Deus ama a oração importuna

Dr. Plínio pronunciou uma série de conferencias em 1957 sobre o livro de Santo Afonso Maria de Ligório “A Oração, o grande meio da salvação”. Neste 01 de agosto, dia deste grande santo, publicamos neste post alguns trechos de uma delas, dada a grande importância que o tema representa para a vida espiritual de todo católico

Dr. Plínio Corrêa de Oliveira

Para obter que Nosso Senhor nos abra a porta, basta ser importuno. Isso está dito textualmente e comentado por um Doutor da Igreja do porte de Santo Afonso de Ligório. Devemos considerar, de uma vez por todas que, na oração, não são nossas misérias que entram em linha de conta.

A oração não é um cheque bancário contra Deus

A oração tampouco é um cheque que eu saco do fundo dos meus créditos e compro de Deus um favor. … preciso desfazer tal ideia, pois é um obstáculo para o desenvolvimento da nossa vida espiritual.

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Frases sobre Nossa Senhora – São João Crisóstomo

O Sol de justiça, tomando um corpo puríssimo das entranhas da Virgem, não só não se maculou, senão que, pelo contrário, santificou mais a Sua Mãe.

São João Crisóstomo

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São João Crisóstomo, Doutor da Igreja. Nasceu no ano 348, em Antioquia, Síria. João nasceu com alma monástica. Famoso devido ao seu dom de comunicar a Palavra de Deus, Crisóstomo não demorou a abraçar a cruz do governo pastoral da diocese de Constantinopla, já que o imperador fez de tudo para isso.
 
Morreu em 407, e deixou, além do belo testemunho dos dez anos de pontificado, suas últimas palavras as quais resumiram sua vida: “Glória seja dada a Deus em tudo!”.

Exame de Consciência para uma boa Confissão

Padre arauto atendendo uma fiel em confissão

Nada mais oportuno que usufruir do sacramento da penitência durante o período quaresmal. São João Crisóstomo, em uma de suas homilias sobre Lázaro, adverte que o cristão que não declara a magnitude de sua culpa, não pode conhecer a grandeza do perdão.

A propósito, nos ensina o Catecismo da Igreja Católica que:

980 É pelo sacramento da Penitência que o batizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja: (Parágrafos relacionados 1422,1484)

Os Padres da Igreja com razão chamavam a Penitência de “um Batismo laborioso”. O sacramento da Penitência é necessário para a salvação daqueles que caíram depois do Batismo, assim como o Batismo é necessário para os que ainda não foram regenerados.

Com o objetivo de contribuir para a total eficácia deste sacramento, disponibilizamos aos nossos amigos a página: “Para uma boa confissão”, contendo dicas, orações preparatórias, exame de consciência e duas fórmulas de ato de contrição.

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Veja também: Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração

Meditação para o Primeiro Sábado de agosto de 2014

I – Um Batismo de penitência

“Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. Por isso, João declarou a todos: ‘Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar as correias de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo’. Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo” (Lc 3, 15-16.21).

Infelizmente pouco se conhece a respeito da infância de São João. O Precursor surgiu nos acontecimentos, para surpresa de todos, trajando-se de modo diferente dos padrões da época: uma pele de camelo e um cinto rústico. Seu alimento reduzia-se a gafanhotos e mel silvestre, o que indica ter sido um homem dedicado à penitência. Muitíssimos anos haviam passado sem que surgisse em Israel um profeta capaz de sacudir o povo. “Faltava entre eles o carisma profético” — afirma São João Crisóstomo —, “e este voltava só agora, depois de séculos. Sua própria maneira de pregar era nova e surpreendente. […] João falava somente a respeito dos Céus, do reino dos Céus e dos castigos do inferno” (1) ao anunciar a concretização das profecias.

O povo, impressionado com a autoridade moral do precursor, logo começou a se perguntar se não seria ele o próprio Messias, tão ansiado pelas almas retas. Mas ele negou categoricamente.

1 – Um rito ligado a uma missão

Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar as correias de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.

Querendo orientar as almas para o Salvador, João logo anunciou o verdadeiro sentido do seu batismo e a dádiva incomparavelmente maior que haveria de trazer o Sacramento que seria instituído por Jesus. De fato, pregava ele um batismo que, segundo considera São Tomás, “o batismo de João não era um Sacramento, mas uma espécie de sacramental que preparava para o Batismo de Cristo”. (2) Apesar de não haver na Sagrada Escritura nenhum mandato explícito a respeito do batismo de penitência, pois deveria durar pouco tempo, este rito provinha de Deus, que o recomendara a João em uma revelação privada (cf. Jo 1, 33).

Para administrá-lo, escolhera as águas do Jordão. E como veremos mais adiante, a escolha do local tinha uma razão muito mais profunda, relacionada com o Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de julho de 2014