Cidade do Vaticano, 4 dez – Escolher a sobriedade como estilo de vida , especialmente em preparação para a festa do Natal. Foi a sugestão do Papa antes da recitação do Angelus, juntamente com os milhares de pessoas congregadas neste domingo na Praça de S. Pedro. Bento XVI explicou que para os cristãos que se preparam para o Natal é importante que entremos em nós mesmos fazendo uma verificação sincera acerca da nossa vida. O Papa falou das duas figuras que desempenharam um papel proeminente na preparação da vinda histórica de Jesus: Nossa Senhora e João Batista. Este em particular é descrito como uma figura muito ascética; vestia-se com pelos de camelo, alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre que encontrava no deserto da Judeia. E Jesus, numa outra ocasião coloca-o em contraposição com aqueles que usam roupas delicadas e se encontram nos palácios dos reis.
Este estilo, convidou Bento XVI deveria levar todos os cristãos a escolher a sobriedade como estilo de vida, especialmente em preparação para o Natal.
A missão de João, explicou o Papa, é um apelo extraordinário á conversão; o seu batismo está ligado a um convite ardente a uma nova maneira de pensar e agir, ligado sobretudo ao anuncio do juízo de Deus. Por isso – salientou Bento XVI, enquanto nos preparamos para o Natal é importante que entremos em nós mesmos e façamos uma verificação sincera acera da nossa vida.
Durante o Advento, tempo precioso de preparação para o nascimento de Jesus, disse o Papa depois da recitação do Angelus, falando em francês, evitemos de dormir e preparemos com determinação o caminho do Senhor, fonte de paz e de alegria, de amor e de esperança que continuamente vem consolar o seu povo. No nosso mundo atravessado pela incerteza e pela violência há necessidade da mensagem de esperança de Jesus que nasce.
Bento XVI recordou que nos próximos dias em Genebra e noutras cidades vai celebrar-se o 50º aniversario da instituição da Organização mundial para as migrações, o 60º da Convenção sobre o estatuto dos refugiados e o 50º da Convenção sobre a redução dos casos de apolidia.
Depois de ter confiado ao Senhor todos aqueles que forçosamente se encontram exilados ou privados de nacionalidade, o Papa disse que encoraja a solidariedade em relação a eles, rezo – acrescentou – por todos aqueles que envidam esforços no sentido de proteger e assistir estes irmãos em situações de emergência, expondo-se também a graves fadigas e perigos.
Rádio Vaticano