Meditação para o Primeiro Sábado de março de 2014

I – Dois senhores que não admitem rivais

“Pobres sempre tereis entre vós” (Jo 12, 8), respondeu Jesus a Judas que, perplexo diante de um grande gasto de Maria Madalena, que ungiu os adoráveis pés do Salvador, perguntara: “Por que não se vendeu esse bálsamo por trezentos denários e não se deu o dinheiro aos pobres?” (Jo 12, 5).

Essa é a grande ansiedade que permeia as almas de povos e nações dos últimos tempos, ou seja, a frenética busca dos bens materiais. Ora, segundo os Doutores espirituais, tanto mais se dividem os homens, quanto mais se apegam a esses bens. Pelo contrário, tanto mais união, benquerença e paz há entre eles, quanto mais se entregam aos bens espirituais. São Tomás de Aquino se serve várias vezes desse elevado pensamento de Santo Agostinho: “Os bens espirituais podem ser possuídos ao mesmo tempo por muitos, não, porém, os bens corporais”.

Assim, quanto maior for o número dos que possuem os mesmos bens do espírito, tanto melhor será.

Eis a Liturgia de hoje a nos indicar uma profunda solução para as crises atuais: a da desgastada questão social e a da ameaçada economia mundial.

Quanto mais o coração humano se entrega intensamente a uma determinada coisa, mais se aparta das outras. Seguindo essa via, alguns santos alcançaram um alto grau de virtude, sobretudo ao abraçarem o exagero. São Francisco de Assis chega a fazer um matrimônio místico com a pobreza, e Santo Inácio de Loyola, ao partir para Jerusalém, depois de sua contemplação em Manresa, deixa na praia de Barcelona tudo quanto lhe haviam dado; leva consigo três companheiras: a Fé, a Esperança e a Caridade.

“Ninguém pode servir a dois senhores: Porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou há de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

O presente Evangelho faz parte do famoso Sermão da Montanha, do qual São Mateus transcreve as partes essenciais. Nele transparece a forte advertência do Divino Mestre contra o desvario dos que se afanam pelos tesouros deste mundo e acabam por se perder em meio às aflitivas preocupações da vida presente  (Leia mais aqui!).

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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de fevereiro de 2014

Meditação para o Primeiro Sábado de fevereiro de 2014

I – Refletindo sobre um verdadeiro mistério

Vamos então colocar-nos diante da perspectiva deste mistério. Porque há aspectos aos quais por mais que nos dediquemos, por mais que nos aprofundemos sempre terão significado acima e além de nossa inteligência.

Jesus está com seus quarenta dias de idade. Maria Santíssima O leva, juntamente com São José, numa viagem a Jerusalém e vão ao Templo. Esse Templo tinha sido reconstruído, não era o Templo original de Salomão; este tinha ido abaixo e, a estas alturas, ele se achava reconstruído por Zorobabel. Quando terminou de ser reconstruído, o povo chorava porque o Templo não era nem de longe o Templo de Salomão. O Templo de Salomão tinha ficado para a História; e esse novo Templo em que Nosso Senhor iria entrar era um muito inferior ao de Salomão. E o povo chorava porque via que aquele edifício sagrado não era como deveria ser. E Ageu — um profeta menor — dizia ao povo: “Por que chorais? Este Templo é muito mais belo e muito melhor do que o de Salomão”.

Qual era a razão pela qual Ageu dizia que aquele Templo era mais belo? — porque o Templo de Salomão não tinha conhecido o episódio que nós hoje vamos meditar, que é o episódio da Apresentação do Menino Jesus no Templo e da Purificação de Nossa Senhora. Essa entrada de Jesus e de Maria e de José nesse Templo, por mais pobre que fosse. Por mais pobres materialmente falando que possam ser esses três personagens, entretanto um é o Criador do Universo, outra é a Medianeira de todas as graças, outro é o Patriarca da Igreja (Leia mais aqui!).

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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de janeiro de 2014

Meditação para o Primeiro Sábado de novembro de 2013

Foto: Gustavo Kralj

I – A imensa felicidade do Paraíso Celeste

São Paulo declara aos Coríntios ter sido arrebatado ao Céu em certo momento de sua vida, e lá ter ouvido palavras impossíveis de serem transmitidas e menos ainda de poder explicá-las: “… foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras que não é possível a um homem repetir” (II Cor 12, 4).

