Igreja dedica o dia 2 de novembro à memória dos fiéis defuntos

No dia seguinte após a comemoração de Todos os Santos, a Igreja celebra a memória dos fiéis defuntos. Um dia especialmente reservado para dedicarmos nossas orações aos falecidos, sobretudo aos entes queridos, que padecem as chamas purgativas à espera da passagem da Igreja penitente (purgatório) para a Igreja Triunfante (Céu)

Ir. Jurandir Bastos, EP

No dia de Finados, não celebramos apenas a memória dos que se foram, mas a vida eterna e a ressurreição dos mortos. Assim deu-se com Nosso Senhor Jesus Cristo, morto e sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, antecipando de forma gloriosa o que no dia do Juízo haverá de acontecer a todos nós.

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A origem do Canto Gregoriano

A Santa Igreja comemora dia 03 a memória do Papa São Gregório Magno. Foi este grande Papa que reuniu e condensou os cânticos litúrgicos existentes até então, naquilo que hoje se chama de canto gregoriano e que tornou-se a voz oficial da Igreja

Ir. Alcidio Miranda, EP

Era meados do século VI, Roma vivia uma série de tragédias: bárbaros vindos do ocidente, tempestades climáticas intermináveis e a peste que assolava a população.

Em meio a trevas e tormentas Deus faz brilhar uma luz: um homem providencial seria proclamado Papa, assumindo corajosamente o trono de Pedro e conduzindo a Igreja e a Europa ao encontro de Cristo.

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Arautos do Evangelho: Esta é a “Consagração à Santíssima Virgem”, aberta a todos

O site ACI Stampa*, de Roma, publicou uma entrevista com o padre Carlos Werner, EP, tratando sobre a Consagração a Nossa Senhora

 

Cerimônia de Consagração a Nossa Senhora na Basílica dos Arautos de Evangelho em Caieiras/SP

Transcrevemos a seguir o artigo com a entrevista concedida pelo pe. Carlos Werner.

Em nossa sociedade tão secularizada, nota-se em muitas pessoas o desejo de aumentar sua devoção a Nossa Senhora. Para realizá-lo, os Arautos do Evangelho difundem amplamente a consagração à Santíssima Virgem como escravo de amor, segundo o conhecido método de São Luís Maria Grignion de Montfort. ACI Stampa aprofundou o assunto com o padre Carlos Werner, presidente da seção italiana dos Arautos do Evangelho.

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Vaticano: Papa Francisco vai receber anel do pescador e pálio esta terça-feira

Foto: Agência Ecclesia
Foto: Agência Ecclesia

Cidade do Vaticano, 18 mar 2013 – O Papa Francisco vai receber esta terça-feira o anel do pescador e o pálio, insígnias de autoridade, antes da missa de inauguração do seu pontificado, na Praça de São Pedro, que vai reunir dezenas de milhares de pessoas.

A cerimónia tem início marcado para as 09h30 locais (menos uma em Lisboa) e será concelebrada pelos cardeais e patriarcas orientais presentes em Roma, bem como os superiores gerais dos franciscanos e dos jesuítas.

O primeiro momento da celebração decorre sobre o túmulo de São Pedro, onde Francisco vai rezar em silêncio, com dez patriarcas das Igrejas Orientais católicas, saindo em procissão acompanhados por dois diáconos com o anel e o pálio ali colocados na noite de hoje.

A procissão até ao exterior vai decorrer ao som das ‘Laudes Regiae’ (louvor ao rei, em honra a Cristo), na qual se invocam vários santos, em particular os que foram Papas.

O anel do pescador (anulus piscatoris) faz parte das insígnias oficiais do Papa, enquanto sucessor do Apóstolo Pedro, pescador da Galileia, localidade israelita onde nasceu o discípulo de Jesus.

O decano (presidente) do Colégio Cardinalício, D. Angelo Sodano, colocará o anel na mão esquerda do novo Papa antes da missa, segundo o novo ritual aprovado por Bento XVI antes de renunciar ao pontificado.

O anel do pescador escolhido por Francisco é obra do italiano Enrico Manfrini, tem uma representação de São Pedro com as chaves e é feito em prata dourada, não em ouro.

A primeira referência documental a esta insígnia aparece no ano de 1256, numa carta de Clemente IV a um sobrinho, na qual declara que os Papas costumavam selar as suas cartas privadas com “o selo do pescador”.

Aquando da morte ou renúncia de um Papa, o anel é inutilizado, num gesto que hoje tem o significado de sublinhar que no período da Sé Vacante ninguém pode assumir prerrogativas próprias do bispo de Roma.

Durante a cerimónia, o Papa receberá ainda o pálio petrino (estola branca de lã com cruzes vermelhas que representam as chagas de Cristo), igual ao de Bento XVI, uma insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” usada pelos  bispos de Roma desde o século IV, que lhe vai ser imposta pelo cardeal protodiácono, D. Jean-Louis Tauran.

