O “Testamento” de Santa Bernadette Soubirous

Os médicos que pela primeira vez a exumaram, tiveram outra grande surpresa ao encontrar o seu fígado incorrupto, pois este é um dos primeiros órgãos que se decompõem… Também intactos estavam os seus dentes e as suas unhas. Além disso, depois de tantos anos da sua morte,  em seu corpo o sangue ainda continua líquido. Por esta razão a Igreja autorizou pô-la em uma urna de cristal em Nevers, exposta à veneração dos peregrinos. Santa Bernadette, nasceu no dia 7 de janeiro de 1844.

Marie Bernardette Soubirous, aquela que viu e conversou com a Virgem Maria em Lourdes, estando próxima de sua morte, ela contempla seu passado de miséria e de fome. Logo depois, pensa nos desprezos e injustiças que sofreu. Por último, medita sobre o abandono e a incompreensão que sempre a acompanhou.

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Monsenhor João S. Clá Dias, 80 anos

“Vós sois a carta de Cristo” (2 Cor 3, 2), nos ensina São Paulo. Parafraseando o Doutor das Gentes, de Monsenhor João pode-se dizer que é uma partitura de Deus, composta pelo Espírito Santo e enriquecida pela doçura da Virgem Maria, de quem é grande devoto. (Pe. Alex Barbosa de Brito, EP)

Participe da alegria dos Arautos pelos 80 anos de seu pai espiritual. Acesse o site comemorativo http://bit.ly/monsenhorbr_social_face

Boletim informativo nº 101 Julho/Agosto 2019

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Rainha da História e Mãe nossa

“Desde os primeiros séculos da Igreja Católica, elevou o povo cristão súplicas e devotos cânticos de louvor à Rainha do Céu, tanto nos momentos de alegria como, sobretudo, nos de graves angústias e perigos; e nunca falhou a esperança depositada na Mãe do Divino Rei, Jesus Cristo, nem enlanguesceu a fé, que nos ensina como a Virgem Maria, Mãe de Deus, reina no universo inteiro, com materno coração, assim como está coroada de glória na bem-aventurança celeste”.

Assim se expressou Pio XII ao instituir a Festa de Maria Rainha, por meio de sua Encíclica “Ad Coeli Reginam” de 11 de outubro de 1954. Hoje em dia esta solenidade é celebrada no dia 22 de agosto, oitava da Assunção de Maria ao Céu.

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Grande fervor mariano na IX Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida

Alegrei-me quando me disseram: “Vamos à Casa do Senhor”. Eis que nossos pés chegaram às tuas portas, ó Jerusalém!… (salmos 122, 1-2)

Pe. Jorge Gustavo Antonini, EP

O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, para onde se volta continuamente o olhar de todos os brasileiros que têm fé, amanheceu ainda mais colorido e alegre neste último sábado, 11 de agosto. Mais de 10 mil peregrinos e membros do Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho, vindos de centenas de cidades brasileiras, se reuniram para louvar a Rainha e Padroeira do Brasil.

Revestidos da capa laranja com a característica cruz dos Arautos, levavam em suas mãos o Oratório do Imaculado Coração de Maria.

Às 7h30 os peregrinos já se concentraram em frente à Tribuna Papa Bento XVI. A cerimônia teve início às 8 horas com a solene procissão de entrada da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, recebida com entusiasmo pelos milhares de fiéis.

Pe. Dartagnam de Oliveira, EP em sua alocução

O Padre Dartagnan de Oliveira, dos Arautos do Evangelho, ressaltou, em suas palavras de acolhida, todo o alcance histórico daquele acontecimento. Disse o sacerdote:

“Aqui nós cumprimos uma promessa. Todos os que aqui se encontram, sejam religiosos arautos do evangelho, sejam as religiosas consagradas, os terciários, as famílias que portam o oratório, cumprimos a promessa, uma promessa feita a um menino. Um menino que quando era muito novo, na cidade de São Paulo, estava andando em um bonde. Chamava-se Plinio Corrêa de Oliveira.

Naquele bonde, pensando o que Deus quereria dele. Qual seria o seu caminho? Nesse momento, diante de si, de uma forma sobrenatural algo se abriu diante dele e ele viu um grande cortejo onde bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis se encontravam para iniciar um reino. Que reino seria esse? O Reino de Maria!

