A Santa Igreja comemora, neste 28 de dezembro, o martírio dos Santos Inocentes.
No segundo capítulo do Evangelho de São Mateus encontramos a narração das circunstâncias da fuga da Sagrada Família Fuga para o Egito. Foi um êxodo por causa da perseguição ordenada por Herodes, o Grande, que tinha como objetivo matar o Menino Jesus.
Transcrevemos um pensamento de Dr. Plinio a este respeito:
“O Natal irrompe na vida do católico como uma espécie de tufão de luz, de harmonia e de bem-estar, que corta o ritmo da vida cotidiana, faz cessar as lágrimas, as angústias, as apreensões, as indolências, até as infidelidades, e eleva a alma do católico a um outro plano… Confiança! Confiança! Muita confiança, porque todas as necessidades serão atendidas … se confiarmos!”
No comentário de hoje, Mons. João nos prepara para o Natal através do comentário às palavras sagradas que a Santa Igreja propõe para o quarto domingo do Advento. Nossa Senhora a “casa” de Deus por excelência, onde Deus faz a sua morada.
As chamadas antífonas do “Ó” nos fazem ingressar pelo pórtico de uma alegria cada vez mais jubilosa, até o deslumbrante átrio do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dr. Plinio comenta o profundo significado dessa semana que antecede o nascimento do Salvador, a qual ensejou a devoção a Nossa Senhora do Ó — ou da Expectação — em Portugal e no Brasil.
Em 18 de dezembro inicia-se a última semana do Advento, denominada pela Igreja de “semana da expectação”(1), já com as vistas postas na festa do Natal. Durante esse período, a Esposa Mística de Cristo imagina o júbilo e a esperança da Santíssima Virgem diante do fato de que o Messias haveria de nascer, e Ela veria por fim a face bendita do Filho que estava gerando em seu imaculado seio.
Foi um santo, foi São Francisco de Assis. Este santo querendo celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José, juntamente com um boi e um jumento vivos!
Nesse cenário, foi celebrada a missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e daí pelo mundo.
6 Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7 Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à Fé por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?” 20 João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”. 21 Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”. 22 Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” 23 João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” ― conforme disse o profeta Isaías. 24 Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25 e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?” 26 João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está Aquele que vós não conheceis, 27 e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. 28 Isso aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando (Jo 1, 6-8.19-28).
III Domingo do Advento (Domingo Gaudete)
A alegria suscitada pelo iminente nascimento do Redentor é para todos, sem distinção, ou só para aqueles que abrem o coração ao seu amor transformante?
Por Mons. João S. Clá Dias, EP
A Igreja, sendo uma instituição divina fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Cabeça deste Corpo Místico, possui a própria sabedoria d’Ele e tudo faz com conta, peso e medida. Assim, ela dispõe dois domingos do ano que, em meio à penitência, trazem a alegria: o 3º Domingo do Advento, chamado Domingo Gaudete, e o 4º Domingo da Quaresma, denominado Domingo Lætare.