Meditação do Primeiro Sábado de julho 2022

2º Mistério Luminoso. A revelação de Jesus nas Bodas de Caná.
Maria sempre atenta às nossas necessidades
.

Introdução

Meditaremos em julho 2º Mistério Luminoso do Rosário – A revelação de Jesus nas Bodas de Caná – em cumprimento da nossa Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Maria Santíssima em Fátima. Contemplaremos este Mistério tendo em vista de modo particular a Festa de Nossa Senhora do Carmo, celebrada no dia 16 deste mês. Ao faltar o vinho na festa de casamento em Caná, a Mãe de Deus interveio em favor dos noivos e, pelos rogos d’Ela, Jesus realizou seu primeiro milagre público. Era o início da incansável intercessão com que Maria Santíssima protege seus filhos e devotos ao longo dos tempos.

Continue lendo “Meditação do Primeiro Sábado de julho 2022”

O segredo da verdadeira felicidade

51 Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o Céu. Então Ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52 e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. 53 Mas os samaritanos não O receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54 Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55 Jesus, porém, voltou-Se e repreendeu-os. 56 E partiram para outro povoado. 57 Enquanto estavam caminhando, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu Te seguirei para onde quer que fores”. 58 Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. 59 Jesus disse a outro: “Segue-Me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60 Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61 Um outro ainda lhe disse: “Eu Te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62 Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus” (Lc 9, 51-62).

XIII Domingo Do Tempo Comum

Ao responder “sim” à voz interior da graça que nos diz:
“Segue-me”, somos amorosamente “confiscados” por Jesus.
Nossa vida já Lhe pertencia, mas, a partir desse momento,
nossa entrega a Ele deve ser consciente, elevada e radical.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

A Liturgia de hoje aplica-se com mais propriedade às almas consagradas, convidadas pelo Divino Redentor a tudo abandonar para segui-Lo. Mas os mesmos princípios, de radicalidade na entrega e devotamento íntegro aos encargos inerentes ao próprio estado de vida, são aplicáveis a todos os batizados, quer os escolhidos para o sacerdócio ou a vida religiosa, quer os chamados a constituir família e exercer uma profissão.

Continue lendo “O segredo da verdadeira felicidade”

A cruz, quando inteiramente abraçada, nos configura com Cristo

XII Domingo do Tempo Comum

No auge da fama e da popularidade de Nosso Senhor, todos esperam para breve sua aclamação como um líder político sem precedentes. Jesus, porém, desfaz essa errônea expectativa com o anúncio de sua Paixão

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

A tentação da terceira posição

E difícil para o homem, no relacionamento com o próximo ou com Deus, agir segundo as exigências de sua consciência, da moral e da verdade. Tomar uma atitude decidida e definitiva constitui uma escolha árdua, pois, por um lado, no interior da alma, clama a voz das más inclinações decorrentes do pecado e, por outro, o convite à retidão, à perfeição e à santidade feito pela graça.

Optar por uma dessas solicitações acarreta sérias consequências, surgindo a partir daí uma luta que continua durante toda a vida até o momento do juízo particular, fato que explica a conhecida afirmação de Jó: “a vida do homem sobre a Terra é uma luta” (7, 1). Não há uma idade a partir da qual seja possível considerá-la encerrada; pelo contrário, as batalhas espirituais tornam-se cada vez mais impetuosas com o passar do tempo. Comprova-o a hagiografia, ao mostrar a luta presente na trajetória terrena dos santos, até o último suspiro deles. Célebre é a exclamação de São Luís Grignion de Montfort, na hora da morte, indicativa de seu constante esforço para se manter fiel à Lei divina, da qual se julgava cumpridor muito imperfeito: “Cheguei ao termo de minha carreira: não pecarei mais!”1

Continue lendo “A cruz, quando inteiramente abraçada, nos configura com Cristo”