O menino Plinio em sua Primeira Comunhão

Esse menino, o pequeno Plinio, passou toda a sua vida recordando-se que um dia Nossa Senhora lhe tinha mostrado o caminho. O caminho para que Ela fosse glorificada.

E se hoje aqui nós nos encontramos, é para cumprir uma promessa. A promessa feita a um pequeno menino que um dia se tornou um grande varão. Um varão de fé, um varão de amor que fez com que sua obra, pelas mãos de Monsenhor João, pudesse glorificar a Nossa Senhora implorando que seu Reino fosse implantado na Terra.

Vamos então neste dia de hoje, cumprindo uma promessa, fazer um ato de agradecimento. Agradecermos a Nossa Senhora ter-nos dado esse menino, esse pequeno Plinio que transformou nossas vidas e nos trouxe até os pés de Nossa Senhora.”

Às 10h 30min teve início a Santa Missa presidida por Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Emérito de Lorena (SP). Em sua homilia, lembrou a importância da fé e a devoção a Nossa Senhora.

Dom Beni durante o sermão

“Estamos reunidos neste Santuário para prestar a Nossa Senhora nosso culto que nos aproxima cada vez mais do Cristo. (A Virgem Maria) favorece o culto, porque Ela tem uma relação especial com a Trindade. O Pai A escolheu e A preparou tornando-A cheia de graça. O Filho, Ela o concebeu em seu seio, para nos salvar. E o Espírito Santo foi quem concebeu o Filho, Ela era cheia de graça e por isso sempre foi plena do Espírito Santo”, declarou Dom Benedito Beni. (LMI)

Os devotos que chegaram na sexta-feira puderam participar da Celebração na Basílica Velha e da já tradicional e belíssima Procissão Luminosa, em direção à Basílica Nova.

A realização dessa Peregrinação é um dos pontos altos do nosso movimento, especialmente por seu caráter de comunhão eclesial, por ser a ocasião do encontro das centenas de paróquias onde o Apostolado do Oratório está presente.

Já estamos com os olhos postos no próximo ano, no qual faremos a nossa décima Peregrinação! Contamos desde já com a presença redobrada de toda família do Apostolado do Oratório para este momento tão importante. Prepare sua caravana!

 Veja fotos da Peregrinação.

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Meditação do Primeiro Sábado de agosto 2018

4º Mistério Glorioso
Assunção de Nossa Senhora

A misericórdia que preenche os espaços entre o Céu e a Terra

Assunção de Nossa Senhora. Pinacoteca do Museu Vaticano, Roma – Itália

COROADA COMO RAINHA AO LADO DO REI

Em 1950 o Papa Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Nossa Senhora, declarando ser verdade revelada que a Virgem Maria “terminado o curso da vida terrena, foi assunta à glória celeste em alma e corpo”.

Suprema glória no Céu

Quem será capaz de expressar em palavras com quanta honra e com quanta alegria foi Maria recebida no Céu? Porque quanto maior graça alcançou Ela na Terra sobre todas as demais criaturas, outro tanto mais obtém também nos Céus de glória. E se o olho não viu nem o ouvido ouviu, nem cabe no coração humano o que tem Deus preparado para os que O amam, quem poderá dizer o que reservou Ele para Aquela que O engendrou e O amou mais que todos os homens?

“Louvor e glória ao Deus Altíssimo que vos conferiu, ó Maria, maior graça que a todas as filhas dos homens que no mundo existiram! ”, exclama o piedoso autor da “Imitação de Cristo”, acrescentando: “E logo colocou vosso assento junto ao trono de vosso Filho no Reino dos Céus, no lugar mais eminente, sobre todos os coros de Anjos e de Santos, que Ele vos havia preparado, com requinte de beleza, desde toda a eternidade.”

