A origem do Canto Gregoriano

A Santa Igreja comemora dia 03 a memória do Papa São Gregório Magno. Foi este grande Papa que reuniu e condensou os cânticos litúrgicos existentes até então, naquilo que hoje se chama de canto gregoriano e que tornou-se a voz oficial da Igreja

Ir. Alcidio Miranda, EP

Era meados do século VI, Roma vivia uma série de tragédias: bárbaros vindos do ocidente, tempestades climáticas intermináveis e a peste que assolava a população.

Em meio a trevas e tormentas Deus faz brilhar uma luz: um homem providencial seria proclamado Papa, assumindo corajosamente o trono de Pedro e conduzindo a Igreja e a Europa ao encontro de Cristo.

Continue lendo “A origem do Canto Gregoriano”

A Vós, ó Mãe, nossa gratidão


A Santa Igreja, em sua sabedoria, quis que o primeiro dia do ano fosse dedicado à Maternidade Divina de Nossa Senhora


Sob vosso patrocínio, ó Mãe, o ano civil se inicia, para indicar que tudo nos vem de Deus por vosso intermédio.

Nesse início de ano, Senhora, olhando para trás e vendo tudo o que no passado ano foi realizado, não podemos deixar de elevar para Vós os nossos corações, num preito de homenagem e de gratidão, reconhecendo que tudo o que foi feito, foi realizado por Vós.

É verdade que quisestes Vos servir para isso de instrumentos.  Instrumentos débeis e, helás, tantas vezes imperfeitos…

Instrumentos, entretanto, tornados necessários por vontade vossa, que deveriam dar tudo de si para a realização dessa obra, segundo o famoso lema de Santa Joana d’Arc: “Os homens lutam e Deus dará a vitória”.

Aqui depositamos, pois, Senhora, aos vossos pés, tudo que foi realizado, pedindo-Vos que apresenteis ao vosso Divino Filho todas essas atividades de modo que, abençoadas por Vós, contribuam efetivamente para o cumprimento da vossa promessa em Fátima:

“Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará!”

Consagração a Nossa Senhora em Alvorada/TO

No maravilhoso universo da Comunhão dos Santos, o mais insignificante de nossos atos, realizado na caridade, reverte em proveito de todos os fiéis

Ir. Carlos Eduardo, EP

Revmo. Padre Vanderlan Cunha dos Santos junto com os consagrados

Conforme ensina o Apóstolo, há na Santa Igreja uma íntima relação entre os seus membros: “Embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo” (Rm 12, 4-5), o Corpo Místico de Cristo.

Continue lendo “Consagração a Nossa Senhora em Alvorada/TO”

Essencial importância da fidelidade à graça para a vida espiritual

Foto: Arautos do Evangelho

Fidelidade à graça Se percorrermos os tratados de vida espiritual, veremos que o problema crucial para progredir no caminho da perfeição sobrenatural é a fidelidade às graças recebidas.

Afirma um grande teólogo de nossos dias, Pe. Antonio Royo Marín, O. P., em sua obra Teologia da Perfeição Cristã, que assim como nos seria impossível respirar sem o ar, sem a graça de Deus nos seria impraticável um único pequeno ato sobrenatural, por exemplo, um mero gesto de caridade para com o próximo. Desta forma, durante as 24 horas do dia, estamos recebendo graças de Deus que, como ao “moço rico” do Evangelho, convidam-nos a seguir Nosso Senhor! É preciso, isso sim, sermos fiéis a esse constante apelo divino.

Como consegui-lo?

Devemos inicialmente, ensina a Santa Igreja, desejar com docilidade recebermos as graças que podem nos transformar, cooperando com elas generosamente.

Deus, na economia normal de sua Providência, subordina as graças posteriores que Ele quer nos dar, ao bom uso que damos às anteriores. A simples infidelidade a uma graça pode cortar toda a sequência das que Deus nos daria sucessivamente, ocasionando uma perda de consequências imprevisíveis, como aconteceu com o “moço rico”.

Ainda segundo o Pe. Royo Marín, “no céu veremos como a imensa maioria das santidades frustradas — melhor dizendo, absolutamente todas elas — malograram por uma série de infidelidades à graça — talvez meramente veniais, mas plenamente voluntárias —, que paralisaram a ação do Espírito Santo, impedindo-O de levar a alma até o ápice da perfeição.”

Trecho do artigo “A Chave de Ouro” de Humberto Luís Goedert – Revista Arautos, nº7 – julho de 2002.

Comentar!