Movidos pelo espírito natalino, cooperadores e associados dos Arautos do Evangelho, angariaram fundos para aquisição de brinquedos e doces e presentearam crianças em Caieiras/SP
“Deixai vir mim as criancinhas” (Mc 10, 13-16)
No dia 10 de dezembro, domingo, os alunos da Escola Municipal Geraldo Malta tiveram uma grande surpresa; foram presentados com brinquedos e doces. A iniciativa partiu dos cooperadores dos Arautos do Evangelho, e membros do Apostolado do Oratório, os quais, atendendo a solicitação da diretoria da mencionada escola, não mediram esforços para levar a alegrias àquelas crianças.
O evento contou também com a presença de dois sacerdotes, que abençoaram a escola e suas dependências, bem como, um animado coro e banda de alunos do Colégio e Seminário dos Arautos do Evangelho, que encantou as crianças e seus pais com uma cantata natalina.
Nossos corações e almas se voltam para a jubilosa celebração do Natal
Nasceu-nos um Menino, um Filho nos foi dado
O amor de Deus pelo homem é imenso, desde toda a eternidade, como Ele mesmo nos diz pela boca do profeta Jeremias: Eu te amei com amor eterno e por misericórdia te tirei do nada (Jr 31,3). Porém, como nos ensina Santo Afonso de Ligório, esse amor apareceu em toda a sua grandeza quando o Filho de Deus se fez ver sob a forma duma criança reclinada sobre palha num estábulo. Foi então que se manifestou a bondade, a ternura e o amor únicos do nosso Deus Salvador aos homens.
E para nos inspirar mais confiança
Não temamos, pois, se realmente desejamos nos emendar e mudar nossos maus hábitos, esforçando-nos em amar somente a Jesus Cristo. Em vez de nos apavorarmos, confiemos; em vez de nos afligir, alegremo-nos! O Senhor protesta que quer esquecer-se de todas as ofensas de um pecador que se arrepende: Se o ímpio fizer penitência, não me recordarei de todas as suas iniquidades. E para nos inspirar ainda mais confiança, nosso divino Salvador se fez menino. Afinal, quem temeria aproximar-se de uma criança? As crianças nada têm de terrível, respiram só doçura e amor.
A Santa Igreja reserva o domingo posterior ao Natal para cultuar e festejar a Sagrada Família, convidando-nos a refletir sobre o valor e o verdadeiro sentido da instituição familiar. Ela é a célula-mãe, o fundamento da sociedade, e se hoje assistimos a uma tremenda crise moral na humanidade, isso se deve em certa medida à desagregação da família. Abalada esta, o resto da sociedade não se sustenta.
Lemos no Gênesis que, depois de criar o homem e a mulher, Deus abençoou-os e lhes disse: “Frutificai e multiplicai-vos” (1, 28). Era a primeira família, formada por mãos divinas. Esta união é tão adequada à natureza humana que no Antigo Testamento não se compreendia o celibato, salvo no caso de vocações muito especiais como, por exemplo, a de Santo Elias. Não ter filhos, morrer sem descendência era considerado um sinal de castigo e de maldição.
A finalidade da família
Com Nosso Senhor Jesus Cristo, a família adquire caráter sobrenatural pela elevação da união matrimonial, contrato natural, à categoria de Sacramento, simbolizado na misteriosa e indissolúvel união entre Cristo e sua Igreja. Isto contraria a ideia errada, em voga na atualidade, de que a família não tem um objetivo religioso, mas apenas social ou afetivo.
Bem outro é, todavia, o conceito expresso por Nosso Senhor: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6, 33). Quando no seio da família se procura o Reino de Deus, ou seja, a santidade, tendo como modelo supremo Jesus, Maria e José, todo o resto – dinheiro, comida, lar, etc. – vai ser concedido por acréscimo. É mister trabalhar para ganhar o pão com o suor do rosto (cf. Gn 3, 19), mas não é essa a finalidade principal da família. Ela existe para educar os filhos na sabedoria e encaminhá-los para o Céu, pois estamos nesta Terra de passagem, preparando-os, portanto, para enfrentar as tribulações deste vale de lágrimas com vistas à eternidade.