Uma representação de seis membros do Colégio Cardinalício vai simbolicamente prestar a sua “obediência” a Francisco; o gesto será repetido por representantes do resto da Igreja Católica na tomada de posse da catedral de Roma, a basílica de São João de Latrão, em data a definir.

A missa de início do “ministério petrino” decorre na Praça de São Pedro, onde estava o circo do imperador romano Nero, responsável pelo martírio do apóstolo, por volta do ano 64.

A celebração em latim vai contar a proclamação do evangelho em grego e orações em russo, árabe e chinês, entre outras línguas; 500 padres distribuirão a comunhão.

A Santa Sé anunciou que a missa não terá a presença de Bento XVI, Papa emérito, mas conta com delegações de outras Igrejas cristãs e religiões, além de chefes de Estado como o presidente português, Aníbal Cavaco Silva.

Entre os líderes religiosos conta-se o Patriarca ecuménico (Igreja Ortodoxa) de Constantinopla, Bartolomeu, o que acontece pela primeira vez desde o cisma que separou católicos e ortodoxos em 1054.

Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi eleito como novo Papa, na quarta-feira, e escolheu o nome de Francisco.

Octávio Carmo, enviado da Agência Ecclesia ao Vaticano

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Bento XVI: último dia do Pontificado em oração

Cidade do Vaticano, 28 fev (RV) – Termina nesta quinta-feira, 28, o pontificado de Bento XVI, que no último dia 11 anunciou a sua renúncia à Sé de Pedro.

Depois da audiência geral desta quarta, 27, quando diante de 150 mil fiéis na Praça São Pedro o Papa explicou que em seu Pontificado a Igreja viveu ‘momentos difíceis’ e que com sua renúncia ele ‘não desce da Cruz’, esta manhã Papa Ratzinger se despede dos cardeais que já estão em Roma para o conclave.

Como informou o Diretor da Sala de Imprensa, Padre Federico Lombardi, o dia de hoje será passado em oração e preparação para sua transferência a Castel Gandolfo. O “Papa emérito” deve passar 2 meses nesta residência, enquanto será reformado o mosteiro de clausura nos Jardins Vaticanos, onde passará a morar.

Às 16h55 (hora local), no pátio de São Damaso, Bento XVI recebe as honras de um piquete da Guarda Suíça. Saúda o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone e outros colaboradores, e no heliporto, recebe a saudação do Cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício.

Em sua chegada a Castel Gandolfo, às 17h15, o Papa será acolhido pelo Cardeal Giuseppe Bertello, Presidente do governo do Estado da Cidade do Vaticano, e por Dom Giuseppe Sciacca, Secretário. Também estarão lá o bispo da diocese de Albano, Dom Marcello Semeraro, e autoridades civis da cidade.

Em seguida, Bento XVI fará uma saudação aos fiéis, do balcão do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo.

Às 20h, começa a Sé Vacante. A Guarda Suíça que presta serviço em Castel Gandolfo cessará o serviço e a segurança do Papa Emérito estará a cargo da Gendarmaria do Vaticano.

O momento em que o Papa deixará o Vaticano, em helicóptero, rumo à residência de Castel Gandofo, poderá ser acompanhado no site da RV: http://www.radiovaticano.va, através do link “Vatican Player”. A transmissão das imagens será acompanhada pelo áudio original, em italiano. O evento está programado para as 16h30 locais (12h30 de Brasília).

(CM) – Rádio Vaticano

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Sairá a lume em Roma “O Inédito sobre os Evangelhos”, obra de Mons. João Scognamiglio Clá Dias

Roma (Segunda-feira, 19-11-2012, Gaudium Press) No próximo dia 28 de novembro, será lançado em Roma o livro “L’inedito sui Vangeli” (O inédito nos Evangelhos), de autoria de Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, Presidente da Associação Arautos do Evangelho.

A coleção “L’inedito sui Vangeli” é uma publicação conjunta internacional em quatro línguas da Librería Editrice Vaticana e os Arautos do Evangelho. Durante o ato será apresentado o Volume V da coleção -que comenta os Evangelhos dos domigos do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa, e das Solenidades do Senhor no Tempo Ordinário do Ano C, e o volume VI, que comenta os Evangelhos dos Domingos do Tempo Ordinário do Ano C.

O Padre José Francisco Hernández EP, Procurador Geral dos Arautos do Evangelho, fará a Saudação inicial, após a qual algumas personalidades eclesiásticas falarão sobre a obra, dentre elas estão o Cardeal Franc Rodé, prefeito emérito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, Dom Jean-Louis Brugès, arquivista e bibliotecário da Santa Romana Igreja, e Dom Giuseppe A. Scotti, presidente da LEV e da Fundação Vaticana Joseph Ratzinger.

“Encontramos caracterizada com frequência nestas páginas a solução aos problemas espirituais do homem do século XXI”, afirma o Cardeal Rodé na apresentação que faz do livro.

O coro dos Arautos do Evangelho oferecerá aos assistentes um “Momento musical”. (EPC)