Jesus nasce pobre num estábulo. Os anjos do Céu o reconhecem por seu rei, mas os homens da Terra o rejeitam. Apenas alguns pastores o visitam. Porém, o Salvador quer comunicar a todos os homens as graças da Redenção. Por isso, começa a se manifestar aos outros povos da Terra, e não apenas aos judeus no meio dos quais nasceu.
Caríssimos coordenadores e membros do Apostolado do Oratório
Salve Maria!
Que neste Santo Natal a Sagrada Família obtenha que se afastem de nós, de nossas famílias e do nosso querido Brasil, tantos fatores de preocupação e de tensão, lembrando-nos sempre de que a única solução para todos os problemas é a Paz de Cristo no Reino de Cristo.
Que o Menino Deus, por intercessão de sua Mãe Santíssima e a rogos de São José, conceda a todos os participantes do Apostolado do Oratório e a seus familiares, superabundantes graças que redundem em frutos de dedicação e apostolado ao longo de todo o novo ano de 2016, com vistas ao cumprimento da promessa de Nossa Senhora em Fátima: “Por fim o meu Imaculado Coração Triunfará”.
A Encarnação do Verbo – O milagre dos milagres pela nossa salvação
Iniciemos nossa meditação reparadora dos Primeiros Sábados, atendendo ao pedido de Nossa Senhora em Fátima. Na Cova da Iria, Ela pediu aos homens que comungassem, rezassem um terço, fizessem a meditação dos mistérios do Rosário e se confessassem em reparação pelas ofensas cometidas contra seu Sapiencial e Imaculado Coração. Maria prometeu graças especiais de salvação eterna para quem praticasse essa devoção.
Aproxima-se o Natal, por isso dedicaremos nossa meditação de hoje ao 1º Mistério Gozoso do Rosário, a “Anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo”.
Imaginem Nosso Senhor no templo de Jerusalém, acompanhado dos seus discípulos, sentado junto ao cofre onde eram depositadas as doações dos judeus para o serviço divino.
Evangelho de São Marcos (12, 38-44):
“Muitos ricos depositavam grandes quantias. Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. Jesus chamou os discípulos e disse: Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver.”
I – Contraste entre egoísmo e generosidade
Pouco antes desse episódio, Nosso Senhor havia alertado a seus discípulos a respeito da mentalidade farisaica, toda feita de falsidade e apego aos bens terrenos.
À missão dos setenta e dois discípulos escolhidos por Jesus bem caberia o título de evangelização da felicidade, sob dois aspectos. Primeiro quanto aos discípulos, porque se davam por inteiro em benefício do próximo, movidos pelo amor a Deus, experimentando em si mesmos como “há mais alegria em dar do que em receber” (At 20, 35). Depois quanto às almas favorecidas pela pregação, porque lhes era oferecida a possibilidade de cumprirem os desígnios de Deus, transformando a vida terrena em preparação para o Céu.
Também a todos nós, batizados, o Mestre chama à verdadeira felicidade, fruto da boa consciência e da fidelidade à vocação individual outorgada por Ele próprio, quer se desenvolva esta no estado sacerdotal, quer no religioso ou no leigo. Tal felicidade terá como essência a evangelização, ou seja, fazer o bem às almas, apresentando-lhes as belezas do sobrenatural e instruindo-as na verdade trazida por Cristo ao mundo. Em suma, hoje o Salvador nos convoca a transmitir a todos os homens a alegria de glorificar a Deus, trabalhando para que a vontade d’Ele seja efetiva na Terra assim como o é no Céu. (Monsenhor João Clá, Revista Arautos no. 139, comentário ao Evangelho, pág. 19)
No dia 12 de Setembro coordenadores e famílias que participam do Apostolado do Oratório puderam sentir a alegria de glorificar a Deus, visitando os enfermos do Hospital Universitário de Jundiaí. Nesta ocasião puderam ter uma comprovação experimental da bela verdade cristã ensinada por São Paulo Apóstolo: “Há mais alegria em dar do que em receber”.
Quando Adão e Eva, por causa do pecado, foram expulsos do Paraíso, as portas do Céu se fecharam para o homem. E teriam permanecidas fechadas até hoje se não fosse a Redenção. Poderíamos chorar nossa culpa, mas as lamentações de nada adiantariam para nos alcançar o convívio eterno com Deus, pois só uma iniciativa do próprio Deus o poderia fazer. E foi o que aconteceu quando Ele Se encarnou e morreu por nós na Cruz. Faça aqui o download do texto completo da meditação.