Como deve ser a vida familiar santa
São Paulo, em sua Epístola aos Colossenses (3, 12-21), nos mostra como deve ser uma vida familiar regada pelo amor mútuo: “Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando–vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor nos perdoou, assim perdoai também. Mas, sobretudo, amai–vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição” (Col 3, 12-14). Dentro do convívio familiar deve existir um amor intenso, nem sentimental nem romântico, decorrente do amor a Deus e visando antes de tudo a santificação do outro cônjuge e de toda a família.
É impossível – ao contrário da ideia divulgada por certos filmes ou novelas – viver sem dificuldades. “Militia est vita hominis super terram – A vida do homem sobre a Terra é uma luta” (Jó 7, 1). Eis a verdadeira chave da felicidade familiar: o respeito recíproco entre os esposos. Nunca discutirem ou se desentenderem, sempre dispostos a perdoar as fraquezas mútuas, a suportar as diferenças temperamentais, adaptando-se às preferências do outro. Eloquente exemplo da abnegação que deve imperar em cada lar encontramos no Evangelho escolhido pela Igreja para a festa da Sagrada Família.
Na tarde do dia 25 de dezembro, dezenas de participantes e coordenadores do Apostolado do Oratório, juntamente com três sacerdotes, religiosos e terciários dos Arautos do Evangelho comemoraram o Natal com os idosos do Lar Nossa Senhora das Graças, em Jundiaí/SP
Esta instituição está a cargo das Irmãs de caridade da Sociedade São Vicente de Paula, que aliás se nota muito o carisma da ordem refletido no zelo amor e carinho com que as religiosas e funcionários desempenham sua funções.
O programa realizado nesta tarde constou de um Concerto Natalino na Capela, enquanto os sacerdotes davam a benção para os enfermos.
A imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima entrou em cortejo logo no inicio da visita e no final houve a solene entrada do Menino Jesus acompanhado dos presentes que foram distribuídos.
O Apostolado do Oratório deseja a todos um excelente e Santo Natal repleto de paz, sabedoria, graças e bençãos da Sagrada Família. Que o amor infinito do Menino Deus, pelos rogos da Virgem Santíssima, chegue até nós e faça sua morada perene em nossos corações
Repousais, Senhor, em vosso mísero e augustíssimo presépio, sob os olhos da Virgem, vossa Mãe, que vertem sobre Vós os tesouros inauferíveis de seu respeito e de seu carinho.
Jamais uma criatura adorou com tão profunda e respeitosa humildade o seu Deus. Nunca um coração materno amou mais ternamente seu filho.
Reciprocamente, jamais Deus amou tanto uma mera criatura. E nunca filho amou tão plena, inteira e super abundantemente sua mãe.
Toda a realidade desse sublime diálogo de almas pode conter-se nestas palavras que indicam aqui todo um oceano de felicidade, e que em ocasião bem diversa haveríeis de dizer um dia do alto da Cruz: “Mãe, eis aí o teu filho. Filho, eis aí tua Mãe (cf. Jo 19, 26-27).
E, considerando a perfeição deste recíproco amor, entre Vós e vossa Mãe, sentimos o cântico angélico que se levanta das profundezas de toda alma cristã: “Glória a Deus no mais alto dos Céus, e paz na Terra aos homens por Ele amados.” (Lc 2, 14).
(Plinio Corrêa de Oliveira, extraído de “Catolicismo”, dezembro de 1963)
Tendo em vista a proximidade do Natal, o Apostolado do Oratório promoveu, como nos anos anteriores, entrega de presentes e objetos religiosos
A Escola Municipal de Primeiro Grau, Gino Dártora, na cidade de Caieiras/SP, recebeu no dia 18 de dezembro a comitiva do Apostolado do Oratório, bem como um grupo de seminaristas dos Arautos do Evangelho, que realizaram uma animada apresentação musical.
O revmo. padre David Ritchie dirigiu palavras de incentivo à diretoria e ao corpo docente e anunciou a entrega de presentes, os quais foram recebidos com grande alegria.