Minha salvação custou todo este preço …

Pela água e pelo Sangue que verteram de vosso divino Lado, pela Chaga de vosso Coração, pelas dores de Maria Santíssima, Jesus, dai-me forças para me desapegar das pessoas, das coisas que me possam distanciar de Vós. Morram hoje, pregadas na Cruz, todas as amizades, todos os afetos, todas as ambições, todos os deleites que de Vós me separavam.

Não é este o momento de, recordando a Paixão e Morte de Nosso Senhor, fazermos um propósito sério de emenda de vida, deixando todos os caprichos, todos os desvios, para transformar nossa existência em um ato de reparação a tudo o que Jesus sofreu?

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Domingo de Ramos

Por Plinio Corrêa de Oliveira

O defeito que diminui a eficácia das meditações sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, consiste em meditar os fatos da vida do Redentor sem aplicar ao que sucede em torno de nós. Espanta-nos a ingratidão e a mudança repentina dos judeus que depois de aclamarem o Salvador no Domingo de Ramos, crucificaram-no com um ódio inexplicável na Sexta-feira Santa.

Essa ingratidão e essa versatilidade (inconstância) não a tiveram apenas os judeus do tempo de Nosso Senhor.

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Solenidade de São José

Nosso mundo atual vive mergulhado no vício do orgulho, onde se multiplicam revoltas, tumultos e desobediências de toda a ordem. Neste contexto, na Festa de São José, compartilhamos um trecho de comentário de Mons. João S. Clá Dias, a respeito da obediência, fidelidade e humildade do grande Patriarca*

Perfeita obediência aos desígnios divinos

Sabendo que Herodes estava disposto a qualquer atrocidade para garantir a estabilidade de seu trono e que esse monarca abrigava suspeitas contra o tronco legítimo da casa de Judá, que deveria deter o cetro, São José agia com sagacidade, a fim de resguardar o Menino Jesus. Ele não estranharia se a qualquer momento desatasse uma perseguição visando seu desaparecimento.

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Do alcolismo à santidade

No ano de 1925 em Dublin (Irlanda) um jornal publicou a seguinte notícia: “Um homem idoso perdeu os sentidos na Praça Gramby Lane. Levado ao hospital viram  que estava morto; e não tinha nenhum documento”.

Depois constatou-se que era Matt Talbot, que de alcoólatra inveterado se tornou um verdadeiro santo. Era o segundo de 12 irmãos, e nasceu numa família pobre de Dublin em 1856. Terminada a instrução primária, Matt Talbot empregou-se na casa de um negociante de vinhos, como moço de recados, aos doze anos de idade. Aí aprendeu a beber.  E passados dois anos era um miserável alcoólatra.

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