O céu, “uma comunhão sem fim”

A Eucaristia é o céu na terra. E ainda, com mais propriedade, que “A Eucaristia é verdadeiramente um resquício do céu que se abre sobre a terra” A Santa Hóstia é uma brecha, uma janela, que nos mostra e nos faz degustar o céu!

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Bem sabemos que coisas sucederão ao homem ao final de sua vida na terra: a morte, o juízo e um destino eterno; estas etapas ou pórticos são chamados novíssimos. O destino eterno poderá ser o céu ou o inferno.

Quão saudável é pensar nestas tremendas e inevitáveis realidades! Diz o Eclesiástico “Pensa nos novíssimos e não pecarás eternamente”, ou seja, não te condenarás. Outra tradução do mesmo versículo da Bíblia assim reza: “Em todas tuas ações têm presente teu fim, e jamais cometerás pecado”. São noções afins e complementárias.

Pois sim, a meditação no céu deveria ocupar um espaço considerável em nossa mente e em nosso coração.

Ainda que o homem tenha sede de infinito e aspira à bem-aventurança, é verdade que está mais ao nosso alcance, nos é mais fácil, o temor do inferno que o desejo do céu. Nossa natureza tem horror ao sofrimento; mas no paraíso terreno, antes do pecado original, não éramos assim. Na realidade, tanto no plano inicial quanto no de herdeiros da culpa de Adão, está sempre vigente o desejar, tender e alcançar a meta para a qual fomos criados: a companhia e a visão eterna do Criador.

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A origem da Festa Corpus Christi

Por Padre Jorge Gustavo Antonini, EP. Em 11 de agosto de 1264, o Papa Urbano IV emitia a bula Transiturus de Hoc Mundo, pela qual determinava a solene celebração da festa de Corpus Christi em toda a Igreja. Diz o pontífice no texto da bula:

Ainda que renovemos todos os dias na Missa a memória da instituição desse Sacramento, estimamos todavia, conveniente que seja celebrada mais solenemente pelo menos uma vez ao ano para confundir particularmente os hereges; pois, na Quinta-feira Santa a Igreja ocupa-se com a reconciliação dos penitentes, a consagração do santo crisma, o lava-pés e muitas outras funções que lhe impedem de voltar-se plenamente à veneração desse mistério.”

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Eucaristia, nova e eterna Páscoa

A vigília pascal é a celebração central e mais solene do calendário litúrgico. É uma comemoração jubilosa de toda a história da salvação, na qual o mistério da nossa redenção é renovado

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Cerimônia de vigília pascal na Basílica Nossa Senhora do Rosário de Fátima dos Arautos

 

Na realidade, cada missa também torna esse mistério presente e completo. Mas naquela noite sagrada acontece a chamada “mãe de todas as vigílias” … e de toda a Eucaristia.

O que significa a palavra “Páscoa”? Significa “passagem”. Esta palavra se identifica com a passagem do povo de Israel da escravidão do Egito para a terra prometida, um sinal, por sua vez, da passagem da morte e do pecado para a nova vida em Cristo.

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A Eucaristia nos Salmos

Os Salmos têm uma eficácia especial para suscitar nas almas o desejo de todas as virtudes”, diz Santo Atanásio. De alguma maneira, todas as páginas da Bíblia possuem esse dom, mas de forma especial os Salmos, pois chegam facilmente a comover os corações e a inflamar sentimentos de piedade

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

No centro da Sagrada Escritura está o mistério da Encarnação. Por isso, todo o Antigo Testamento anseia e celebra o advento do esperado das nações, Jesus Cristo, o Senhor.

Após a Encarnação, e assim o será até a consumação dos séculos, a presença sacramental de Jesus em seu corpo e em seu sangue adoráveis, é uma constante na vida da Igreja; é assim que o mistério redentor se atualiza, nutrindo as almas com o viático necessário para chegar ao céu.

Não surpreende, pois, que encontremos nos Salmos numerosas referências, sempre implícitas, ao Sacramento do Altar. Vamos às citações.

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Igreja dedica o dia 2 de novembro à memória dos fiéis defuntos

No dia seguinte após a comemoração de Todos os Santos, a Igreja celebra a memória dos fiéis defuntos. Um dia especialmente reservado para dedicarmos nossas orações aos falecidos, sobretudo aos entes queridos, que padecem as chamas purgativas à espera da passagem da Igreja penitente (purgatório) para a Igreja Triunfante (Céu)

Ir. Jurandir Bastos, EP

No dia de Finados, não celebramos apenas a memória dos que se foram, mas a vida eterna e a ressurreição dos mortos. Assim deu-se com Nosso Senhor Jesus Cristo, morto e sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, antecipando de forma gloriosa o que no dia do Juízo haverá de acontecer a todos nós.

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Milagre Eucarístico: a Primeira Comunhão de Imelda

Com apenas 8 anos de idade entrou para o convento. Aos 10, recebeu o hábito de monja dominicana. Embora tivesse tão pouca idade, era uma freira em tudo exemplar nas atividades da vida religiosa. Entretanto, algo a intrigava: o fato de as pessoas receberem a Sagrada Comunhão e continuarem a viver


Consagrada a Nossa Senhora no próprio dia do nascimento

Essa angelical menina nasceu no ano de 1322 em Bolonha (Itália). Seu pai, Egano Lambertini, pertencia à alta nobreza e desempenhou cargos importantes como o de governador de Bréscia e o de embaixador na República de Veneza. A par de grande habilidade, prudência e valor militar, distinguiu-se também por sua profunda fé e amor aos pobres. Sua mãe, Castora, da nobre família Galuzzi, rogava com ardorosa fé a Nossa Senhora a graça de ter ao menos um filho.

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