A Santa Casa de Loreto

Na Anunciação do Anjo São Gabriel, Nossa Senhora recebeu a angélica visita em sua casa em Nazaré. Hoje esta mesma casa está na cidade de Loreto, na Itália. Como isso aconteceu? Veremos neste artigo


No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado da parte de Deus para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem, chamado José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. (Lc 1, 26)

Este acontecimento, talvez o maior de toda a História, deu-se numa humilde casinha, na cidade de Nazaré, na atual Palestina. Ao refletir alguns instantes sobre este fato grandioso, quem não desejaria viajar no tempo e estar ali, num canto, assistindo este marco de toda a História da humanidade? Quem não gostaria de ser uma simples pedra daquelas paredes para poder contemplar este augusto colóquio e ouvir o “sim” dito por Maria ao anjo Gabriel? Quem não exclamaria como a pequena Teresa Martin?:

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Devoção do Primeiro Sábado pelo Brasil

Disse Jesus: “Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (São Mateus 18, 20). Esta certeza podem ter os membros do Apostolado do Oratório, quando se reúnem para celebrar o primeiro sábado do mês, ainda mais quando está presente Nossa Senhora a receber os orações e desagravos em sua honra.

Veja fotos de algumas dessas cerimônias realizadas neste último final de semana.

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Tempo de uma nova conversão

II Domingo do Advento

Ao invectivar a hipocrisia dos fariseus e saduceus, São João nos põe na perspectiva do Juízo Final, do qual ninguém poderá escapar. Naquele dia, de nada valerão as exterioridades se não tivermos produzido frutos que provem a nossa conversão

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

Advento, tempo para uma revisão…

Quando um navio vai sair do estaleiro pela primeira vez, é costume realizar-se uma cerimônia na qual a nova embarcação recebe o nome e, como desfecho do ato, uma garrafa de champanhe é quebrada de forma espetacular no casco, escorrendo ali todo o seu precioso líquido.

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Meditação do Primeiro Sábado de Dezembro 2025

I Mistério gozoso – A Encarnação do Verbo
O milagre dos milagres, pela nossa salvação

Introdução

Faremos nossa meditação reparadora dos Primeiros Sábados, contemplando em dezembro o 1º Mistério Gozoso do Rosário, a “Anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo”. A Segunda Pessoa da Santíssima Trindade tomou nossa natureza humana nas entranhas puríssimas de Maria. Ao se revestir de nossa carne, Jesus se deu inteiramente a nós, para nossa salvação. Pelas mãos de Maria, somos chamados a nos dar também inteiramente a Ele.

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Poderosa intercessão

Ele correu tanto quanto pôde, temeroso de perder o emprego, mas, passando defronte à Igreja, sentiu como se São Francisco o chamasse e decidiu entrar!

Por Mariana Iecker Xavier Quimas de Oliveira

O casal Gastinelli não podia esconder sua alegria, pois a jovem esposa logo daria à luz um menino, seu primeiro filho! Giacomo já havia contado aos seus colegas padeiros a boa-nova, e Mirella também comunicara à diretora do asilo, onde trabalhava como cozinheira dos velhinhos.

Entretanto, algumas preocupações da vida doméstica pareciam querer toldar este contentamento. Como eram pobres, a chegada de mais um membro para a família significava gastos maiores, e esse tema passou a figurar como o centro de muitas das conversas entre Mirella e o esposo. A casinha onde moravam, nas proximidades da Igreja de São Francisco Xavier, era alugada de um proprietário exigente, com prazos fixos de pagamento, e a futura mãe não estava podendo trabalhar naquelas semanas, ficando aflita com o que poderia acontecer.

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A vigilância: uma esquecida virtude?

I Domingo do Advento

Ao se iniciar o Ano Litúrgico, o Divino Mestre nos exorta a termos sempre diante dos olhos o fim último para o qual fomos criados e a estarmos preparados para o encontro com o Supremo Juiz. Para tal é indispensável a prática de uma virtude muitas vezes esquecida ou menosprezada: a vigilância


I – Fundamental virtude da vigilância

Ao contemplar a natureza, seja no campo aberto, ou no interior de uma floresta, chamam-nos a atenção certos aspectos, dos quais podemos haurir uma lição para nossa vida espiritual. Vemos, por exemplo, o voo de um pássaro levando no bico um graveto a fim de construir o ninho para colocar os ovos e perpetuar sua espécie. Aquilo é feito com a precisão de um marceneiro ― apenas por instinto e não por ter inteligência ―, uma verdadeira obra de arte. Imaginemos, então, que essa ave recebesse uma alma, não como o principium vitæ que vegetais e animais têm, mas uma alma imortal como a do homem, que subsiste mesmo quando separada do corpo pela morte. Em tal caso, caberia ao pássaro considerar mais valioso o ninho que ele está armando ou a existência eterna de sua nova alma? A segunda opção é evidente. Sem deixar de fazer o ninho, ele deveria concentrar a primeira preocupação no seu destino sempiterno.

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