Esplendor superior ao de todos os astros do universo

No dia de sua Assunção, o esplendor de Maria superou ao do próprio sol e o dos outros astros do firmamento. Tendo sido Maria superior aos patriarcas na firmeza da fé, aos profetas na contemplação das coisas divinas, aos apóstolos no zelo da honra de Deus e do bem das almas, aos mártires na virtude da fortaleza, aos santos padres na sabedoria, aos confessores na paciência e na mansidão, às virgens na pureza e a todos na santidade, havendo correspondido em grau eminentíssimo à graça e praticado todas as mais preciosas virtudes, por isso, no dia de sua Assunção, apareceu Ela com vestido bordado de ouro, engalanada com vários adornos, sentada à direita do Altíssimo e coroada Rainha de todos os Santos.

clique acima e baixe o texto da Meditação

Veja também: Como rezar bem o Rosário

Nossa Senhora do Carmo

Em 16 de julho celebra-se a Festa de Nossa Senhora do Carmo, cujas primeiras devoções remontam a discípulos de Santo Elias por volta do ano 800 AC. Mas foi o Papa Papa Inocêncio IV em 1247, que aprovou a regra e a constituição da Ordem do Carmo

Paroquia dos Santos Mártires – Málaga, Espanha

A Ordem do Carmo é o símbolo da vida contemplativa, da busca incessante da graça de Deus. Carmelo em hebreu significa “pomar bem cultivado”, “jardim fértil” e “vinha de Deus”.

Em suas fileiras, ao longo dos séculos floresceram inúmeras almas santas, entre elas: São Simão Stock, Beato Francisco Palau, Santa Teresa de Ávila, São João da Cruz, Santa Terezinha do Menino Jesus, Santa Edith Stein, entre outros.

A tradição da Ordem põe nos lábios de São Simão Stock a autoria de uma linda oração à Virgem Maria. O texto mais antigo conhecido encontra-se no Officium rhythmicum, manuscrito guardado na biblioteca universitária de Cambridge e que foi escrito depois do ano de 1507.*

Esta oração é o Hino ‘Flos Carmeli’, atribuído, portanto, a São Simão Stock (1165-1265), o qual foi entoado originalmente pelos carmelitas para a festa desse santo e, desde 1663, para a Festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo.

Fátima e a Ordem do Carmo

Há pouco celebramos o centenário das Aparições de Fátima. Lembramos que na última das aparições, em 13 de outubro, Nossa Senhora se mostrou como Nossa Senhora do Carmo**, conforme descrito pela Ir. Lúcia:

“(…)Junto ao sol apareceu a Sagrada Família: São José, com o Menino Jesus nos braços, e Nossa Senhora do Rosário. Traçando três vezes no ar uma cruz, São José abençoou o povo e o Menino Jesus fez o mesmo…Em seguida, apareceu Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e do Universo, com o Menino Jesus ao colo.(…)”

A devoção dos Arautos do Evangelho à Virgem do Carmo é tão entranhada, que o nome dado à sua ordem clerical foi de Sociedade Clerical Virgo Flos Carmeli.

Vale a pena também lembrar que foi na Basílica do Carmo em São Paulo, no ano de 1967, que o fundador dos Arautos, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, encontrou pela primeira vez a Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, o qual foi seu mestre, orientador e formador de sua vocação e missão.

Recepção de hábito/escapulário de novos seminaristas dos Arautos

Eis algumas das razões que unem os Arautos à Ordem do Carmo e por isso são revestidos do Escapulário, além de promoverem sua devoção e seu uso.

Peçamos, nesta data tão importante que a Virgem do Carmo, Rainha do Céu e da terra, ouça nossas súplicas e realize o quanto antes sua promessa em Fátima:

“Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará!”

Acompanhe abaixo a letra e a melodia do belíssimo cântico, o ‘Flos Carmeli’.  

             

(clique abaixo para ouvir)

Flor do Carmelo Vinha florida, esplendor do Céu, Virgem fecunda, és singular

Doce e bendita, ó Mãe puríssima, aos carmelitas, sê tu propícia, Estrela do Mar

Raiz de Jessé, de brotos floridos, queiras, feliz, ao céu pelos séculos nos elevar

Entre os abrolhos, viçoso lírio, guarda de escolhos, o frágil ânimo, Mãe tutelar

Forte armadura Frente o adversário, Na guerra dura, o escapulário vem nos guardar

Nas incertezas, conselho sábio; nas asperezas, consolo sólido queira nos dar

Veja também: Oração para alcançar o amor da Virgem do Carmo

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* http://carmeloemmissao.blogspot.com.br/2011/06/flos-carmeli-flor-do-carmelo.html
** MONS. jOÃO SCOGNAMIGLIO CLÁ DIAS, Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará. Instituto Lumen Sapientiae, São Paulo, 2017, cap. 7, pag. 76.