De fato, para os místicos torna-se difícil externar suas experiências interiores, e daí bem podemos compreender o quanto faltaram a São Paulo os termos de comparação para relatar o que com ele se passara, pois, segundo o que ele mesmo havia dito anteriormente: “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem o que Deus preparou para aqueles que O amam” (I Cor 2, 9). Essa é a maravilha que nos aguarda no momento de ingressarmos na vida eterna. E esse deve ter sido um considerável motivo para São Paulo perseverar até a hora de seu martírio, apesar de ter ele visto então apenas reflexos do Absoluto que hoje contempla face a face. (Leia mais aqui!)

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de outubro de 2013

Meditação para o Primeiro Sábado de outubro de 2013

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Neste mês, celebramos a festa da Virgem Mãe Aparecida, nossa Padroeira. Ocasião propícia para meditarmos no milagre das Bodas de Caná, quando uma nova era na espiritualidade do gênero humano se inicia. Com o seu primeiro milagre público, além de conferir ao casamento um altíssimo significado, Jesus inaugura a mais excelente via para se obter o perdão e a graça: confiar na mediação e na onipotência suplicante de Maria.

Depois de chamar os seus primeiros seguidores, quis o Mestre operar algo para confirmá-los na fé, como o fizera com Natanael. Foi provavelmente por essa razão que Jesus “manifestou sua glória”, efetuando seu primeiro milagre nas Bodas de Caná, ou seja, para levar seus discípulos a crerem na divindade de sua origem e missão (Jo 2, 11).

E assim procedeu devido a uma suave e afetuosa súplica de sua Mãe. O Evangelho ressalta o importante papel de intercessora de Maria e deixa entrever seu maternal carinho para com os futuros Apóstolos ali presentes. Era o começo da realização da promessa feita por Jesus a Natanael, três dias antes: “Verás coisas maiores do que esta” (Jo 1, 50). Seu intuito de robustecer até tornar inabalável a fé daqueles que o acompanhavam só atingiu sua plenitude com a descida do Espírito Santo. Antes disso, apesar de todas as maravilhas operadas pelo Salvador, essa virtude continuou sendo débil e imperfeita em todos eles (Leia mais aqui!).

 Veja também: Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração

Mensagem dos coordenadores do Oratório da paróquia Nossa Senhora da Assunção de Bauru (SP)

Em setembro do ano passado a Cavalaria de Maria dos Arautos do Evangelho esteve realizando as Missões Populares na paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Bauru. Como fruto da missão, os participantes do Apostolado do Oratório se congregam na Missa do primeiro domingo do mês para a prática da Comunhão Reparadora ao Imaculado Coração de Maria.

Embora Nossa Senhora tenha pedido que a Comunhão Reparadora fosse feita no primeiro sábado de cada mês, Nosso Senhor revelou a ela que também se poderia cumprir com a devoção no primeiro domingo de cada mês:

— E quem não puder cumprir com todas as condições no sábado, não satisfará com os domingos? – Perguntou a religiosa.

— Será igualmente aceita a prática desta devoção no domingo seguinte ao primeiro sábado, quando os meus Sacerdotes, por justos motivos, assim o concederem às almas – Respondeu Nosso Senhor.

A respeito da paróquia Nossa Senhora da Assunção de Bauru, chegou-nos a seguinte mensagem:

Bom dia!

Somos da paróquia Nossa Senhora da Assunção de Bauru. Segue fotos da Missa onde recebemos uma doação da imagem de Nossa Senhora. A Missa é celebrada todo primeiro domingo do mês. Vai se completar um ano agora da visita de vocês.

Somos coordenadores aqui, onde temos 16 capelinhas atuantes e terço dos homens. Estaremos em Aparecida este final de semana com dois ônibus.

Att.

Ronaldo Luiz Turin Negrão

Seguem imagens da Celebração | Fotos: Ronaldo Luiz Turín Negrão

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Veja também: A Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados do mês