, 1-2)
Pe. Jorge Gustavo Antonini, EP
O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, para onde se volta continuamente o olhar de todos os brasileiros que têm fé, amanheceu ainda mais colorido e alegre neste último sábado, 11 de agosto. Mais de 10 mil peregrinos e membros do Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho, vindos de centenas de cidades brasileiras, se reuniram para louvar a Rainha e Padroeira do Brasil.
Revestidos da capa laranja com a característica cruz dos Arautos, levavam em suas mãos o Oratório do Imaculado Coração de Maria.
Às 7h30 os peregrinos já se concentraram em frente à Tribuna Papa Bento XVI. A cerimônia teve início às 8 horas com a solene procissão de entrada da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, recebida com entusiasmo pelos milhares de fiéis.
O Padre Dartagnan de Oliveira, dos Arautos do Evangelho, ressaltou, em suas palavras de acolhida, todo o alcance histórico daquele acontecimento. Disse o sacerdote:
“Aqui nós cumprimos uma promessa. Todos os que aqui se encontram, sejam religiosos arautos do evangelho, sejam as religiosas consagradas, os terciários, as famílias que portam o oratório, cumprimos a promessa, uma promessa feita a um menino. Um menino que quando era muito novo, na cidade de São Paulo, estava andando em um bonde. Chamava-se Plinio Corrêa de Oliveira.
Naquele bonde, pensando o que Deus quereria dele. Qual seria o seu caminho? Nesse momento, diante de si, de uma forma sobrenatural algo se abriu diante dele e ele viu um grande cortejo onde bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis se encontravam para iniciar um reino. Que reino seria esse? O Reino de Maria!
Esse menino, o pequeno Plinio, passou toda a sua vida recordando-se que um dia Nossa Senhora lhe tinha mostrado o caminho. O caminho para que Ela fosse glorificada.
E se hoje aqui nós nos encontramos, é para cumprir uma promessa. A promessa feita a um pequeno menino que um dia se tornou um grande varão. Um varão de fé, um varão de amor que fez com que sua obra, pelas mãos de Monsenhor João, pudesse glorificar a Nossa Senhora implorando que seu Reino fosse implantado na Terra.
Vamos então neste dia de hoje, cumprindo uma promessa, fazer um ato de agradecimento. Agradecermos a Nossa Senhora ter-nos dado esse menino, esse pequeno Plinio que transformou nossas vidas e nos trouxe até os pés de Nossa Senhora.”
Às 10h 30min teve início a Santa Missa presidida por Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Emérito de Lorena (SP). Em sua homilia, lembrou a importância da fé e a devoção a Nossa Senhora.
“Estamos reunidos neste Santuário para prestar a Nossa Senhora nosso culto que nos aproxima cada vez mais do Cristo. (A Virgem Maria) favorece o culto, porque Ela tem uma relação especial com a Trindade. O Pai A escolheu e A preparou tornando-A cheia de graça. O Filho, Ela o concebeu em seu seio, para nos salvar. E o Espírito Santo foi quem concebeu o Filho, Ela era cheia de graça e por isso sempre foi plena do Espírito Santo”, declarou Dom Benedito Beni. (LMI)
Os devotos que chegaram na sexta-feira puderam participar da Celebração na Basílica Velha e da já tradicional e belíssima Procissão Luminosa, em direção à Basílica Nova.
A realização dessa Peregrinação é um dos pontos altos do nosso movimento, especialmente por seu caráter de comunhão eclesial, por ser a ocasião do encontro das centenas de paróquias onde o Apostolado do Oratório está presente.
Já estamos com os olhos postos no próximo ano, no qual faremos a nossa décima Peregrinação! Contamos desde já com a presença redobrada de toda família do Apostolado do Oratório para este momento tão importante. Prepare sua caravana!
Veja fotos da Peregrinação.
Clique nas fotos para visualizá-las em tamanho grande
Segue abaixo transcrição da notícia publicada no Portal A12 de Aparecida
Cerca de 10 mil pessoas participaram neste sábado (11) no Santuário de Aparecida da IX Romaria Nacional do Apostolado do Oratório, missão pertencente à Associação Arautos do Evangelho.
A missa foi presidida pelo bispo emérito de Lorena (SP), Dom Benedito Beni, e contou com a participação de religiosos da associação e milhares de leigos do Apostolado, responsáveis pela missão dos oratórios do Imaculado Coração de Maria.
Dom Beni destacou em sua homilia a importância da fé e a devoção a Nossa Senhora. Segundo ele, a fé não elimina o sofrimento, mas dá força pra enfrentá-lo com a cabeça erguida.
Explicou também que “a fé é o acendimento da inteligência das verdades reveladas por Deus” e que é um dom para benefício pessoal.
Dirigindo-se à Romaria, o bispo recordou os três componentes principais da espiritualidade dos Arautos do Evangelho: ter como centro a Eucaristia, possuir obediência filial ao papa e uma profunda devoção a Nossa Senhora.
“Estamos reunidos neste Santuário para prestar a Nossa Senhora nosso culto que nos aproxima cada vez mais do Cristo”, ressaltou o celebrante que em seguida explicou:
“Favorece o culto, porque Ela tem uma relação especial com a Trindade. O Pai a escolheu e a preparou tornando-a cheia de graça. O Filho, ela o concebeu em seu seio, pra nos salvar. E o Espírito Santo foi quem concebeu o Filho, ela era cheia de graça e por isso sempre foi plena do Espírito Santo”.
Arautos do Evangelho
Arautos do Evangelho é uma Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, composta por membros da vida consagrada, sacerdotes e leigos, além disso, conta com o Apostolado do Oratório presente em mais de 90% das dioceses brasileiras.
Os membros do Apostolado do Oratóriolevam a devoção a Maria através da peregrinação de um Oratório com a imagem do Imaculado Coração de Maria a muitas famílias, incentivando-as à oração do Rosário.